Mostrando postagens com marcador Definições de economia.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Definições de economia.. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de junho de 2009

Economia


Definições de economia.

Economia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Negociações no pregão presencial da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Decisões financeiras podem ser uma das muitas decisões econômicas que as pessoas fazem.

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí "regras da casa (lar)."[1]

Uma definição que captura muito da ciência econômica moderna é a de Lionel Robbins em um ensaio de 1932: "a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos."[2] Escassez significa que os recursos disponíveis são insuficientes para satisfazer todas as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema econômico. A disciplina assim definida envolve portanto o estudo das escolhas uma vez que são afetadas por incentivos e recursos.

As áreas da ciência econômica podem ser divididas e classificadas de várias formas e em vários tipos, inclusive:

Um dos usos da economia é explicar como as economias, como sistemas econômicos, funcionam e quais são as relações entre agentes econômicos na sociedade em geral. Métodos de análise econômica tem sido cada vez mais aplicados em campos de estudo que envolvem pessoas que tomam decisões em um contexto social, como crime,[3] educação,[4] a família, saúde, direito, política, religião,[5] instituições sociais, e guerra.[6]

No princípio

Adam Smith, autor da The Wealth of Nations (1776), geralmente tido como pai da economia moderna.

Apesar das discussões sobre produção e distribuição terem uma longa história, a ciência econômica no seu sentido moderno como uma disciplina separada é convencionalmente datada a partir da publicação de A Riqueza das Nações de Adam Smith em 1776.[7] Nesse trabalho, ele descreve a disciplina nesses exatos termos:

Economia política, considerada um ramo da ciência do estadista ou do legislador, propõe dois objetos distintos: primeiro, suprir renda ou produtos em abundância para o povo, ou, mais apropriadamente, possibilitar que provenham tal renda ou provento por si sós; e segundo, suprir o Estado ou Commonwealth com uma renda suficiente para os serviços públicos. Ela se propõe a enriquecer tanto o povo quanto o soberano. [8]

Smith se referia à disciplina como 'economia política', mas esse termo foi gradualmente substituído por ciência econômica (economics) depois de 1870.[9]

Raciocínio econômico

Ver artigo principal: Metodologia da economia

A economia enquanto uma disciplina contemporânea se fia em estilos rigorosos de argumentação. Os objetivos incluem a formulação de teorias que sejam mais simples, mais frutíferas e mais confiáveis do que outras teorias ou nenhuma teoria.[10] A análise pode começar com um simples modelo que propõe uma hipótese de uma variável a ser explicada por outra variável. Com frequência uma hipótese em economia é somente qualitativa, não quantitativa. Isto é, a hipótese implica a direção de uma mudança em uma variável, não o tamanho da mudança, para uma certa mudança de outra variável.[11] Para clareza de exposição, a teoria pode proceder com a suposição de ceteris paribus, isto é, mantendo constante outros termos explicatórios que não aquele em questão. Por exemplo, a teoria quantitativa da moeda prediz um aumento no valor nominal da produção a partir de um aumento da oferta de moeda, ceteris paribus.

A teoria econômica é aberta às críticas de que ela confia em suposições irrealistas, não-verificáveis ou altamente simplificadas.[12] Um exemplo é a suposição da maximização do lucro pelas firmas competitivas. Respostas de executivos a perguntas sobre os fatores que afetam as suas decisões podem mostrar nenhum cálculo desse tipo.

Áreas da Economia

As áreas da economia podem ser classificadas de várias formas, no entanto uma economia é geralmente analisada através da microeconomia ou da macroeconomia.

Microeconomia

Ver artigo principal: Microeconomia

A microeconomia examina o comportamento econômico dos agentes (inclusive indivíduos e firmas) e suas interações em mercados específicos, dadas a escassez e regulação governamental. Um determinado mercado pode ser para um produto, digamos, milho fresco, ou os serviços de um fator de produção, por exemplo, os serviços de um pedreiro. A teoria considera agregados de uma quantidade demandada por compradores e quantidade ofertada por vendedores para cada preço possível por unidade. A microeconomia une esses aspectos para descrever como o mercado pode atingir um equilíbrio em relação ao preço e a quantidade negociada ou responder a variações no mercado ao longo do tempo. Isso é geralmente referido como análise de oferta e demanda. As estruturas do mercado, como competição perfeita e monopólio, são examinadas como implicações para o comportamento e para a eficiência econômica. A análise frequentemente procede a partir da assunção simplificadora de que o comportamento em outros mercados permanece inalterada, (ceteris paribus), isto é, análise de equilíbrio parcial. A teoria do equilíbrio geral permite alterações em diferentes mercados e agrega todos os mercados, inclusive seus movimentos e interações em direção ao equilíbrio.[13][14]

Macroeconomia

Ver artigo principal: Macroeconomia

A macroeconomia, também conhecida como "cross-section", examina a economia como um todo, "de cima para baixo", para explicar amplos agregados e suas interações. Tais agregados incluem as medições do produto nacional bruto, a taxa de desemprego, e inflação dos preços e subagregados como o consumo todas e os gastos com investimento e seus componentes. Ela também estuda os efeitos da política monetária e política fiscal. Desde pelo menos os anos 1960, a macroeconomia tem sido caracterizada pela integração cada vez maior com a modelagem de base micro de setores, inclusive a racionalidade dos agentes, o uso eficiente da informação no mercado, e a competição imperfeita.[15] Isso tem abordado uma antiga preocupação sobre as inconsistências no desenvolvimentos da disciplina.[16] A análise macroeconômica também considera fatores que afetem o nível de crescimento da renda nacional no longo-prazo. Tais fatores incluem a acumulação de capital, mudança tecnológica e crescimento da força de trabalho. [17][18]

Campos relacionados, outras distinções e classificações

Desenvolvimentos recentes mais próximos da microeconomia incluem a economia comportamental e a economia experimental. Campos que fazem fronteira com outras ciências sociais incluem a geografia econômica, história econômica, teoria da escolha pública, economia cultural, e a economia institucional.

Outra forma de divisão da disciplina distingue dois tipos de economia. A economia positiva ("o que é") tenta explicar o comportamento ou o fenômeno econômico. A economia normativa ("o que deveria ser", com frequência quanto a políticas públicas) prioriza escolhas e ações por algum conjunto de critérios; tais prioridades refletem juízos de valor, inclusive a seleção dos critérios.

Outra distinção é feita entre a economia ortodoxa e a economia heterodoxa. Uma caracterização bastante ampla descreveria a economia ortodoxa como aquela que lida com o nexo "racionalidade-individualismo-equilíbrio" e a economia heterodoxa seria definida por um nexo "instituições-história-estrutura social".[19]

Os códigos de classificação JEL do Journal of Economic Literature fornece uma maneira ampla e detalhada de classificar e buscar por artigos em economia por assunto abordado. Uma classificação alternativa com entradas muitas vezes detalhadas por categorias mutuamente exclusivas é O Novo Palgrave: Um Dicionário de Economia.[20]

Métodos quantitativos e matemáticos

A ciência econômica como disciplina acadêmica frequentemente usa métodos geométricos, além de métodos literários. Outros métodos quantitativos e matemáticos também são frequentemente usados para análises rigorosas da economia ou de áreas dentro da economia. Tais métodos incluem os seguintes.

Economia matemática

Ver artigo principal: Economia matemática

A economia matemática se refere a aplicações de métodos matemáticos para representar a teoria econômica ou analisar problemas surgidos na economia. Esses métodos incluem cálculo e álgebra matricial. Autores citam suas vantagens na formulação e derivação de relações centrais em um modelo econômico com clareza, generalidade, rigor, e simplicidade.[21] Por exemplo, o livro de Paul Samuelson Fundamentos da Análise Econômica (1947) identifica uma estrutura matemática comum através de vários campos da disciplina.

Econometria

Ver artigo principal: Econometria

A econometria aplica métodos matemáticos e estatísticos para analisar dados relacionados com modelos econômicos. Por exemplo, uma teoria pode levantar a hipótese de que pessoas com mais educação irão ter renda mais alta, na média, do que uma pessoa com menos educação, mantido o resto constante. Estimativas econométricas podem delimitar a magnitude e a significância estatística da relação. A econometria pode ser usada para tecer generalizações quantitativas. Essas incluem testar ou refinar uma teoria, descrever uma relação de variáveis no passado e prever variáveis futuras.[22]

Contas nacionais

Ver artigo principal: Contas nacionais

A contabilidade nacional é um método para listar a atividade econômica agregada de uma nação. As contas nacionais são sistemas contábeis de partidas dobradas que fornecem informações detalhadas sobre a atividade econômica de um país. Essas incluem o produto nacional bruto (PNB), que fornece estimativas para o valor monetário da produção e da renda por ano ou por trimestre. O PNB permite que se acompanhe a performance de uma economia e seus componentes ao longo de ciclos econômicos ou períodos históricos. Dados de preços pedem permitir a distinção entre valores reais e nominais, isto é, corrigir totais monetários para refletir as variações nos preços ao longo do tempo.[23][24] As contas nacionais também incluem aferições do estoque de capital, riqueza de uma nação, e fluxos internacionais de capital.[25]

Campos seletos

[editar] Economia da agricultura

A economia da agricultura é uma das mais antigas e mais bem estabelecidas áreas da economia. É o estudo das forças econômicas que afetam o setor agrícola e o impacto do setor agrícola no resto da economia. É uma área da economia que, graças à necessidade de se aplicar a teoria microeconômica a situações complexas do mundo real, tem contribuído com avanços importantes de aplicação mais geral; o papel do risco e da incerteza, o comportamento das famílias e as ligações entre direito de propriedade e incentivos. Mais recentemente áreas como o comércio internacional de commodities e meio-ambiente tem recebido grande atenção. [26]

Crescimento e economia do desenvolvimento

Gráfico do PNB per capita por região ao longo dos últimos 2000 anos. O PNB per capita é uma forma resumida de se medir o desenvolvimento econômico no longo-prazo.

A economia do desenvolvimento estuda fatores que explicam o crescimento econômico – o aumento na produção per capita de um país ao longo de um extenso período de tempo. Os mesmos fatores são usados para explicar diferenças no nível de produção per capita entre países. Fatores muito estudados incluem a taxa de investimento, crescimento populacional, e mudança tecnológica. Que estão representados em formas empíricas e teóricas (como no modelo de crescimento neoclássico) e na contabilidade do crescimento.[27][28] O campo distinto da economia do desenvolvimento examina aspectos econômicos do processo de desenvolvimento em países de baixa renda focando em mudanças estruturais, pobreza, e crescimento econômico. Abordagens em economia do desenvolvimento frequentemente incorporam fatores políticos e sociais.[29][30]

Sistemas econômicos

Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico. Um sistema econômico de uma sociedade é a unidade de análise. Entre sistemas contemporâneos em diferentes partes do espectro organizacional são os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamente em empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão as economias mistas. Um elemento comum é a interação de influências políticas e econômicas, amplamente descritas como economia política. Sistemas econômicos comparados é a área que estuda a performance e o comportamento relativos de diferentes economias ou sistemas.[31][32]

Economia do meio-ambiente

Ver artigo principal: Economia do meio-ambiente

A economia do meio-ambiente está preocupada com assuntos relativos à degradação, recuperação ou preservação do meio-ambiente. Em particular, public bads da produção ou do consumo, como a poluição do ar, podem levar à falhas de mercado. A disciplina considera como políticas públicas podem ser usadas para corrigir tais falhas. Opções incluem regulação que reflita uma análise de custo-benefício ou soluções de mercado que alterem incentivos como multas por emissão ou redefinição de direitos de propriedade.[33][34] A economia do meio-ambiente não deve ser confundida com novas escolas de pensamento econômico referidas como Economia ecológica.

Economia financeira

Ver artigo principal: Economia financeira

A economia financeira, muitas vezes chamada simplesmente de finanças, está preocupada com a alocação dos recursos financeiros em um ambiente de risco (ou incerteza). Assim, seu foco está na operação dos mercados financeiros, na avaliação de preços de ativos financeiros, e na estrutura financeira das empresas.[35]

Teoria dos jogos

Ver artigo principal: teoria dos jogos

A teoria dos jogos é um ramo da matemática aplicada que estuda as interações estratégicas entre agentes. Nos jogos estratégicos, agentes escolhem estratégias que irão maximizar suas vantagens, dadas as estratégias que os outros agentes escolherem. Ela fornece uma abordagem que envolve modelagem formal para situações sociais em que os tomadores de decisão interagem com outros agentes. A teoria dos jogos generaliza abordagem de maximização desenvolvidas para analisar mercados como o modelo de oferta e demanda. O campo de estudo remonta ao clássico de 1944 Teoria dos Jogos e Comportamento Econômico de John von Neumann e Oskar Morgenstern, que encontrou aplicações significativas em muitas áreas fora da economia propriamente dita, inclusive formulações em estratégia nuclear, ética, ciência política, e teoria evolucionária.[36]

Organização industrial

A organização industrial estuda o comportamento estratégico das firmas, a estrutura dos mercados e suas interações. As estruturas comuns do mercado incluem competição perfeita, competição monopolística, várias formas de oligopólio e monopólio.[37]

Economia da informação

Ver artigo principal: economia da informação

A economia da informação examina como a informação (ou sua falta) afeta o processo decisório econômico. Um importante foco da disciplina é o conceito de assimetria de informação, onde um participante possui mais ou melhor informação que a outra. A existência da assimetria de informação abre espaço para o surgimento de problemas como risco moral e seleção adversa estudada na teoria dos contratos. A economia da informação tem relevância em muitas áreas como finanças, seguros, direito, e processo decisório em condições de risco e incerteza.

Economia internacional

Ver artigo principal: comércio internacional

O comércio internacional estuda os determinantes dos fluxos de bens e serviços através das fronteiras internacionais. Finanças internacionais é uma área de estudo na macroeconomia que examina os fluxos de capital através das fronteiras internacionais e os efeitos desses movimentos nas taxas de câmbio. O aumento do comércio de bens, serviços e capitais entre países é um dos maiores efeitos da globalização contemporânea.

A primeira teoria de comércio internacional (teoria clássica de comércio internacional) foi formulada no início do século XIX por David Ricardo, também sendo conhecida por Teoria das Vantagens Comparativas ou Princípio das Vantagens Comparativas.

Economia do trabalho

Ver artigo principal: Economia do trabalho

A economia do trabalho procura entender o funcionamento do mercado e a sua dinâmica relacionada ao trabalho. Os mercados de trabalho funcionam através das interações entre trabalhadores e empregadores. A economia do trabalho observa os ofertantes de força-de-trabalho (trabalhadores), seus demandantes (empregadores) e tenta entender os padrões resultantes de salários e outras rendas do trabalho, de emprego e desemprego. Usos práticos incluem a assistência na formulação de políticas de pleno emprego.[38]

Economia e direito

Ver artigo principal: Economia e direito

Economia e direito, ou a análise econômica do direito, é uma abordagem da teoria do direito que aplica métodos da economia ao direito. Inclui o uso de conceito econômicos para explicar os efeitos de normas legais a fim de determinar quais normas são economicamente eficientes e para prever quais normas o serão.[39][40] O artigo seminal de Ronald Coase "The Problem of Social Cost", publicado em 1961, sugeriu que direitos de propriedade bem definidos poderiam superar os problemas das externalidades. Desde que os custos de transação se aproximassem de zero, acordo mutuamente benéficos regulariam quem arcaria com o custo da externalidade.[41]

Economia gerencial

Ver artigo principal: Economia gerencial

A economia gerencial aplica análise microeconômica para especificar decisões nas organizações. Ela se aproveita pesadamente de métodos quantitativos como pesquisa operacional e programação e também de métodos estatísticos como a regressão ausentes a certeza e informação perfeita. Um tema unificador é a tentativa de otimizar decisões de negócios, inclusive minimização de custo por unidade e maximização de lucro, dados os objetivos da firma e limitações impostas pela tecnologia e condições de mercado.[42][43]

Finanças públicas

Ver artigo principal: Finanças públicas

Finanças públicas é o ramo da economia que lida com os gasto e receita dos orçamentos das entidades do setor público, geralmente o governo. O campo aborda questões como incidência fiscal (quem realmente paga um imposto), análise custo-benefício de programas do governo, efeitos na eficiência econômica e distribuição de renda de diferentes tipos de gastos e impostos e políticas fiscais. Essa última, um aspecto da teoria da escolha pública, modela o comportamento do setor público de forma análoga à microeconomia, envolvendo interações de eleitores, políticos e burocratas interessados em si mesmos.[44]

Economia do bem-estar

Ver artigo principal: Economia do bem-estar

A economia do bem-estar é um ramo da economia que usa técnicas microeconômicas para determinar simultaneamente eficiência de alocação dentro de uma economia e a distribuição de renda associada a ela. Ela tenta medir o bem-estar social examinando as atividades econômicas dos indivíduos que compõem a sociedade.[45]

Conceitos econômicos

Possibilidades de produção, custo de oportunidade e eficiência

Problemas comuns em diferentes tipos de sistemas econômicos incluem:

Uma ferramenta analítica para lidar com esses problemas e a fronteira de possibilidade de produção (FPP). No caso mais simples, uma economia produz apenas dois bens. Então a FPP é uma tabela ou gráfico (como mostrado abaixo) que mostra as diferentes quantidades de dois bens. A tecnologia e os insumos (como terra, capital, e trabalho) são tidos como "dados".

Production Possibility Curve

O ponto A no gráfico, por exemplo, mostra que FA de comida e CA de computadores podem ser produzidos quando a produção é eficiente. Assim como FB de comida e CB de computadores (ponto B).

Cada ponto na curva mostra um maximal produção potencial total máximo para a economia, que é a produção máxima de um bem, dada uma quantidade de produção do outro bem. A escassez é representada na figura pelas pessoas poderem querer mas não poderem consumir além da FPP. Se a produção de um bem aumenta, a produção do outro diminui, numa proporção inversa. Isso ocorre porque uma maior produção de um bem requer a transferência de insumos da produção do outro bem, diminuindo-a. A inclinação da curva em um ponto fornece o trade-off entre os dois bens. Ele mede quanto uma unidade adicional de um bem custa em unidades proporcionais do outro bem, um exemplo de custo de oportunidade. O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha".[47] Ao longo da FPP, escassez significa que escolher mais de um bem implica iver com menos do outro. Ainda assim, numa economia de mercado, o movimento ao longo da curva também pode ser descrito como uma escolha que 'vale o custo' para os agentes.

Por construção, cada ponto na curva mostra a eficiência produtiva, por maximizar a produção para um total de insumos dados. Um ponto "dentro" da curva é possível e representa ineficiência produtiva (uso de insumos com desperdício), no sentido de que a produção de um ou ambos os bens poderia aumentar movendo-se no sentido nordeste em direção a um ponto na curva. Um exemplo de uma ineficiência pode ser de uma alta taxa de desemprego durante uma recessão. Estar na curva pode ainda não satisfazer completamente a eficiência alocativa se a curva não consistir de um mix de produtos que os consumidores queiram.[48]

Em coerência com os problemas econômicos comuns citados acima, muito da economia aplicada em políticas públicas está preocupada em determinar como a eficiência de uma economia pode ser aumentada.[49] A atividade de reconhecer a realidade da escassez para então descobrir como organizar a sociedade para ter o uso mais eficiente dos recursos, foi descrita como a "essência da economia", onde a disciplina "faz a sua contribuição ímpar".[50]

Especialização, divisão do trabalho e ganhos com o comércio

A especialização na produção é uma característica intrínseca da organização econômica. Sua contribuição para a eficiência econômica e para o progresso tecnológico é evidente. O que inclui diferentes tipos de produção dentre fazendas, fábricas, fornecedores de serviços, economias, etc. Dentre cada um desses sistemas produtivos pode haver:

  • uma correspondente divisão do trabalho onde cada trabalhador é responsável por uma tarefa distinta e especializada como parte do esforço produtivo,
  • correspondentemente diferentes tipos de capital fixo e usos diferenciados da terra.[51][52][53]

A Riquezas das Nações (1776), de Adam Smith discute notavelmente os benefícios da divisão do trabalho. Como indivíduos podem melhor aplicar o seu trabalho ou qualquer outro recurso, é um tema central em todo o primeiro livro da obra. Smith afirmava que um indivíduo investiria recursos, por exemplo, terra e trabalho, de forma a obter um lucro máximo. Consequentemente, todos os usos dos recursos devem render uma taxa igual de retorno (ajustada pela variação do risco associado a cada atividade), caso contrário, ocorreria uma realocação. Esse idéia, escreveu George Stigler, é a proposição central da teoria econômica. O economista francês Turgot teve a mesma idéia em 1766.[54]

Em termos mais gerais, a teoria diz que, incentivos do mercado, inclusive preços da produção e dos insumos de produção, selecionam a alocação dos fatores de produção através da vantagem comparativa, isto é, de forma que os insumos (relativamente) mais baratos são empregados para manter baixo o custo de oportunidade de um tipo de produto. No processo, a produção agregada aumenta como um efeito colateral.[55] Tal especialização da produção cria oportunidades para ganhos de comércio em que os detentores dos recursos se beneficiam do comércio vendendo um tipo de produto por outros bens de maior valor. Uma medida dos ganhos de comércio é o aumento na produção (formalmente, a soma do acréscimo excedente do consumidor e dos lucros do produtor) advindos da especialização na produção e do consequente comércio.[56][57][58]

Oferta e demanda

Ver artigo principal: Oferta e demanda
Ficheiro:Supply-demand-right-shift-demand.svg
O modelo de oferta e demanda descreve com os preços variam de acordo com o equilíbrio entre a disponibilidade e a demanda por um bem. O gráfico mostra um aumento (isto é, expansão) na demanda de D1 para D2 junto com o consequente aumento no preço e na quantidade para se atingir um novo equilíbrio na curva de oferta (S).

A teoria de oferta e demanda é um princípio que organiza e explica os preços e as quantidades de bens vendidos e as mudanças em uma economia de mercado. Na teoria microeconômica, ela se refere à determinação do peço e da quantidade produzida em um mercado perfeitamente competitivo. Esse é o ponto de partida para a modelagem de outras estruturas de mercado (como monopólio,oligopólio e competição monopolística) e para outras abordagens teóricas.

Para um dado mercado de commodity, a demanda mostra a quantidade que todos os possíveis compradores estariam preparados para comprar a cada unidade do bem. A demanda é frequentemente representada usando uma tabela de dados ou um gráfico relacionando preço à quantidade demandada (ver figura) - a obtenção desses dados é tarefa da econometria. A teoria da demanda descreve os consumidores individuais como entes "racionais" que escolhem a quantidade "melhor possível" de cada bem, dados, renda, preferências, gastos, etc. Uma expressão para isso é 'maximização da utilidade restringida' (com a renda "restringindo" a demanda). Aqui, 'utilidade' se refere à relação de preferências (hipotética) dos consumidores individuais. A utilidade e a renda são então usadas para modelar as propriedades assumidas sobre o efeito de uma mudança de preço na quantidade demandada. A lei da demanda diz que, em geral, o preço e a quantidade demandada em uma dado mercado estão inversamente relacionadas. Em outras palavras, quanto mais alto for o preço de um produto, menos pessoas estarão dispostas ou poderão comprá-lo (tudo o mais inalterado). Quando o preço de uma commodity sobe, o poder de compra geral diminui (o efeito renda) e os consumidores tendem a consumir bens mais baratos (o efeito substituição). Outros fatores também podem afetar a demanda. Por exemplo, um aumento na renda desloca a curva da demanda em direção oposta à origem, como na figura.

Oferta é a relação entre o preço de um bem e a quantidade disponível para venda pelos fornecedores em um dado preço. A oferta também é normalmente representada por uma tabela ou um gráfico relacionando o preço à quantidade ofertada. Assume-se que os produtores sejam maximizadores de lucro, o que significa que eles devem produzir a quantidade que irá dar-lhes o maior lucro possível. A Oferta é geralmente representada como uma elação diretamente proporcional entre preço e quantidade oferta (tudo o mais inalterado). Em outras palavras, quanto maior for preço pelo qual uma mercadoria pode ser vendida, mais produtores irão produzi-la. O preço alto incentiva a produção. Em um preço abaixo do equilíbrio, há uma falta de bens ofertados em comparação com a quantidade demandada pelo mercado. Isso faz com que o preço caia. O modelo de oferta e demanda prediz que para curvas de oferta e demanda dadas, o peço e quantidade irão se estabilizar no preço em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Esse ponto é a intersecção das curvasno gráfico acima, o equilíbrio do mercado.

Para uma determinada quantidade de um bem, o ponto do preço na curva da demanda indica o valor ou a utilidade marginal[59] para os consumidores para aquela unidade de produto. Ela mede a quantia que um consumidor estaria preparado para pagar por aquela correspondente unidade do bem. O ponto do preço na curva de oferta mede o custo marginal, o aumento no custo total para o ofertante para aquela específica unidade do bem. O preço na situação de equilíbrio é determinado via oferta e demanda. Em mercados perfeitamente competitivos, a oferta e a demanda traduzem o custo e o valor no equilíbrio.[60]

A oferta e demanda também pode ser usada para modelar a distribuição de renda ou a dos fatores de produção, inclusive capital e trabalho, através dos mercados de fatores. No mercado de trabalho, por exemplo, a quantidade de trabalho empregada e o preço do trabalho (a taxa de salário) são modelados pela demanda por trabalho (pelas firmas etc. para produzir) e pela oferta de trabalho (dos trabalhadores).

A oferta e demanda também são usadas para explicar o comportamento dos mercados perfeitamente competitivos, mas sua utilidade como padrão de performance se estende para qualquer tipo de mercado. A oferta e demanda também pode ser generalizada para explicar variáveis macroeconômicas em uma economia de mercado, por exemplo, quantidade total produzida e o nível geral de preços.

Preços e quantidades

Ver artigos principais: Preço, Preços e quantidades.

Na análise de oferta e demanda, preço, a taxa dada de troca or um bem, coordena as quantidades produzida e consumida.

Preço e quantidade tem sido descritos como as características mais diretamente observáveis de um bem produzido no mercado.[61] Oferta, demanda e equilíbrio de mercado são construções teóricas que vinculam preço e quantidade. Mas traçar os efeitos dos fatores que de acordo com a teoria alteram a oferta e a demanda - e através delas, preço e quantidade - é um exercício cotidiano da microeconomia e macroeconomia aplicadas. A teoria econômica pode especificar sob que circunstâncias os preços servem como um aparato comunicação eficiente para regular a quantidade.[62] Uma aplicação no mundo real pode ser tentar medir quanto as variáveis que alteram a oferta e a demanda afetam o preço e a quantidade.

A teoria elementar da oferta e demanda prediz que o equilíbrio será alcançado, mas não a velocidade de ajuste que pode ser provocado por alterações na oferta e/ou demanda.[63] Em muitas áreas, alguma forma de "inércia" do preço é postulada para explicar porque quantidades - e não preços - sofrem ajustes no curto prazo, devido a alterações tanto no lado da oferta quanto no da demanda. Isso inclui análises-padrão de ciclos econômicos na macroeconomia. A análise frequentemente gira em torno de identificar as causas para essa inércia e suas implicações para que se alcance o equilíbrio de longo prazo previsto pela teoria. Exemplos em mercados específicos incluem níveis de salário nos mercados de trabalho e preços estabelecidos e mercados que se desviam da competição perfeita.

Outra área da economia considera se os mercados levar em consideração de maneira adequada todos os benefícios e custos sociais. Uma externalidade ocorre quando há custos ou benefícios sociais significativos advindos da produção ou do consumo que não são refletidos nos preços de mercado. Por exemplo, a poluição do ar pode ser considerada uma externalidade negativa e educação pode ser uma externalidade positiva. Os governos, no papel de um planejador social benevolente, frequentemente estabelecem impostos ou estringem a venda de bens que geram externalidades negativas e fornecem subsídios ou de alguma forma promovem a compra de bens que causam externalidades positivas com o intuito de corrigir distorções nos preços causadas por essas expternalidades.[64]

Marginalismo

Ver artigo principal: Marginalismo

A teoria econômica marginalista, tal como acima, descreve os consumidores como agentes que almejam alcançar a posição mais desejada, sujeita a restrições inclusive renda e riqueza. Ela descreve os produtores como agentes que buscam a maximização do lucro e sujeitos às suas próprias restrições (inclusive à demanda pelos bens produzidos, tecnologia e o preço dos insumos). Assim, para um consumidor, no ponto onde a utilidade marginal de um bem alcança zero, não há mais incremento no consumo desse bem. De forma análoga, um produtor compara a receita marginal contra o custo marginal de um bem, com a diferença sendo o lucro marginal. No ponto onde o lucro marginal alcança zero, cessa o aumento na produção do bem. Para o movimento em direção ao equilíbrio e para mudanças no equilíbrio, o comportamento também muda "na margem" - geralmente mais-ou-menos de algo, ao invés de tudo-ou-nada.

Condições e considerações relacionadas se aplicam de forma mais geral a qualquer tipo de sistema econômico, baseados no mercado ou não, onde existe escassez.[65] A escassez é definida pela quantidade de bens produzíveis ou comerciáveis, tanto necessários quanto desejados, maior do que capacidade de produção.[66] As condições são em forma de restrições à produção de fatores finitos disponíveis. Tais restrições dos recursos descrevem um menu de possibilidades de produção. Para consumidores ou outros agentes, as possibilidades de produção e a escassez implicam que, mesmo que os recursos sejam plenamente utilizados, existem trade-offs, quer de rabanetes para cenouras, tempo livre por salário ou consumo presente por consumo futuro. A noção marginalista de custo de oportunidade é um instrumento para medir o tamanho do trade-off entre alternativas competidoras. Tais custos, refletidos nos preços, são usados para prever as reações á política pública, mudanças ou distúrbios em uma economia de mercado. Também são usadas para avaliar a eficiência econômica. De forma parecida, em uma economia planejada, relações de preço-sombra devem ser satisfeitas para um uso eficiente dos recursos.[67] Nesse caso também, o marginalismo pode ser usado como ferramenta, tanto para modelar unidades ou setores de produção quanto em relação aos objetivos do planejador central.

História e escolas de pensamento

Pensamento econômico antigo

Ver artigo principal: Pensamento econômico antigo

O pensamento econômico na Antiguidade remonta às civilizações mesopotâmicas, Grega, Romana, Indiana, Chinesa, Persa e àrabe. Dentro os autores mais notáveis estão Aristóteles, Chanakya, Qin Shi Huang, Tomás de Aquino e Ibn Khaldun. Joseph Schumpeter considerou inicialmente a escolástica tardia do período que vai do século XIV ao XVII como a "que chega mais perto do que qualquer outro grupo de ser os 'fundadores' da economia científica quanto às teoria monetária, de juros e do valor dentro de uma perspectiva das leis naturais.[68] Depois de descobrir a obra Muqaddimah de Ibn Khaldun, no entanto, Schumpeter mais tarde considerou Ibn Khaldun o mais próximo antecedente da economia moderna,[69] uma vez que muitas das suas teorias econômicas não eram conhecidas na Europa até épocas modernas.[70]

Dois outros grupos, mais tarde chamados de ' mercantilistas e 'fisiocratas', influenciaram mais diretamente o desenvolvimento subsequente da disciplina. Ambos os grupos estavam associados com a ascensão do nacionalismo econômico e do capitalismo moderno na Europa. O mercantilismo era uma doutrina econômica que floresceu do século XVI ao XVIII através de uma prolífica literatura de panfleto quer de autoria de mercantes ou estadistas. Defendiam a idéia de que a riqueza de uma nação dependia da sua acumulação de ouro e prata. Nação que não tinham acesso à minas poderiam obter ouro e prata através do comércio internacional apenas se vendessem bens ao exterior e restringissem as importações que não fossem de ouro e prata. A doutrina advogava a importação de matérias-primas baratas para serem transformadas em produtos manufaturados destinados à exportação e também o intervencionismo estatal no sentido de impor tarifas protecionistas à importação de produtos manufaturados e a proibição de manufaturas nas colônias.[71][72]

Os fisiocratas, um grupo de pensadores e escritores franceses do século XVIII, desenvolveram a idéia da economia como um fluxo circular. Adam Smith descreveu esse sistema com "todas as suas imperfeições" como "talvez a mais pura aproximação da verdade que já foi publicada" no assunto. Os fisiocratas acreditavam que somente a produção agrícola gerava um claro excedente sobre o custo, de forma que a agricultura constituía a base de toda riqueza. Assim, eles se opunham às políticas mercantilistas de promoção das manufaturas e do comércio em detrimento da agricultura, inclusive tarifas de importação. Advogavam a substituição do complexo e custoso sistema de arrecadação de tributos por um único imposto sobre a renda dos proprietários de terra. Variações sobre tal imposto fundiário foram retomadas por economistas posteriores (inclusive Henry George um século mais tarde) como uma fonte de receita que não distorcia tanto a economia. Como reação ás copiosas regulamentações mercantilistas, os fisiocratas defendiam uma política de laissez-faire, que consistia numa intervenção estatal mínima na economia.[73][74]

Economia clássica

Ver artigo principal: Economia clássica

A publicação da obra A Riqueza das Nações de Adam Smith em 1776, tem sido descrita como o "efetivo nascimento da economia como uma disciplina separada."[75] O livro identificava o trabalho, a terra e o capital como os três fatores de produção e maiores contribuidores para a riqueza de uma nação. Para Smith, a economia ideal seria um sistema de mercado auto-regulador que automaticamente satisfaria as necessidades econômicas da população. Ele descreveu o mecanismo de mercado como uma "mão invisível" que leva todos os indivíduos, na busca de seus próprios interesses, a produzir o maior benefício para a sociedade como um todo. Smith incorporou algumas das idéias dos fisiocratas, inclusive o laissez-faire, nas suas próprias teorias econômicas, mas rejeitou a idéia de que somente a agricultura era produtiva.

Na sua famosa analogia da mão invisível, Smith argumentou em favor da noção, aparentemente paradoxal de que os mercados competitivos tendem a satisfazer às necessidades sociais mais amplas, apesar de ser guiado por interesses-próprios. A abordagem geral que Smith ajudou a formular foi chamada do economia política e mais tarde de economia clássica e incluiu nomes notáveis como Thomas Malthus, David Ricardo e John Stuart Mill, que escreveram de 1770 a 1870, aproximadamente.[76]

Enquanto Adam Smith enfatizou a produção de renda, David Ricardo na sua distribuição entre proprietários de terras, trabalhadores e capitalistas. Ricardo enxergou um conflito inerente entre proprietários de terras e capitalistas. Ele propôs que o crescimento da população e do capital, ao pressionar um suprimento fixo de terras, eleva os aluguéis e deprime os salários e os lucros.

Thomas Robert Malthus usou a idéia dos retornos decrescentes para explicar as baixa condições de vida na Inglaterra. De acordo com ele, a população tendia a crescer geometricamente sobrecarregando a produção de alimentos, que cresceria aritmeticamente. A pressão que uma população crescente exerceria sobre um estoque fixo de terras significa produtividade decrescente do trabalho, uma vez que terras cada vez menos produtivas seriam incorporadas à atividade agrícola para suprir a demanda. O resultado seria salários cronicamente baixos, que impediriam que o padrão de vida da maioria da população se elevasse acima do nível de subsistência. Malthus também questionou a automaticidade da economia de mercado para produzir o pleno emprego. Ele culpou a tendência da economia de limitar o gasto por causa do excesso de poupança pelo desemprego, um tema que ficou esquecido por muitos anos até que John Maynard Keynes a reviveu nos anos 1930.

No final da tradição clássica, John Stuart Mill divergiu dos autores anteriores quanto a inevitabilidade da distribuição de renda pelos mecanismos de mercado. Mill apontou uma diferença dois papéis do mercado: alocação de recursos e distribuição de renda. O mercado pode ser eficiente na alocação de recursos mas não na distribuição de renda, ele escreveu, de forma que seria necessário que a sociedade intervenha.

A teoria do valor foi importante na teoria clássica. Smith escreveu que "o preço real de qualquer coisa... é o esforço e o trabalho de adquiri-la" o que é influenciado pela sua escassez. Smith dizia que os aluguéis e os salários também entravam na composição do preço de uma mercadoria.[77] Outros economistas clássicos apresentaram variações das idéias de Smith, chamada 'Teoria do valor-trabalho'. Economistas clássicos se focaram na tendência do mercado de atingir o equilíbrio no longo prazo.

Economia marxiana

Ver artigo principal: Economia marxiana
The Marxist school of economic thought comes from the work of German economist Karl Marx.

A economia marxista, mais tarde chamada marxiana, descende da economia clássica, em particular da obra de Karl Marx. O primeiro volume da obra-prima de Marx, O Capital, foi publicada em alemão em 1867. Nela, Marx foca na teoria do valor-trabalho e o que ele considera a exploração do trabalho pelo capital. Assim, a teoria do valor-trabalho, além de ser uma simples teoria dos preços, se transformou em um método para medir a exploração do trabalho num sistema capitalista,[78][79] apesar de disfarçadas pela economia política "vulgar".[80][81]

Economia neoclássica

Ver artigo principal: Economia neoclássica

Um corpo teórico mais tarde chamado de 'economia neoclássica' ou 'economia marginalista' se formou entre 1870 e 1910. A expressão economics foi popularizada na língua inglesa por economistas neoclássicos como Alfred Marshall, como substituto para 'economia política'. A economia neoclássica sistematizou a oferta e demanda como determinantes conjuntos do preço e da quantidade transacionada em um equilíbrio de mercado, afetando tanto a alocação da produção quanto a distribuição de renda. Ela dispensou a teoria do valor-trabalho em favor da teoria do valor-utilidade marginal no lado da demanda e uma teoria mais geral de custos no lado da oferta.[82]

Na microeconomia, a economia neoclássica diz que os incentivos e os custos tem um papel importante no processo de tomada de decisão. Um exemplo imediato disso é a teoria do consumidor da demanda individual, que isola como os preços (enquanto custos) e a renda afetam a quantidade demandada. Na macroeconomia é refletida numa antiga e duradoura síntese neoclássica com a macroeconomia keynesiana.[83][84]

A economia neoclássica é a base do que hoje é chamada economia ortodoxa, tanto pelos críticos quanto pelos simpatizantes, mas com muitos refinamentos que ou complementam ou generalizam as análises anteriores , como a econometria, a teoria dos jogos, a análise das falhas de mercado e da competição imperfeita, assim como o modelo neoclássico do crescimento econômico para a análise das variáveis de longo-prazo que afetam a renda nacional.

Economia keynesiana

John Maynard Keynes (acima, a direita), grandemente considerado um dos maiores nomes da economia.

A economia keynesiana deriva de John Maynard Keynes, em particular do seu livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), que deu início à macroeconomia como um campo de estudo distinto.[85][86] O livro foca nos determinantes da renda nacional no curto prazo, em que os preços são relativamente inflexíveis. Keynes tentou explicar com riqueza de detalhes teóricos por que o alto desemprego poderia não ser auto-corrigido devido a baixa "demanda efetiva" e por que mesmo a flexibilidade dos preços e a política monetária pode não ser suficiente para corrigir a situação. Expressão como "revolucionário" foram aplicadas ao livro devido ao seu impacto na análise econômica.[87][88][89]

A economia keynesiana teve dois sucessores. A economia pós-keynesiana também se concentra na rigidez e nos processos de ajustes macroeconômicos. Pesquisa a respeito dos microfundamentos para os seus modelos é tida como baseada em práticas da vida real e não simplesmente em modelos otimizadores. é geralmente associada à Universidade de Cambridge e à obra de Joan Robinson.[90] A nova economia keynesiana também está associada com desenvolvimentos à maneira keynesiana. Nessa escola os pesquisadores tendem a compartilhar com outros economistas a ênfase nos modelos que aplicam os microfundamentos e comportamento maximizador mas com um foco mais restrito, nos temas keynesianos padrão, como preço e rigidez dos salários.

Outras escolas e abordagens

Outras escolas reconhecidas ou linhas de pensamento relacionadas a um estilo próprio de fazer economia, disseminadas por um grupo bem conhecido de acadêmicos incluem a escola austríaca, Escola de Chicago, a escola de Freiburg, a escola de Lausanne e a escola de Estocolmo.

Dentro da macroeconomia há, em ordem geral de aparecimento na literatura: economia clássica, economia keynesiana, a síntese neoclássica, economia pós keynesiana, monetarismo, nova economia clássica e economia do lado da oferta. Novos desenvolvimentos alternativos incluem economia ecológica, economia evolucionária, teoria da dependência, economia estruturalista, teoria dos juros da abstinência e teoria dos sistemas mundiais.

Definições históricas da economia

Discussões influentes nos primórdio da economia política estavam relacionadas com a riqueza amplamente definida, como na obra de David Hume e Adam Smith. Hume argumentava que ouro adicional sem incremento da produção só servia para aumentar os preços.[91] Smith também descreveu a riqueza real como, não em termos de ouro e prata como anteriormente, mas como a "produção anual do trabalho e da terra da sociedade."[92]

John Stuart Mill definiu a economia como "a ciência prática de produção e distribuição de riqueza"; esta foi a definição adotada pelo Concise Oxford English Dictionary apesar de não incluir o papel vital do consumo. Para Mill, a riqueza é definida como o estoque de coisas úteis.[93]

Definições da disciplina em termos de riqueza enfatizam a produção e o consumo. Essa definição foi acusada pelos críticos por ser estreita demais, colocando a riqueza à frente do homem. Por exemplo, John Ruskin chamou a economia política de "a ciência de ficar rico"[94] and a "bastard science."[95]

Definições mais amplas se desenvolveram para incluir o estudo do homem, da atividade humana e do seu bem-estar. Alfred Marshall, no seu livro Principles of Economics, escreveu, "A Economia Política ou Economia é um estudo da humanidade nos negócios da vida cotidiana; ela examina essa parte do indivíduo e da ação social que é mais fortemente ligada ao uso dos requisitos materiais para o bem-estar."[96]

Crítica

A economia é uma ciência?

Uma das características de qualquer ciência é o uso do método científico e a habilidade de estabelecer hipóteses e fazer predições que possam ser testadas com dados empíricos onde os resultados são passíveis de repetição e demonstráveis para outros quando as mesmas condições estão presentes. Em um certo número de áreas aplicadas, experimentos em economia tem sido conduzidos: o que inclui os sub-campos da economia experimental e comportamento do consumidor, focados na experimentação usando sujeitos humanos; e o sub-campo da econometria, focada em testar hipóteses quando os dados estatísticos não são gerados em experimentos controlados. No entanto, de forma parecida com o que se dá em outras ciências sociais, pode ser difícil para economistas conduzirem certos experimentos formais devido a questões práticas e morais envolvendo sujeitos humanos.

O status das ciências sociais como uma ciência empírica ou mesmo uma ciência, tem sido objeto de discussão desde o século XX. Alguns filósofos e cientistas, notavelmente Karl Popper, tem afirmado que nenhuma hipótese, proposição ou teoria empíricas, podem ser consideradas científicas se nenhuma observação puder ser feita que possa contradizê-las, insistindo numa falseabilidade estrita (ver Controvérsia do positivismo). Críticos alegam que a economia não pode sempre atingir a falseabilidade popperiana, mas economistas apontam os muitos exemplos de experimentos controlados que fazem exatamente isso, apesar de conduzidos em laboratório.[97][98][99]

Enquanto a economia tem produzido teorias que se correlacionam com a observação do comportamento na sociedade, a economia não gera leis naturais ou constantes universais devido à sua dependência de argumentos não-físicos. Isso tem levado alguns críticos a argumentar que a economia não é uma ciência.[100][101] Em geral, economistas respondem que enquanto esse aspecto apresenta sérias dificuldades, eles de fato testam suas hipóteses usando métodos estatísticos como a econometria e dados gerados no mundo real.[102] O campo da economia experimental tem feito esforços para testar pelo menos algumas das predições de teorias econômicas em ambientes simulados em laboratório – um esforço que rendeu a Vernon Smith e Daniel Kahneman o Prêmio Nobel em Economia em 2002.

Apesar de que a maneira convencional de conectar um modelo econômico com o mundo é através da análise econométrica, a professora e economista Deirdre McCloskey, através da crítica McCloskey, cita muitos exemplos em que professores de econometria usaram os mesmos dados para tanto provar e negar a aplicabilidade das conclusões de um modelo. Ela argumenta que muito dos esforços dispendidos por economistas em equações analíticas é essencialmente esforço desperdiçado (posição seguida por economistas brasileiros como Pérsio Arida) Econometristas tem respondido que essa é uma objeção à qualquer ciência, não apenas à economia. Críticos da crítica de McCloskey replicam dizendo que, entre outras coisas, ela ignora exemplos em que a análise econômica é conclusiva e que as suas afirmações são ilógicas.[103] No entanto, cientistas físicos geralmente são capazes de demonstrar que a complexidade das equações envolvidas em seu trabalho espelham a complexidade dos fenômenos em estudo. As complexas equações em economia parecem funcionar mais como um disfarce para a falta de evidência empírica e para o fracasso em considerar apropriadamente os fatores psicológicos que interferem nos fenômenos estudados.

O filósofo e ganhador do Prêmio Nobel Friedrich Hayek achava que a economia era uma ciência social, mas argumentava que a propensão para imitar os métodos e procedimentos das ciências físicas na economia leva ao erro e seria decididamente não-científica, uma vez que envolve uma aplicação mecânica e não-crítica dos hábitos de pensamento à áreas distintas daquelas em que foram formados.[104]

A economia já foi chamada humorosamente de a "ciência sombria".[101] Apesar de que a verdadeira origem dessa designação do século XIX é controversa, ela conseguiu se firmar como um nome depreciativo para a economia.

Crítica das suposições

Certos modelos usados por economistas dentro da economia tem sido criticados, às vezes por outros economistas, pela sua dependência de suposições irrealistas, não-observáveis ou não-verificáveis. Uma resposta a essas críticas tem sido que as suposições irrealistas resultam de abstrações que ignoram detalhes desimportantes, e que tais abstrações são necessárias em um mundo real complexo, o que significa que, ao invés de as suposições irrealistas afetarem o valor epistêmico da economia, tais suposições são essenciais para a formação do conhecimento em economia. Um estudo chamou essa explicação de "defesa abstracionista" e concluiu que essa "defesa abstracionista" não invalida a crítica das suposições irrealistas.[105] No entanto, é importante notar que enquanto uma escola detém a maioria, o consenso ainda está longe de ser alcançado em todas as questões em economia e múltiplas áreas afirmam deter insights mais empiricamente justificáveis.

Suposições e observações

Muitas críticas à economia giram em torno da crença de que as afirmações fundamentais da economia são suposições inquestionáveis sem qualquer evidência empírica. Muitos economistas respondem dando exemplos de conceitos que costumavam ser tido como "axiomas" na economia que acabaram por ser consistentes com a observação empírica (veja três exemplos abaixo), concordando, no entanto, que essas observações revelam que o pressuposto original era simplificado demais.

  • Racionalidade = Interesse-próprio: Isso se refere à crença ou axioma compartilhado por muitos economistas do mainstream que "racionalidade" implica "interesse-próprio" e vice-versa. No entanto isso não descarta o altruísmo. O altruísmo pode ser visto como um caso em que o interesse-próprio de um indivíduo inclui fazer o bem aos outros. Outros pontos de vista afirmam que essa afirmação não deixa muito espaço para o altruísmo, e na verdade o desencoraja, um tanto como um dilema do prisioneiro global.i.e.: Se pessoas "racionais" não são altruístas, então eu também não deveria ser, ad infinitum. No entanto, esse "axioma" tem, desde então, sido sujeitado a vários experimentos e mesmo o altruísmo, quando todas as pressões sociais são consideradas, poderia ser modelado como uma forma de interesse-próprio.[106][107]
  • Bem-estar = Consumo: Isso se refere ao axioma ou crença compartilhada por muito economistas do mainstream de que seres humanos são felizes se e quando consomem. Além de outra "verdade aceita", a da insaciabilidade do consumo, isso implica que seres humanos nunca podem permanecer felizes. Apesar de que a crença original era simplificada demais (e talvez não muito representativa das crenças da maioria dos economistas hoje), observações empíricas agora tem confirmado uma relação o senso de bem-estar e determinados fatores como a renda.[108]
  • Atomismo: Isso se refere à crença compartilhada por alguns economistas do mainstream que seres humanos são atomistas, ie.suas preferências são independentes. Essa é outra simplificação tanto da economia quanto das crenças específicas dos economistas. Modelagem baseada nos agentes e a economia experimental tem produzido resultados que são indicativos dessa teoria.

Uma defesa comum dos axiomas acima era que eles permitiam que os problemas fossem "tratáveis". No entanto, depois que detalhes específicos foram observados através da pesquisa econômica em muitos experimentos controlados, as suposições originais foram refinadas e não são mais tecnicamente "axiomas" da economia ortodoxa.

Crítica das contradições

A economia é um campo de estudo com várias escolas e correntes de pensamento. Como resultado, há uma distribuição significativa de opiniões, abordagens e teorias. Algumas dessas chegam a conclusões opostas ou, devido à diferenças nos pressupostos, se contradizem.[109][110][111]

Crítica às definições de bem-estar e escassez na economia

A definição da economia de bem-estar material é criticada por ser considerada materialista demais. Ela ignora, por exemplo, os aspectos não-materiais dos serviços de um médico ou uma bailarina. Uma teoria dos salários que ignorasse as somas pagas por esses serviços imateriais seria incompleta. O bem-estar não podia ser medido quantitativamente porque a significância marginal do dinheiro difere entre o rico e o pobre (isto é, $100 é relativamente mais importante para o bem-estar de uma pessoa pobre do que para uma rica). Além disso, as atividades de produção e distribuição de bens como o álcool e o tabaco podem não levar a um aumento do bem-estar humano, mas esses bens escassos satisfazem desejos de consumo inatos.

A Economia marxista ainda se concentra em uma definição específica de bem-estar. Além disso, muitas críticas à economia ortodoxa começaram a partir do argumento de que a prática econômica atual não mensura adequadamente o bem-estar, mas simplesmente monetiza a atividade humana, o que constitui uma aproximação inadequada da idéia de bem-estar.

O foco na escassez continua a dominar a economia neoclássica, que também predomina na maioria dos departamentos acadêmicos de economia. Ela tem sido criticada recentemente a partir dos mais variados ponto de vista, como a economia institucionalista, a economia evolucionária e a economia do excedente.

Economia e política

Alguns economistas, como John Stuart Mill ou Leon Walras, defenderam a idéia de que a produção de riqueza não deveria ser limitada à sua distribuição. A produção estaria mais no campo da "economia aplicada" enquanto a distribuição na "economia social" e seria em grande medida uma questão política.[112]

A economia per se, como ciência social, não se baseia em atos políticos de qualquer governo ou outra organização política, no entanto, muitos políticos ou indivíduos em posições de mando que podem influenciar as vidas de outras pessoas são conhecidas por usarem arbitrariamente uma infinidade de conceitos da teoria econômica e retórica como veículos para legitimizar agendas e sistemas de valor, e não limitam suas observações aos assuntos relevantes para as suas responsabilidades.[113] A íntima relação de teoria e prática econômica com a política[114] é um foco de disputas que pode nublar ou distorcer as idéias originais mais despretenciosas da economia, e é frequentemente confundida com agendas sociais específicas e sistemas de valor.[115]

Questões como a independência do banco central, políticas do banco central e retórica nos discursos de presidentes do banco central sobre as premissas das políticas macroeconômicas[116] (monetary and fiscal policy) dos Estados, são focos de dissenso e criticismo.[117][118][119][120]

Economia e ideologias

Por exemplo, é possível associar a promoção da democracia por parte dos EUA pela força no século XXI, o trabalho de Karl Marx no século XIX ou o embate entre capitalismo e comunismo durante a guerra fria como questões de economia. Apesar da economia não fazer quaisquer juízos de valor, essa pode ser uma das razões pelas quais a economia pode ser vista como não baseada na observação empírica e no teste de hipóteses. Como uma ciência social, a economia tenta se focar nas consequências e eficiências observáveis de diferentes sistemas econômicos sem necessariamente fazer nenhum juízo de valor a respeito de tais sistemas - por exemplo, ao examinar a economia de sistemas autoritários, igualitários, ou mesmo um sistema de castas sem fazer quaisquer julgamentos a respeito da moralidade de qualquer um deles.

Ética e economia

A relação entre ética e economia é complexa. Muitos economistas consideram escolhas normativas e juízos de valor - como o que seria preciso ou necessário, ou o que seria melhor para a sociedade - questões pessoais ou políticas fora do âmbito da economia. Uma vez que um governo ou economia estabelece um conjunto de objetivos, a economia pode fornecer insight sobre a melhor forma de se atingi-los.

Outros enxergam a influência das idéias econômicas, como aquelas que permeiam o capitalismo moderno, promovendo um determinado sistema de valores com os quais eles podem ou não concordar. (Veja, por exemplo, consumismo e Dia do Compre Nada.) De acordo com alguns pensadores, uma teoria econômica também é, ou implica, uma teoria de raciocínio moral.[121]

A premissa do consumo responsável é que o consumidor deve levar em consideração preocupações éticas e ambientais, além das tradicionais considerações econômicas e financeiras, quando tomar decisões de compra.

Por outro lado, a alocação racional dos recursos limitados em prol do bem e segurança públicos também é uma área da economia. Alguns tem apontado que não estudar as melhores formas de alocar recursos para metas como saúde e segurança, o meio-ambiente, justiça, ou assistência a desastres seria uma forma de ignorância voluntária que resultaria em menos bem-estar ou mesmo em mais sofrimento.[122] Nesse sentido, não seria ético ignorar o lado econômico de tais questões.

Efeito na sociedade

Alguns poderiam dizer que estruturas de mercado e outras formas de distribuição de bens escassos, sugeridos pela economia, afetam não apenas seus "desejos e vontades" mas também "necdessidades" e "hábitos". Muito da chamada "escolha" econômica é considerada involuntária, certamente dada por condicionamento social porque as pessoas passaram a esperar uma certa qualidade de vida. Isso leva a uma das mais debatidas áreas na política econômica hoje, a saber, o efeito e eficácia das políticas de bem-estar. Os libertários enxergam isso como uma falha com respeito ao raciocínio econômico - eles argumentam que a redistribuição de riqueza é moral e economicamente errada. Já os socialistas vêem aí uma falha da economia em respeitar a sociedade, argumentando que as disparidades de renda não deveriam ter sido permitidas para começar. Essa controvérsia levou à economia do trabalho no séc XIX e na economia de bem-estar no século XX antes se serem incluídas na teoria do desenvolvimento humano.

O antigo nome da economia, economia política, ainda é frequentemente usado em vez de "economia", especialmente por algumas escolas como a marxista. O uso dessa expressão normalmente sinaliza um desacordo fundamental com a terminologia ou paradigma da economia de mercado. A economia política traz explicitamente considerações políticas e sociais em sua análise e é, portanto, amplamente normativa.

A economia marxista geralmente nega o trade-off de tempo por dinheiro. No ponto de vista marxista, é o trabalho que define o valor das mercadorias. As relações de troca dependem de que haja trabalho prévio para a determinação de preços. Os meios de produção são portanto a base compreender a alocação de recursos entre as classes, já que é nesta esfera que a riqueza é produzida. A escassez de qualquer recurso físico em particular é subsidiário à questão central das relações de poder atrelada ao monopólio dos meios de produção

Economia na prática

Ver artigo principal: Economista

A profissionalização da economia, refletida no crescimento dos cursos de graduação, tem sido descrito como "a principal mudança na economia desde 1900."[123] A maioria das maiores universidades e faculdades tem um curso, escola ou departamento em que títulos acadêmicos são concedidos no tema. O Prêmio Nobel de Economia é um prêmio anual concedido a economistas que fazem notáveis contribuições à disciplina. No setor privado, economistas profissionais encontram emprego como consultores, principalmente nos setores bancário e de finanças. Já no setor público podem trabalhar em várias agências e departamentos como o Ministério da Fazenda, Tesouro Nacional, CVM, Banco Central, entre outros.

Ver também

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Citações no Wikiquote


Portal A Wikipédia possui o(s) portal(is):
Portal de economia
{{{Portal2}}}
{{{Portal3}}}
{{{Portal4}}}
{{{Portal5}}}
Tópicos relacionados
Listas

Referências

  1. Harper, Douglas (November 2001). = economy Online Etymology Dictionary - Economy (HTML). Página visitada em October 27, {{{acessoano}}}.
  2. Lionel Robbins. An Essay on the Nature and Significance of Economic Science. London: Macmillan and Co., Limited, {{{Ano}}}.
  3. Friedman, David D. (2002). "Crime," The Concise Encyclopedia of Economics. Accessed October 21, 2007.
  4. The World Bank (2007). "Economics of Education." Accessed October 21, 2007.
  5. Iannaccone, Laurence R. (1998). "Introduction to the Economics of Religion," Journal of Economic Literature, 36(3), pp. 1465-1495. Accessed October 21, 2007.
  6. Nordhaus, William D. (2002). “The Economic Consequences of a War with Iraq,” in War with Iraq: Costs, Consequences, and Alternatives, pp. 51-85. American Academy of Arts and Sciences. Cambridge, MA. Accessed October 21, 2007.
  7. Steven Pressman. Fifty Major Economists. (1999). Routledge. ISBN 0415134811 p. 20
  8. Smith (1776) A Riqueza das Nações. Book IV, Introduction, para 1.
  9. *Groenwegen, Peter (1987). "'political economy' and 'economics'," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 904.
  10. Friedman, Milton (1953). "A Metodologia da Economia Positiva," Ensaios sobre Economia Positiva, University of Chicago Press, pp. 10, 14-15.
  11. Quirk, James (1987). “qualitative economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, pp. 1-3.
  12. Boland, Lawrence A. (2008). "assumptions controversy." The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd Edition Online abstract. Accessed 30 May 2008.
  13. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics," Microeconomics, The New Encyclopædia Britannica, v. 27, pp. 347-49. Chicago. ISBN 0852294239
  14. Varian, Hal R. (1987). "microeconomics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 461-63. London and New York: Macmillan and Stockton. ISBN 0-333-37235-2
  15. Ng, Yew-Kwang (1992). "Business Confidence and Depression Prevention: A Mesoeconomic Perspective," American Economic Review 82(2), pp. 365-371. [1]
  16. Howitt, Peter M. (1987). "macroeconomics: relations with microeconomics". The New Palgrave: A Dictionary of Economics, pp. 273-76. London and New York: Macmillan and Stockton, {{{Ano}}}. ISBN 0-333-37235-2
  17. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics," Macroeconomics, The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 349.
  18. Blanchard, Olivier Jean (1987). "neoclassical synthesis," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 634-36.
  19. Davis, John B. (2006). "Heterodox Economics, the Fragmentation of the Mainstream, and Embedded Individual Analysis,” in Future Directions in Heterodox Economics. Ann Arbor: University of Michigan Press.
  20. Eatwell|, John, Murray Milgate, and Peter Newman, ed. (1987). Appendix IV, Subject Index, The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, pp. 980-88.
  21. Debreu, Gerard (1987). "mathematical economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 401-03.
  22. Hashem, M. Pesaren (1987). "econometrics", The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, p. 8.
  23. Usher, D. (1987), "real income," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, p. 104.
  24. Sen, Amartya (1979), "The Welfare Basis of Real Income Comparisons: A Survey," Journal of Economic Literature, 17(1), pp. 1-45.
  25. Ruggles, Nancy D. (1987), "social accounting". The New Palgrave: A Dictionary of Economicsdate =. London and New York: Macmillan and Stockton, {{{Ano}}}. v. 3, 377 p. ISBN 0-333-37235-2
  26. Colman, D and Young, T (1989) Principles of Agricultural Economics: Markets and Prices in Less Developed Markets and Prices
  27. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economia, cap. 27, "O Processo do Crescimento Econômico" McGraw-Hill. ISBN 0-07-287205-5.
  28. Uzawa, H. (1987). "models of growth," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 483-89.
  29. Bell, Clive (1987). "development economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 1, pp. 818-26.
  30. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics," Growth and development, The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 351. Chicago.
  31. Heilbroner, Robert L. and Peter J. Boettke (2007). "Economic Systems", The New Encyclopædia Britannica, v. 17, pp. 908-15.
  32. NA (2007). "economic system," Encyclopædia Britannica online Concise Encyclopedia entry.
  33. Kneese, Allen K., and Clifford S. Russell (1987). "environmental economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, pp. 159-64.
  34. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economia, cap. 18, "Protegendo o Meio-Ambiente." McGraw-Hill.
  35. Ross, Stephen A. (1987). "finance," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, pp. 322-26.
  36. ;;Aumann, R.J. (1987). "game theory," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, pp. 460-82.
  37. Schmalensee, Richard (1987). "industrial organization," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, pp. 803-808.
  38. Freeman, R.B. (1987). "labour economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 72-76.
  39. Friedman, David (1987). "law and economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 144.
  40. Posner, Richard A. (1972). Economic Analysis of Law. Aspen, 7th ed., 2007) ISBN 978-0-735-56354-4.
  41. Coase, Ronald, "The Problem of Social Cost", The Journal of Law and Economics Vol.3, No.1 (1960). Essa edição foi publicada em 1961.
  42. NA (2007). "managerial economics". The New Encyclopaedia Britannica. Chicago: The New Encyclopaedia Britannica, {{{Ano}}}. v. 7, p. 757 p. ISBN 0852294239
  43. Hughes, Alan (1987). "managerial capitalism". The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 293-96.
  44. Musgrave, R.A. (1987). "public finance," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 1055-60.
  45. Feldman, Allan M. ((1987). "welfare economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, pp. 889-95.
  46. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economics, ch. 1, "B. Three Problems of Economic Organization" section.
  47. James M. Buchanan (1987). "opportunity cost," O Novo Palgrave: Um Dicionário de Economia, v. 3, p. 718.
  48. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economics, ch. 1, "C. Society's Technogical Possibilities" section.
  49. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economics, ch. 2, "Efficiency" section.
  50. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economics, p. 5.
  51. Groenewegen, Peter (1987). "division of labour," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 1, pp. 901-05.
  52. Johnson, Paul M. (2005)."Specialization," A Glossary of Political Economy Terms.
  53. Yang, Xiaokai, and Yew-Kwang Ng (1993). Specialization and Economic Organization. Amsterdam: North-Holland.
  54. Adam Smith, Biography: The Concise Encyclopedia of Economics: Library of Economics and Liberty
  55. Cameron, Rondo (1993, 2nd ed.). A Concise Economic History of the World: From Paleolithic Times to the Present, Oxford, pp. 25, 32, 276-80.
  56. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Economics,ch. 2, "Trade, Specialization, and Division of Labor" section, ch. 12, 15, "Comparative Advantage among Nations" section," "Glossary of Terms," Gains from trade.
  57. Findlay, Ronald (1987). "comparative advantage," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 1, pp. 514-17.
  58. Kemp, Murray C. (1987). "gains from trade," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, pp. 453-54.
  59. Baumol, William J. (2007). "Economic Theory" (Measurement and ordinal utility). The New Encyclopædia Britannica, v. 17, p. 719.
  60. John Richard Hicks. Value and Capital. London: Oxford University Press. 2nd ed., paper, 2001, {{{Ano}}}. ISBN 978-0198282693
  61. Brody, A. (1987). ""prices and quantities," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 957.
  62. Jordan, J.S. (1982). "The Competitive Allocation Process Is Informationally Efficient Uniquely." Journal of Economic Theory, 28(1), p. 1-18.
  63. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics". The New Encyclopædia Britannicav. 27, p. 347. Chicago. ISBN 0852294239
  64. Laffont, J.J. (1987). "Externalities,"," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 2, p. 263-65.
  65. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004), Economics, pp.4-5, 7-15.
  66. Montani, Guido (1987), "scarcity," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 4, p. 254.
  67. Isso foi descrito anteriormente pelo economista italiano Enrico Barone em 1908. Em 1939 o matemático soviético Leonid Kantorovich generalizou e estendeu a análise.
  68. Schumpeter, Joseph A. (1954). History of Economic Analysis, pp. 97-115. Oxford.
  69. I. M. Oweiss (1988), "Ibn Khaldun, the Father of Economics", Arab Civilization: Challenges and Responses, New York University Press, ISBN 0887066984.
  70. Jean David C. Boulakia (1971), "Ibn Khaldun: A Fourteenth-Century Economist", The Journal of Political Economy 79 (5): 1105-1118.
  71. NA (2007). "mercantilism," The New Encyclopædia Britannica. v. 8, p. 26 p.
  72. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics". The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 343.
  73. NA (2007). "physiocrat," The New Encyclopædia Britannica. v. 9, p. 414. p.
  74. Blaug, Mark (1997, 5th ed.) Economic Theory in Retrospect, pp, 24-29, 82-84. Cambridge.
  75. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics". The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 343.
  76. Blaug, Mark (1987). "classical economics". The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 1, pp. 434-35 Blaug usa datas e conceitua 'economia clássica' de forma um pouco diferente do usual, incluindo Marx e Keynes.
  77. Smith, Adam (1776). The Wealth of Nations, Bk. 1, Ch. 5, 6.
  78. Roemer, J.E. (1987). "Marxian Value Analysis". The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, 383.
  79. Mandel, Ernest (1987). "Marx, Karl Heinrich", The New Palgrave: A Dictionary of Economicsv. 3, pp. 372, 376.
  80. Vianello, Fernando (1987). "labour theory of value," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 111-12.
  81. Baradwaj Krishna (1987). "vulgar economy," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 831.
  82. Campos, Antonietta (1987). "marginalist economics", The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, p. 320
  83. Hicks, J.R. (1937). "Mr. Keynes and the 'Classics': A Suggested Interpretation," Econometrica, 5(2), pp. 147-159.
  84. Blanchard, Olivier Jean (1987). "neoclassical synthesis," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 634-36.
  85. John Maynard Keynes. The General Theory of Employment, Interest and Money. London: Macmillan, 1936. ISBN 1-57392-139-4
  86. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics," The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 347. Chicago.
  87. Tarshis, L. (1987). "Keynesian Revolution", The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 47-50.
  88. Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004). Introdução à Economia, p. 5.
  89. Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics," The New Encyclopædia Britannica, v. 27, p. 346. Chicago.
  90. Harcourt, G.C.(1987). "post-Keynesian economics," The New Palgrave: A Dictionary of Economics, v. 3, pp. 47-50.
  91. Hume, David; Copley, Stephen and Edgar, Andrew, editors (1998). "Of the Balance of Trade" Selected Essays. New York: Oxford University Press, USA, . 188 p. ISBN 978-0192836212
  92. Smith (1776) The Wealth of Nations, v. I, Introduction and Plan of the Work, para. I.I.9 e Ch.5, para. I.5.2.
  93. John Stuart Mill. = OCLC04904974&id = rsqrZx89WO4C&dq = editions:OCLC00334987 Principles of Political Economy with Some of Their Applications to Social Philosophy. Boston: C.C. Little & J. Brown, 1848. 1, 8 p. ISBN 978-0192836212
  94. Ruskin, John (1860) The Veins of Wealth. Cornhill Magazine. Reprinted as Unto This Last, 1862
  95. Ruskin, John (1860). Ad Valorem. Cornhill Magazine. Reprinted as Unto This Last, 1862
  96. Alfred Marshall. Principles of Economics. London: Macmillan and Co., Ltd, 1890. 8th ed., 1920, I.I.1 p.
  97. The Economics of Fair Play. Karl Sigmund, Ernst Fehr and Martin A. Nowak in Scientific American, Vol. 286, No. 1, pages 82-87; January 2002
  98. The Nature of Human Altruism. Ernst Fehr and Urs Fischbacher in Nature, Vol. 425, pages 785-791; October 23, 2003.
  99. Andrew Oswald, ‘‘Happiness and Economic Performance,’’ Economic Journal 107 (1997): p. 1815–1831.
  100. Economics is NOT Natural Science! (It is technology of Social Science.). R.H. Richardson (2001-01-28).
  101. 101,0 101,1 Richard Pettinger, Economics Teacher - Economics - The Dismal Science, economicshelp.org
  102. Is Economics a Science? (Of course it is...). Unpublished letter to the Economist. Alvin E. Roth (1999). Roth is the Gund Professor of Economics and Business Administration, Harvard Economics Department and Harvard Business School
  103. CORRESPONDENCE - Econ Journal Watch, Volume 1, Number 3, December 2004, pp 539-545
  104. The Pretence of Knowledge. Lecture to the memory of Alfred Nobel. Nobleprize.org (1974).
  105. Abstraction and unrealistic assumptions in economics. Volume 3 Number 2. Journal of Economic Methodology (December 1996).
  106. The Economics of Fair Play. Karl Sigmund, Ernst Fehr and Martin A. Nowak in Scientific American, Vol. 286, No. 1, pages 82-87; January 2002
  107. The Nature of Human Altruism. Ernst Fehr and Urs Fischbacher in Nature, Vol. 425, pages 785-791; October 23, 2003.
  108. Andrew Oswald, ‘‘Happiness and Economic Performance,’’ Economic Journal 107 (1997): p. 1815–1831.
  109. Frey, Bruno S.; Pommerehne, Werner W.; Schneider, Friedrich; Gilbert, Guy (December 1984). "Consensus and Dissension Among Economists: An Empirical Inquiry". The American Economic Review 74 (5). Accessed on 2007-03-17.
  110. Rhetorical Criticism in Economics. Articles by Deirdre McCloskey. www.deirdremccloskey.org (1983–2005). McCloskey is Distinguished Professor of Economics, History, English, and Communication at the University of Illinois at Chicago.
  111. McCloskey, D. N. (1985) The Rhetoric of Economics [2] (Madison, University of Wisconsin Press).
  112. The Origin of Economic Ideas, Guy Routh (1989)
  113. Dr. Locke Carter (Summer 2006 graduate course) - Texas Tech University
  114. Research Paper No. 2006/148 Ethics, Rhetoric and Politics of Post-conflict Reconstruction How Can the Concept of Social ContractHelp Us in Understanding How to Make Peace Work? Sirkku K. Hellsten, pg. 13
  115. Political Communication: Rhetoric, Government, and Citizens, second edition, Dan F. Hahn
  116. Johan Scholvinck, Director of the UN Division for Social Policy and Development in New York, Making the Case for the Integration of Social and Economic Policy, The Social Development Review
  117. Bernd Hayo (Georgetown University & University of Bonn), Do We Really Need Central Bank Independence? A Critical Re- examination, IDEAS at the Department of Economics, College of Liberal Arts and Sciences, University of Connecticut
  118. Gabriel Mangano (Centre Walras-Pareto, University of Lausanne BFSH 1, 1015 Lausanne, Switzerland, and London School of Economics), Measuring central bank independence: a tale of subjectivity and of its consequences, Oxford Economic Papers. 1998; 50: 468-492
  119. Friedrich Heinemann, Does it Pay to Watch Central Bankers’ Lips? The Information Content of ECB Wording, IDEAS at the Department of Economics, College of Liberal Arts and Sciences, University of Connecticut
  120. Stephen G. Cecchetti, Central Bank Policy Rules: Conceptual Issues and Practical Considerations, IDEAS at the Department of Economics, College of Liberal Arts and Sciences, University of Connecticut
  121. E.F.Schumacher: Small is Beautiful, Economics as if People matter.
  122. Douglas Hubbard, "How to Measure Anything: Finding the Value of Intangibles in Business", John Wiley & Sons, 2007.
  123. O. Ashenfelter (2001), "Economics: Overview," The Profession of Economics, International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, v. 6, p. 4159.

Ligações externas


Manda para seu amigo ou sua amigo não desistir ainda dá tempo.

Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.