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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ferramenta de estudo.

Memória: ferramenta de estudo

Técnicas de memorização auxiliam o processo de estudo e o desempenho acadêmico do universitário

Publicado em 27/04/2005 - 09:48

Durante muito tempo, memorização era sinônimo de decorar conteúdos. Porém essa idéia arcaica se transformou, e hoje sabe-se que a memória é um fator primordial na aprendizagem, diferente do "decoreba" que é considerado um inimigo da educação.

A memória é a base de todo o saber, por isso, deve ser trabalhada e estimulada. "É ela que nos permite acumular experiências. A memorização é um processo consciente, já a `decoreba´ é um processo de repetição mecânica, algo passageiro", explica o professor de Técnicas de Memorização da Universidade São Judas, Rodolfo Gasparetto.

Técnicas de Memorização

Para facilitar o aprendizado, existem algumas técnicas que podem agilizar o processo de memorização. "Nós estamos na era da informação. São muitas informações e as pessoas têm dificuldades de memorizar tantos dados. Por isso, é importante conhecer técnicas de memorização", conta o professor de Psicologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Emílio Takase.
















A mais utilizada é a mnemônica, uma técnica por associação de imagens, que utiliza a vivência, a associação e o repasse de informações. "A base da memória é associação, quanto mais associações relacionadas a uma informação, mais fácil será para resgatá-la no futuro", afirma a neurocientista e professora do departamento de Anatomia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Suzana Herculano Houzel.

A professora de Metodologia da Universidade São Judas Sueli Gaspareto explica que a técnica mnemônica trabalha com imagem mental de grande impacto para fixar a informação. "Na memória, nós temos três etapas: a primeira, a fixação, o registro da informação; a segunda, o armazenamento dessa informação; e por fim, o resgate".

Na memorização de números, pode ser utilizada a técnica mnemônica ou os códigos alfa numéricos. Esses códigos são representações de números em consoantes. Por meio dessas representações é possível transformar números em palavras ou frases. "Fica muito mais fácil lembrarmos de frases do que de números. Algumas pessoas acabam confundindo os números quando os necessitam em grandes quantidades", assegura a professora Sueli.

É muito importante o repasse das idéias memorizadas, pois, segundo Sueli, a memória perde 90% das informações, caso elas não sejam resgatadas em até 24 horas do seu registro. "Nas primeira oito horas, é muito comum perder de 40 a 50% de informações. Agora, se fizer um repasse dentro das primeiras oito horas, a mente traz a informação e ela acaba fixando", explica.

Memória em benefício do estudo

Para o professor Rodolfo, que ministra o curso de técnicas de memorização há mais de 20 anos, é muito importante que o aluno adicione as técnicas de memorização aos métodos de estudo. "A memória é fundamental para o processo de aprendizado, mas ela sozinha não faz nenhum milagre".

Substituir textos por diagramas é o conselho que Rodolfo dá a seus alunos. "Analisar, compreender e sintetizar. O aluno deve descobrir em um texto quais são as idéias principais, as idéias complementares, os detalhes e as minúcias, para transformar esse texto em um diagrama. Transforma-se um texto em uma imagem facilitando o processo de memorização e agilizando o processo de revisão", explica.

Um outro fator bastante importante, segundo o professor, é a participação e atenção do aluno em sala de aula. "O aluno deve se preparar para uma aula e essa preparação implica em estar motivado para tal. Com isso, o aluno deve prestar atenção em todos os detalhes do assunto explicado, para que consiga construir um diagrama da aula. Depois da aula, o ideal é que o aluno faça um repasse nas idéias para que elas sejam fixadas".

O professor Rodolfo conta que a maior dificuldade enfrentada pelos estudantes é o famoso branco, manifestado em situações de nervosismo. "O branco funciona como se tivesse travado o computador. A pessoa congestiona o cérebro de energia e a informação não consegue passar da região da memória para a consciência. A dica é manter a calma e respirar fundo. O nervosismo é o causador do congestionamento no cérebro".

A psicóloga e professora do programa de pós-graduação da UFSC Dulce Penna afirma que cada pessoa tem um canal de percepção mais desenvolvido. "As dicas em psicologia são muito particulares, pois não existe nenhuma dica que vá servir para todas as pessoas. Somos diferentes, e cada um tem o seu jeito de ser. Por isso, cada um de nós adquire durante a vida diversas formas e técnicas, procurando a maneira adequada de estudar".

Já o professor Takase diz que o melhor que o estudante tem a fazer é exercitar a memória. "Quanto mais sensibilizar o cérebro, mais fácil será o processo de memorizar. O melhor exercício é a leitura, que ativa diversos tipos de memória", assegura o psicólogo.

Como o professor pode ajudar?

O professor pode ser um grande contribuidor para que os conteúdos dados em sala de aula sejam memorizados com maior facilidade. "O professor tem que ser criativo para poder despertar o interesse do aluno e fazer com que ele consiga aprender o conteúdo dado em sala", conta o professor e psicólogo Emílio Takase.

Além da criatividade, é importante que o professor relacione os novos conteúdos com aprendizados anteriores, pois faz com que a informação seja resgata e relembrada, facilitando o processo de memorização. Usar recursos com sons, imagens e humor permite que várias áreas do cérebro trabalhem simultaneamente no resgate de informações, estimulando a memória.

Outra dica, é representar conteúdos com gráficos, tabelas ou cronogramas, pois essas representações fazem com que o cérebro tenha maior facilidade para armazená-las e, portanto, resgata-as com mais facilidade.

Além dessas dicas, existem muitas outras, basta que o professor planeje com criatividade as suas aulas.

"Um estudo recente tem mostrado que se você mudar o ambiente para cada aula, isso estimula a memória para que o aluno relacione o ambiente com o conteúdo. Porém, isso não acontece. Então, acaba desgastando o cérebro e as pessoas têm dificuldades de memória", relata Takase.

"Todas essas técnicas de memorização só irão funcionar se o aluno tiver força de vontade. Todos nós temos a capacidade de memorização, basta queremos e acreditarmos em nosso potencial", conclui o professor Emílio Takase.

Fonte: http://www.universia.com.br/html/materia/materia_gjei.html

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