Mostrando postagens com marcador Gestão do Conhecimento. O que é?. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gestão do Conhecimento. O que é?. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Gestão do Conhecimento. O que é?


Gestão do conhecimento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hoje em dia, o mundo globalizado nos oferece milhares de informações divulgadas e acessiveis através de diversos meios. Ter controle, facilidade de acesso e manter um gerenciamento integrado sobre essas informações passou a ser um diferencial para que se possa atingir objetivos desejados e atualmente, gerenciar as informações passou a não ser mais suficiente, e de uma maneira integrada e relacionada, passou-se a falar de gerenciamento ou Gestão do conhecimento. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar, de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões. Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe.

Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.

Objetivos

A gestão do conhecimento tem como objetivos:

  • Tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativa, compartilhando as melhores práticas e tecnologias;
  • Permitir a identificação e mapeamento dos ativos de conhecimento e informações ligados a qualquer organização, seja ela com ou sem fins lucrativos (Memória Organizacional);
  • Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.
  • Dar vida aos dados tornando-os utilizáveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.
  • Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.

O conhecimento pode ser implícito (tácito) ou explícito.

Segundo Larry Prusak, a unidade de análise do conhecimento não deve ser a organização, nem o indivíduo, mas sim grupos com contextos comuns.

Imagem:KM Knowledge Management.svg
Mind Map - Gestão do Conhecimento.

Gestão do Conhecimento e Capital Humano nas Organizações

A economia da sociedade globalizada e interdependente traz mudanças radicais em termos do surgimento de uma nova sociedade, a sociedade da Era da Informação, que coloca o conhecimento como o ativo de produção mais importante do Terceiro Milênio.

Os recursos intangíveis entram em cena

A partir da década de 80 passa a surgir uma intensa busca por uma nova concepção e visão da empresa. Nasce então o conceito de Capital Intelectual, como forma de evidenciar e potencializar a força dos recursos intangíveis.

Essa emergência traz uma conseqüência fundamental para as organizações: a necessidade da revalorização do capital humano.A necessidade de mudança de paradigmas e enfoques.

Estratégia de capital humano

As mudanças acontecendo

Recursos tradicionais apenas proporcionam vantagens temporárias; O local do escritório perde importância na era digital;

As organizações estão reconhecendo que o último recurso da vantagem competitiva duradoura é o capital humano . Para elaborar a melhor estratégia de capital humano é preciso considerar três fatores:

Sistemas; Os fatos certos; Foco no valor.

Sistemas: compreender como várias práticas e programas de capital humano (remuneração, treinamento, gestão de carreiras e supervisão) trabalham em conjunto para produzir os retornos esperados.

Os fatos certos: contabilidade precisa e detalhada dos atributos da força de trabalho, assim como das práticas de capital humano assim que elas são realmente implementadas.

Foco no valor : um foco inflexível em como o capital humano impulsiona importantes resultados de negócio – faturamento, lucros, retenção do cliente e qualidade.

Companhias que começam a agir cedo na identificação e na medição dos fatores importantes de capital humano, e no ajuste fino da estratégia de capital humano podem delinear vantagens competitivas significativas e duradouras – às vezes, em questão de meses.

Sistemas de Gerenciamento de conhecimento (Sistemas de gestão do conhecimento)

Os Sistemas de Gerenciamento de Conhecimento (Knowledge Management Systems) são soluções de TI que amparam as iniciativas empresariais típicas de Gestão do Conhecimento como identificação, criação, apresentação e distribuição do conhecimento dentro do contexto corporativo. (MVL)

Gestao do conhecimento no Japão

O conceito de ba [1] foi introduzido em 1996 por Ikujiro [Nonaka] e Noburo Konno. Desde então, exerce um papel fundamental sobre a maneira japonesa de criação de conhecimento, sendo que aos poucos esse conceito começa a fazer parte dos jargões utilizados na literatura especializada de KM (Knowledge Management), fora do arquipélago japonês. Sendo que a abordagem japonesa sobre os conceitos de KM se encontra distinta da norte-americana, essa fortemente orientada sobre as tecnologias de informação (IT oriented). Esses conceitos carregam forte significado da cultura japonesa e torna-se, muitas vezes, de difícil compreensão por meio da linguagem ocidental, utilizando termos únicos, claros, distintos e sem ambigüidades. Portanto, o presente artigo propõe a expressão Comunidades Estratégicas de Conhecimento como uma possível versão ocidental equivalente ao conceito de ba.

Ba é um ideograma kanji que, em sua parte esquerda representa a terra, a água fervente, o crescimento e, a parte direita, significa a capacidade de realização (enable). Um lado designa um potencial e o outro indica um tipo de motor ou um movimento que proporciona uma transformação. Qualifica-se como um good ba as situações relacionais que energizam as pessoas tornando-as criativas, dentro de uma interação positiva e dinâmica. A parte direita do ideograma refere-se à filosofia do yin e do yang ou da transformação permanente.

Um ba pode ser aberto a uma continuidade de interação junto a um tipo de atmosfera e de um ambiente que constitui um clima particular, ligado a um espaço e a um tempo compartilhado por uma comunidade (a shared space in motion ). Ikujiro Nonaka define o ba como um espaço partilhado para a emergência de relações. Esse espaço poderá ser físico (como um escritório ou outros locais de trabalho), mental (experiências compartilhadas, idéias ou ideais) ou toda a combinação dos dois. Para o autor, o que diferencia o ba das interações humanas ordinárias é o conceito de criação de conhecimento. O ba fornece uma plataforma que, dentro de uma perspectiva transcendental, integra toda a informação requisitada (...) ba é um contexto carregado de significado.

Então, nós consideramos ba como sendo um espaço compartilhado que serve como uma base para a criação de conhecimento . As trocas de dados, de informação, de opinião, de colaboração e de uma mobilização sobre um projeto, confrontado às necessidades e ao desconhecido convergem ao ba dentro das organizações. Para se produzir, a organização do vazio, dos espaços de tensão criativa e de relações lhe são favoráveis. O ba comporta, também, um tipo de indeterminação orientada, mas aberta, tacitamente vivida como um círculo de conivência. O ba não vem à realidade por decreto. Não é produzido pelo modelo do command and control próprio da gerencia piramidal tradicional. Ao contrário é ajustado por atores voluntários dentro de um ambiente energize e estimule com atenção ao respeito mútuo. O ba é fundamentalmente subjetivo e relacional, envolvendo os atores pelo fato de ser orientado pelo interesse e por não existirem fortes conflitos nos relacionamentos humanos.

Ver também

Ligações externas

Em português

Fonte bibliográfica:

Biblioteca Virtual da Empresa TerraForumhttp://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/paginas/biblioteca/biblioteca.aspx

http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/portal/ProductDetail.ctrl.aspx? product_id=8522438730

GESTÃO DO CONHECIMENTO: Aprendizagem e Tecnologia Construindo a inteligência Coletiva João Batista M. Zabot e L.C. Mello da Silva 144 páginas - 1ª Edição (2002) - 2ª Tiragem

RECURSOS HUMANOS: O Capital Humano das Organizações Idalberto Chiavenato 522 páginas - 8ª Edição (2004) -2ª Tiragem

http://www.mercerhr.com.br/summary.jhtml?idContent=1116885

Site da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CRIE/COPPE/UFRJ).
A SBGC é uma ONG que busca promover o intercâmbio de informações entre profissionais e empresas na área de Gestão do Conhecimento.
Gestão do Conhecimento combinada com Inteligência Artificial.
Em inglês


Em francês

Sobre as comunidades de conhecimento no Japao a traves do modelo da criaçao de conhecimento de Ikujiro Nonaka: [2]



Obrigado por sua visita, volte sempre.

Manda para seu amigo ou sua amigo não desistir ainda dá tempo.

Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.