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domingo, 4 de julho de 2010

NECESSIDADES ESPECIAIS ALGUMAS REFLEXÕES. (meus artigos)



NECESSIDADES ESPECIAIS ALGUMAS REFLEXÕES
(meus artigos)


João Carlos Maria

Ao longo de minha vida não me deparei muito com pessoas com algum tipo de necessidade especial. Mas tive um tio o Valdomiro (Nenê) que  por causa de uma injeção mal aplicada perdeu o movimento do braço.  Ele trabalhava na antiga Estrada de Ferro Sorocabana.  Era muito pequeno e lembro me que muito embora as pessoa o limitassem ele não ficou parado em casa com sua prematura aposentadoria. Ele trabalhava como pedreiro e construiu sua casa, e  a casa de seus  3 filhos. É interessante, mas, esta lembrança esta fresca em minha mente. Que internamente me ajudou a, não limitar as pessoas e não limitar a mim mesmo.

O CONCEITO DE DEFICIÊNCIA AO LONGO DO TEMPO

Ao longo do tempo este termo deficiente foi alternando e  as pessoas tem um, jeito de se dirigir a tais pessoas de uma maneira diferente  conforme as circunstâncias.  Para podermos fazer uma consideração sobre o conceito de deficiência vamos dar um resumo da história destas transformações. Logo após daremos nossas  considerações finais.
Elas foram chamadas de portadores de deficiências,  pessoas excepcionais, pessoas especiais, etc.
Hoje nos utilizamos o termo. Pessoas com necessidades educativas especiais, nas escolas.
Se formos  ver detalhadamente todos nos temos uma limitação. Quer seja cognitiva,  emocional.ou comportamental dentre outros.
Mas as terminologias sobre as deficiências estão sempre mudando. Pois os conceitos de uma sociedade vão mudando com o tempo. Isto nos remete ao estudo de Georges Canguilhem e sua obra “O normal e o
patológico”. E também de Michel Foucault em seu livro História da Loucura.

E pela anomalia que o ser humano se destaca do todo formado pelos
homens e pela vida. E ela que nos revela o sentido de uma maneira de ser inteiramente ‘singular’, e o faz primitivamente, de um modo muito radical e impressionante. Essa circunstancia explica por que o ‘ser doente’ não esgota absolutamente o fenômeno da alienação que, impondo-se a nos sob o angulo de ‘ser de modo diferente’ no sentido qualitativo da palavra, abre imediatamente caminho para considerações psicopatológicas feitas sob esse ângulo  Franco, 2010 (apud CANGUILHEM,p. 71).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A relação da humanidade com o diferente, faz com que nesta relação o diferente não seja tão diferente assim. Desta maneira todos os nossos  temores, dúvidas, preconceitos vão caindo por terra. Pois o convívio, o conhecimento de si, e dos outros vai incluindo em nos  o outro como ele é. E vemos em nos nossos limites. E chegamos a conclusão que somos seres inacabados  o grande educador Paulo Freire diz 1997, “gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado.


REFERÊNCIAS


CANGUILHEM, G. Le normal et le pathologique. 5a ed. Paris: Quadrige/PUF, 1984.

FRANCO,  Fábio Luís Ferreira Nóbrega. Georges Canguilhem e a psiquiatria: norma, saúde e patologia mental. Acesso em 11/abr de 2010. Disponível em < http://www.fflch.usp.br/df/site/publicacoes/primeirosescritos/07.Fabio_Luis_Franco.pdf>

FOUCAULT, Michel. A História da Loucura na Idade Clássica. 1997. São
Paulo, Perspectiva.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
 

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