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terça-feira, 15 de junho de 2010

O COMPLEXO DE ÉDIPO

Complexo de Édipo

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Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito por Freud e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu semelhantemente o conceito de complexo de Electra.

 História

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles(496-406 a.C.), Édipo Rei, para formular um conceito do Complexo de Édipo, a preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.
Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou (se comprometer em matrimônio) a própria madrasta, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio
Sófocles, utilizou este mito para suscitar uma reflexão sobre a questão da culpa e da responsabilidade perante as normas, éticas e tabus estabelecidos por sua sociedade (comportamentos que, dentro dos costumes de uma comunidade, é considerado nocivo e lesivo a normalidade, sendo por isto vista como perigosa e proibida a seus membros).
Em seu ensaio Dostoievski e o parricídio Freud cita, além de Édipo Rei, duas outras obras que retratam o complexo: Hamlet e Os Irmãos Karamazov.

 Período fálico

O complexo de Édipo é uma referência à ameaça de castração ocasionada pela destruição da organização genital fálica da criança, radicada na psicodinâmica libidinal, que tem como plano de fundo as experiências libidinais que se iniciam na retirada do seio materno. Importante notar que a libido é uma energia sexual, mas não se constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos que o indivíduo faz para obtenção do prazer.

 Conceito em psicanálise

O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido por esta como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe (ainda que nunca venha a conhecer uma destas partes ou as duas), a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano. [1]
A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna. Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está maior, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total.
O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele.[1]
Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” pelo ciúme da mãe. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer se parecer com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais.
Nesta fase, a repressão ao ódio e à vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte e o sujeito desenvolve mecanismos mais racionais para sua inserção cultural.
Com o aparecimento do complexo de Édipo, a criança sai do reinado dos impulsos e dos instintos e passa para um plano mais racional. A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusão de super proteção para a cultura se psicotiza.

Referências

  1. a b KUSNETZOFF, Juan Carlos, Nova Fronteira, Introdução à Psicopatologia Psicanalítica, 8ª edição, 1994. ISBN 8520904327
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Professor Responsável: Mohamad A. A. Rahim
Quadro sinóptico baseado na bibliografia sugerida em cada aula

O COMPLEXO DE ÉDIPO

Professor responsável: Mohamad Abdul Rahim
Quadro sinóptico baseado na bibliografia sugerida em cada aula

1.   Forma simplificada

·       No menino

·       Desenvolve uma catexia objetal pela mãe, originalmente relacionada ao seio

·       O menino trata o pai identificando-se com ele

·       Com a intensificação dos desejos sexuais pela mãe, o menino passa a ter sentimentos hostis pelo pai e o desejo de livrar-se dele

·       Daí para diante, a sua relação com o pai é ambivalente

·       A dissolução

·       A destruição do complexo de Édipo é ocasionada pela ameaça da castração

·       A catexia objetal da mãe deve ser abandonada

·       O seu lugar pode ser preenchido por uma de duas coisas:

·       Uma identificação com a mãe

·       Uma intensificação de sua identificação com o pai, como resultado mais normal e que consolidaria a masculinidade

·       Na menina

·       Enquanto, nos meninos, o complexo de Édipo é destruído pelo complexo de castração, nas meninas ele se faz possível e é introduzido através do complexo de castração

·       A menina aceita a castração como um fato consumado, ao passo que o menino teme a possibilidade de sua ocorrência

·       Na menina, está excluído o temor da castração

·       A dissolução está mais relacionada à criação e intimidação oriunda do exterior, as quais a ameaçam com uma perda do amor

·       A renúncia ao pênis não é tolerada pela menina sem alguma tentativa de compensação

·       Por uma equação simbólica, desliza do pênis para um bebê

·        Seu complexo de Édipo culmina em um desejo de receber do pai um bebê como presente

·       É gradativamente abandonado porque esse desejo jamais se realiza

·       O complexo de Édipo mais completo

·       É dúplice- positivo e negativo

·       Devido a bissexualidade originalmente presente na criança

·       Assim, um menino tem, ao mesmo tempo:

·       Uma atitude ambivalente para com o pai e uma escolha objetal afetuosa pela mãe;

·       Uma atitude afetuosa feminina para com o pai e um ciúme e hostilidade em relação à mãe

·       A dissolução e a formação do superego

·       Produz-se uma identificação paterna e uma materna

·       Forma-se “um precipitado no ego, consistente dessas duas identificações unidas uma com a outra de alguma maneira. Esta modificação retém a sua posição especial: ela se confronta com os outros conteúdos do ego com um ideal do ego ou superego.”

·       O ideal do ego tem a missão de reprimir o complexo de Édipo

·       O superego retém o caráter do pai e será mais severo, quanto mais poderoso for o complexo de Édipo ou a repressão social

·       Um superego severo impõe uma dominação sobre o ego, sob a forma de consciência ou um sentimento inconsciente de culpa

·       “A diferenciação do superego a partir do ego não é questão de acaso; ela representa as características mais importantes do desenvolvimento tanto do indivíduo quanto da sociedade.”

·       O ideal do ego, ou superego, representa nossas relações com nossos pais



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