Primeiro "Google Phone" chega ao mercado no dia 22 de outubro por US$ 179

Atualizado às 12h28

A operadora T-Mobile e a HTC acabam de lançar o G1, primeiro dispositivo móvel com o sistema operacional Android, do Google.

O aparelho, também conhecido como HTC Dream, é compatível com rede 3G e começará a ser vendido pela operadora no dia 22 de outubro por US$ 179 nos EUA, com plano de dados ilimitado de US$ 35.

O aparelho sincroniza com todos os serviços do Google e está aberto a aplicativos de desenvolvedores sem a intermediação do Google ou de outra empresa; no caso da Apple, a empresa pode barrar alguns aplicativos para iPhone.

Ele será bloqueado para rede da T-Mobile e, a princípio, não oferece suporte ao Microsoft Exchange, que permitiria o acesso ao Outlook, mas nada impede que desenvolvedores criem meios de torná-lo compatível.

Os usuários do G1 também poderão buscar, baixar e comprar mais de 6 milhões de músicas sem DRM da loja online da Amazon. Veja mais no IDG Now!

Um executivo da operadora Deutsche Telekom disse que o G1 estará disponível no Reino Unido no começo de novembro e em toda Europa no primeiro trimestre de 2009.

A fabricante HTC está instalada no Brasil, mas disse ainda não ter previsão de lançamento do aparelho por aqui.

G1 fisicamente

O novo smartphone permite arrastar a tela com o dedo horizontalmente e verticalmente, como no iPhone, mas conta também com um teclado QWERTY.

Suas funcionalidades incluem uma câmera de 3 megapixels com capacidade de capturar vídeo (a do iPhone tem somente 2 megapixels), uma tela de 3 polegadas e suporte para fones Bluetooth.

Google Android demo - 17/09/2008 10h01

Demonstração do Android

A ansiedade diante do lançamento é porque este será o primeiro telefone a usar o Android, a plataforma do Google para celulares e dispositivos portáteis.

No futuro, esse sistema estará disponível em telefones de diversas marcas e, assim como o iPhone, permitirá que sejam instalados programas independentes pela Internet.

O Android foi apresentado em novembro de 2007 e faz parte de uma parceria entre o Google e outras dezenas de empresas chamada Open Handset Alliance.