segunda-feira, 28 de abril de 2008

TEXTO E SLIDES SOBRE O EDUCADOR FREINET



Célestin Freinet
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Celestin Freinet (15 de outubro de 1896- outubro de 1966) foi um pedagogo francês, um importante reformador da Pedagogia de sua época, cujas propostas continuam uma grande referência para a Educação nos dias atuais.

Vida
Freinet nasceu em Gars ao sul da França, numa família de oito filhos. Seus dias de escola foram profundamente desagradáveis, e afetaram seus métodos de ensino e desejo de reforma. Em 1915 foi recrutado pelo exército francês, ocasião em que teve uma lesão pulmonar causada por gases tóxicos. Esta experiência o transformou em um pacifista convicto. Em 1920 iniciou seu trabalho como professor de escola primária, antes mesmo de concluir o curso normal. Foi quando Freinet começou a desenvolver seus métodos de ensino.


Estudante utilizando a Imprensa Escolar de FreinetEm 1923 Freinet comprou um tipógrafo, para ajudar em seu ensino, já que seu ferimento do pulmão dificultava que falasse por períodos longos. Foi com este tipógrafo que imprimiu textos livres e jornais da classe para seus alunos. As próprias crianças compunham seus trabalhos, os discutiam e os editavam em pequenos grupos, antes de apresentar o resultado à classe. Os jornais eram trocados com os de outras escolas. Gradualmente os textos do grupo substituíram livros didáticos convencionais. Em 1924, Freinet criou uma cooperativa de trabalho com professores de sua aldeia, esta cooperativa suscitou o movimento da Escola Moderna na França. Neste mesmo ano inicia as primeiras correspondência escolares. Em 1925, conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar como sua ajudante e em 1926 casa-se com ela, e anos depois tem com ela uma filha, Madeleine Freinet. Escreve o livro A Imprensa na Escola e cria a revista "La Gerbe" (O Ramalhete) composta de poemas infantis. Os métodos do ensino de Freinet eram divergentes da política oficial de educação nacional e causavam um clima de desconfiança, especialmente devido ao grande volume de correspondências trocadas, por esta razão ele foi exonerado de suas funções em 1935 e começou sua própria escola, junto com sua esposa, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial. Em 1940, Freinet é preso e mandado para o campo de concentração de Var, onde fica gravemente doente, mesmo assim, enquanto esteve preso deu aulas para os companheiros. Sua esposa Elise Freinet depois de muita luta consegue sua libertação. Logo após sair do campo, Freinet entra para o movimento da resistência francesa.

Proposta pedagógica
Para Freinet, que iniciou a carreira docente em 1920, a educação deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Sua carreira docente teve início construindo os princípios educativos de sua prática, onde enfocava que "ninguém avança sozinho em sua aprendizagem, a cooperação é fundamental". Ele propunha uma mudança da escola, pois a considerava teórica e portanto desligada da vida.

Suas propostas de ensino estão baseadas em investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de como ela construía seu conhecimento. “A sala de aula deve ser prazerosa e bastante ativa, pois o trabalho é o grande motor da pedagogia”. Através da observação constante ele percebia onde e quando tinha que intervir e como despertar a vontade de aprender do aluno. A aprendizagem através da experiência se faz mais eficaz, porque se o aluno faz um experimento e dá certo, ele o repetirá e avançará no procedimento; porém não avançará sozinho, precisará da cooperação do professor.

Fica claro que a interação professor-aluno é essencial para a aprendizagem. Para que ocorra esta sintonia é necessário que o professor considere o conhecimento do aluno já existente, e que é o fruto do meio em que vive. Estar em contato com a realidade em que vive o aluno é fundamental. As práticas atuais de jornal escolar, troca de correspondência, trabalhos em grupo, aula-passeio são idéias defendidas e aplicadas por Freinet, desde os anos 20 do século passado. Fica claro, porém, que o professor que pratica as atividades acima citadas, mas que ignorou os aspectos políticos e sociais ao redor da escola, não está de acordo com a proposta do educador. Isto porque sua pedagogia traz em seu bojo a preocupação com a formação de um ser social que atua no presente. “O Educador deve ter a sensibilidade de atualizar sua prática”, provavelmente isto faz com que Freinet, seja hoje tão atual.

O professor deve mesclar seu trabalho com a vida em comunidade, criando as associações, os conselhos, eleições, enfim as várias formas de participação e colaboração de tudo na formação do aluno, direcionando o movimento pedagógico em defesa da fraternidade, respeito e crescimento de uma sociedade cooperativa e feliz. Há princípios no saber Pedagógico que C.Freinet considerava invariáveis, ou seja, independente do local ou período histórico, certos pressupostos deveriam sempre ser levados em conta na prática educacional. Desta forma, postulou as chamadas "Invariantes Pedagógicas",consideradas como pilares de sua proposta Pedagógica. Jean Piaget fala sobre a importância da "célebre idéia" da imprensa escolar de Freinet, que, instrui a criança a fazer pequenos textos, chegando a ler, escrever e ortografar de maneira diferente daquela que não tem idéia. Desde sua origem, o movimento sempre se manteve aberto a todas as experiências pedagógicas através de documentos, revistas, circulares, cartas e boletins. Freinet buscava formas alternativas de ensino, pois não conseguia se adaptar a forma tradicional, fazia também relatórios diários de cada criança. Ao que se refere às cartilhas, ele questiona seu valor, pois os conteúdos nada tinham a ver com a realidade da criança, portanto, não traziam nenhum estímulo à aprendizagem da leitura. Célestin dava muita importância ao trabalho, pois este, deveria ser o centro de toda atividade escolar enfatizando-o como forma do ser humano ascender, exercer seu poder. Ele não desvalorizava o aprender, mas achava que tudo deveria passar pela experiência de vida, para que o aprendizado fosse integrado ao que se aprendia, e isso só é possível pela ação, através do trabalho. O trabalho desenvolve o pensamento, até o pensamento lógico e inteligente, que se faz a partir de preocupações materiais, sendo que esta, é um degrau para abstração , sendo que no, e pelo trabalho, o ser humano se exprime e se realiza eficazmente. Lembrando-se que, quando o autor exalta o trabalho, não está referindo-se forçosamente ao trabalho manual, pois para ele, o trabalho engloba toda pesquisa, documentação e experimentação. Com relação à intervenção do professor, só se dava para organizar o trabalho, sem precisar de imposições ou ameaças. Para ele, a disciplina escolar se resume no seguinte: executando uma atividade que a envolve, a criança automaticamente se torna disciplinada. Freinet apresenta meios para crescer e ascender: a liberdade. Sendo que esta é relativa e não pode existir fora da vida e do trabalho de cada um. Para ele, a liberdade é a possibilidade do ser humano vencer obstáculos. Célestin buscou técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, independentemente da diferença de caráter, inteligência ou meio social, (lembrando-se mais uma vez que ele afirmava que o conteúdo estudado no meio escolar deveria estar relacionado às condições reais de seus alunos). Ao estudar o problema da educação, ele propunha que ao mesmo tempo em que o professor almejasse a escola ideal, criativa e libertadora, deveria também estudar as condições concretas que estariam impedindo a sua realização.

Invariantes pedagógicas
A criança é da mesma natureza que o adulto.
Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional.
A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.
A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa.
Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa.
Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.
É fundamental a motivação para o trabalho.
É preciso abolir a escolástica.
Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.
Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.
Não são a observação, a explicação e a demonstração - processos essenciais da escola - as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante,que é uma conduta natural e universal.
A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental,onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida.
As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experiência. Estudar primeiro regras e leis é colocar o carro na frente dos bois.
A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.
A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e idéias.
A criança não gosta de receber lições autoritárias.
A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida.
A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções. Isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente.
As notas e classificações constituem sempre um erro.
Fale o menos possível.
A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.
A ordem e a disciplina são necessárias na aula.
Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo.
A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.
A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.
A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.
Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.
A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la.
É preciso ter esperança otimista na vida.

Técnicas desenvolvidas por Freinet
Aula das descobertas: aulas de campo, voltadas para os interesses do estudantes
Auto-avaliação: fichas criadas por Freinet, preenchidas pelos alunos, como forma de registrar a própria aprendizagem
Auto-correção: modalidade de correção de textos feita pelos próprios autores, no caso os alunos, sob a orientação do educador
Correspondência Interescolar: atividade largamente utilizada por Freinet, na qual os alunos se comunicavam com outros estudantes de escolas diferentes
Fichário de consulta: fichas criadas por alunos e professores, para suprir as lacunas deixadas pelos livros didáticos convencionais
Imprensa escolar: os textos escritos pelos alunos tinham uma função social real, já que não serviam meramente como forma avaliativa, já que eram publicados e lidos pelos colegas
Livro da vida: caderno no qual os alunos registram suas impressões, sentimentos, pensamentos em formas variadas, o qual fica como um registro de todo o ano escolar de cada classe
Plano de trabalho: atividade realizada em pequenos grupos que sob a orientação do educador, com base em um dado tema, desenvolvem um plano a ser realizado num certo intervalo de tempo.

A seguir slides sobre a Pedagogia Freinet.

A Importância da Atitude dos Pais.


A Importância da atitude dos pais
Por Gerardo Castilho *

Das experiências que tiveram tido em casa depende, em boa parte, que os filhos cheguem a ser pessoas sociáveis e capacitadas para a autêntica vida de amizade. Mas a família influi sobretudo através das atitudes dos pais.

Vejamos, em primeiro lugar, algumas atitudes paternas que não favorecem as atitudes sociais e amistosas dos filhos:

1. Pais que não sabem nada dos filhos e mal lhes dedicam tempo. O pouco tempo de convivência com os filhos deve-se, às vezes, a ausências prolongadas e freqüentes do lar, de um dos pais ou de ambos. Em conseqüência, os filhos não vêem a casa como um lar, mas como uma simples residência, um hotel.

2. Pais dominadores, possessivos, autoritários, excessivamente severos e exigentes. Essas atitudes contribuem nuns casos para tornar os filhos irascíveis, impulsivos e agressivos, e em outros para desenvolver neles uma personalidade insegura e instável. Todas estas características lhes trazem sérias dificuldades para a adaptação aos grupos de brincadeiras e de estudo e à vida de amizade.

3. Pais superprotetores, que oferecem aos filhos mais ajuda do que eles precisam e tendem a resolver todos os seus problemas por eles. Esse protecionismo pode obedecer a um apego afetivo aos filhos, a um amor mal-entendido, ou à fraca opinião acerca de algum filho, que os pais consideram incapaz de enfrentar situações próprias da sua idade.

A criança superprotegida torna-se excessivamente dependente dos outros: precisa da atenção, aprovação e ajuda quase contínuas das outras pessoas. Não desenvolve a capacidade de valer-se por si: não sabe iniciar atividades próprias nem lutar por vencer as dificuldades que se lhe apresentam. Nessas condições, a mentalidade egocêntrica própria da criança prolonga-se pela vida fora e não lhe permite contribuir com nada de valioso para os outros.

4. Pais permissivos, excessivamente indulgentes, que mimam os filhos e os deixam agir em função dos caprichos de cada momento. Esta atitude leva os filhos a torna-se egoístas e fracos, a esperar dos outros uma atenção contínua e a não saber aceitar a frustração de um desejo, levando-os a reagir de forma impaciente e agressiva. Uma vez que toda a convivência exige dar e não apenas receber, essas crianças dificilmente se adaptam à vida em sociedade.

5. Pais frios ou indiferentes para com os filhos, que não lhe dão mostras de carinho e afeto. Os filhos costumam agir, nas relações com os companheiros e amigos, com a mesma indiferença e frieza com que foram tratados em casa. Costumam ser crianças tristes, pouco cordiais, que fogem das situações de convivência. E quando tentam relacionar-se com os outros, encontram dificuldades porque lhes falta elemento central da amizade: o afeto.

O problema é maior quando a indiferença dos pais se converte em rejeição, que nem sempre é aberta: às vezes, expressa-se em atitudes de insensibilidade ou de prepotência. Essa rejeição diminui a auto-estima dos filhos, a segurança em si mesmos, e pode dar lugar, mais adiante, a condutas anti-sociais que resultam da necessidade de "descarregar" a agressividade acumulada ou de chamar a atenção dos outros.


Quais as atitudes paternas que, pelo contrário, favorecem a capacidade dos filhos para a convivência?

Uma primeira resposta é a seguinte: todas as que ajudem a serem harmônicas e satisfatórias as relações entre os esposos, entre pais e filhos e entre irmãos. Está mais do que comprovado que, se as relações familiares são adequadas, os filhos conseguem adaptar-se muito mais facilmente à convivência social fora de casa.

Uma dessas atitudes é o amor aos filhos. E não basta o amor teórico ou abstrato; os filhos precisam de expressões concretas desse amor dos pais todos os dias. Precisam de afeto e carinho no relacionamento pessoal. Os pais afetuosos e cálidos ajudam os filhos a ter confiança em si mesmos e a relacionar-se com os outros de forma aberta e espontânea.

Mas o carinho com os filhos não deve significar falta de exigência. Precisamente por serem queridos é que devem ser exigidos de maneira progressiva. Com efeito, as crianças que não se sentem exigidas pelos pais consideram-se menos queridas, já que recebem menos atenção. O carinho aos filhos deve levar, isso sim, a uma exigência compreensiva, isto é, proporcionada ao que se pode pedir a cada filho em cada momento. É preciso, portanto, que os pais sejam ao mesmo tempo exigentes e compreensivos, o que, evidentemente, não é fácil. Na prática, diante dessa dificuldade, os pais costumam polarizar-se numa dessas atitudes, de forma que a compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.

Diversas pesquisas confirmam as afirmações que acabamos de fazer. Assim, por exemplo, Lieberman verificou que as crianças pequenas que se sentiam queridas pela mãe eram mais bem aceitas pelos companheiros e participavam mais das atividades comuns no colégio. Winder e Rau descobriram que os pais das crianças mais "sociáveis" tinham duas qualidades: eram muito pouco agressivos e proporcionavam-lhes muito apoio e reforço na sua conduta ("reforço" no sentido de que valorizavam e premiavam os comportamentos positivos dos filhos).

Se houver amor, haverá também aceitação de cada filho. A aceitação começa pelo desejo de que o filho chegue a existir, casais que têm um filho por falha dos métodos contraceptivos dificilmente conseguirão criar esse clima em que todo o filho que vem ao mundo se sente desejado acima de tudo pelos seus pais. A aceitação implica também esbanjar - com gosto, não como algo que atrapalha - os cuidados de que cada filho necessita. Os pais devem estabelecer uma relação ardentemente afetuosa com cada um dos filhos e fazê-los ver que todos eles são "importantes" na vida da família. Comprovou-se que a criança aceita pelos pais "é geralmente cooperativa, sociável, amigável, leal, emocionalmente estável e simpática"; e que "encara a vida com confiança".

Há diferentes tipos de aceitação dos filhos por parte dos pais em função do amadurecimento emocional destes. Pais emocionalmente maduros aceitam o filho como um ser autônomo e capaz de participar ativamente da vida familiar, ao passo que pais emocionalmente imaturos tendem a identificar-se totalmente com o filho, dificultando seriamente a conduta independente tanto deste como deles mesmos. É importante que os pais concedam a cada filho uma liberdade razoável, proporcionada à sua idade. Quando se estimula a conduta autônoma dos filhos, estes acabam por tornar-se "mais habilidosos, cooperativos, independentes e adaptados às situações sociais".

Frisarei, por fim, que é importante fomentar desde a infância a vinda de outra crianças ao lar, sejam irmãos naturais ou adotivos. Verificou-se que isso contribui para que os filhos amadureçam antes e sejam mais abertos aos outros.




Gerardo Castilho é professor de Pedagogia e Psicopedagogia da Universidade de Navarra e pesquisador do Instituto de Ciências da Família da mesma Universidade, além de professor visitante de diversas Universidades espanholas.

Extraído do livro "Educar para a amizade", Editora Quadrante

http://www.portaldafamilia.org

Que devemos entender por liberdade de ensinar? Qual a relação entre a liberdade de ensinar e a liberdade de aprender?





Que devemos entender por liberdade de ensinar? Qual a relação entre a liberdade de ensinar e a liberdade de aprender?


Para responder a estas questões , tomaremos, como ponto de referência, o inciso II, do artigo 206, da Constituição de 1988, que se volta ao princípio de liberdade. No primeiro instante, pode-se levantar a questão do sentido de liberdade atribuído ao artigo.

Podemos deduzir, a partir da leitura do inciso II, do artigo 206, da Constituição Federal, que se trata do reconhecimento de que, no processo de formação escolar, cabe à escola, representada por professores, alunos, principalmente estes, a decisão e o agir segundo a sua proposta pedagógica.

As instituições podem assegurar a ação pedagógica ou o agir educacional do professor, no âmbito da educação escolar, respeitando suas metodologias próprias e diretivas segundo a orientação de sua educação superior. O que garante a liberdade de ensinar do professor é o respeito da escola a atitude pedagógica, o discernimento, a exegese que o mesmo faz da pedagogia posta no fazer escolar. Quem define, pois, caminho a percorrer, em sala, para fazer a aprender, é o professor.

São quatro formas de liberdades pedagógicas, a saber:
a) a liberdade de aprender
b) a liberdade de ensinar
c) a liberdade de pesquisar
d) a liberdade de divulgar

Cabe às instituições de ensino o reconhecimento de que o processo de formação escolar se dá fundamentalmente com a liberdade de aprender. Nesse princípio, fica claro que aprender é mais importante do que ensinar.

Aprender deve resultar de uma condição de liberdade de escolha e do reconhecimento das potencialidades que caracterizam as pessoas na sua essência.

Dar liberdade para aprender significa o reconhecimento do efetivo exercício da potencialidade do aluno.

A liberdade de aprender se manifesta pelo reconhecimento de que a aprendizagem resulta de condicionamentos, implicações e conseqüências individuais. Por isso, quem tem liberdade de liberdade tem o poder conservar condicionamentos ou transformá-lo em benefício de uma assimilação ativa, essência do aprender.

A aprendizagem do aluno depende da liberdade de ensinar do professor. Assim a liberdade de ensinar reside fundamentalmente no liberdade de pensamento e do fazer aprender a prender, de modo a externar, sem qualquer inspeção policialesca da escola, os modelos pedagógicos mais adequados para o trabalho com o alunos. Agora, caberá ao professor conhecer as diferentes pedagogias e métodos para fazer, nas diferentes situações, a escolha do modelo mais apropriado para o ensino.

Ter liberdade de ensinar é ter a liberdade de escolher o que considera melhor para seus educandos.

A liberdade de ensinar pressupõe, também, que ao professor sejam asseguradas as condições objetivas para ensinar, instruir, transmitir conhecimento, através de suas exposições dialogadas e dos recursos materiais e tecnológicos disponíveis nas instituições de ensino, mas o professor poderá reconhecer que ensinar é fundamentalmente levar o aluno a aprender por si. Enfim, o professor deve ter liberdade de ensinar para poder viabilizar a liberdade de aprender do aluno. Quem sabe, ensina. Quem ensina com liberdade, educa. Quem sabe ensinar com liberdade e amor, desenvolve integralmente o educando.

A liberdade de pesquisar, especialmente na educação superior, é um princípio que os profissionais de educação não podem abrir mão para assegurar sua autonomia universitária. Todo professor deve ter o compromisso com a investigação pedagógica.

Os docentes da educação básica também estar engajados na investigação do processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo trabalhos científicos que oxigenem o processo pedagógico.

Quem tem a liberdade de aprender, de ensinar e pesquisar acaba desenvolvendo estratégias e atividades originais no ambiente escolar, de tal modo significativo que deve a liberdade de divulgar seu pensamento, sua arte e seu saber. Quem tem liberdade de aprender descobre que a verdadeira liberdade reside em ter um pensamento próprio e que nada no meio escolar justifica enclausuramento de idéias ou de sua memória crítica.

Quem tem liberdade de ensinar transforma suas aulas em muito mais do que lições, mas em artes de ensinar, de tal modo que a liberdade de ensinar revela-se, em muitos professores, como a liberdade de pôr em prática uma idéia, valendo-se, para tanto, de sua competência técnica.

Quando os professores transformam suas aulas em artes revela-se, que sob a liberdade de ensinar, podem obter resultados, no processo escolar, de modos diferentes, de formas pedagógicas das mais diversas.

A liberdade de divulgar a arte refere-se, também, as formas de criação de caráter estético resultantes da vivência pessoa dos alunos e professores, manifestas em obras de arte, artes visuais, artes religiosas, artes populares, arte poéticas e artes musicais.

Quando respeitamos a liberdade dos agentes da escola de divulgarem suas artes, passamos a valorizar a capacidade criadora dos artistas emergentes na escola.

A liberdade de pesquisar exige a garantia da liberdade de divulgar o saber.

Quem pesquisa, fundamenta-se, pedagogicamente, no conhecimento adquirido nos cursos de atualização ou pós-graduação, nas leituras, na formação científica e na captura de informações por meio de recursos tradicionais ou eletrônicos.

Pesquisar é um imperativo para os profissionais de educação escolar.

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral, Ceará, Brasil

O que é Pedagogia. Resumo.


O que é Pedagogia.

Paulo Ghiraldelli Jr.

O primeiro passo para entendermos o que é pedagogia inclui uma revisão terminológica. Precisamos localizar o termo “pedagogia”, e ver o que cai sobre sua delimitação e o que escapa de sua alçada. Para tal, a melhor maneira de agir é comparar o termo “pedagogia” com outros três termos que, em geral, são tomados – erradamente – como seus sinônimos: “filosofia da educação”, “didática” e “educação”.

O termo “educação”, ou seja, a palavra que usamos para fazer referência ao “ato educativo”, nada mais designa do que a prática social que identificamos como uma situação temporal e espacial determinada na qual ocorre a relação ensino-aprendizagem, formal ou informal.

A relação ensino-aprendizagem é guiada, sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pelos que participam de tal relação – o professor e o estudante, o educador e o educando – da mesma forma que poderia fazer um terceiro elemento, o observador, então munido de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais. A educação, uma vez que é a prática social da relação ensino-aprendizagem no tempo e no espaço, acaba em um ato e nunca mais se repete. Nem mesmo os mesmos participantes podem repeti-la. Nem podem gravá-la. Nem na memória nem por meio de máquinas. É um fenômeno intersubjetivo de comunicação que se encerra em seu desdobrar. No caso, se falamos de um encontro entre o professor e o estudante, falamos de um fenômeno educacional – que é único. Quando ocorrer outro encontro do mesmo tipo, ele nunca será o mesmo e, enfim, só superficialmente será similar ao anterior.

O termo “didática” designa um saber especial. Muitos dizem que é um saber técnico, porque vem de uma área onde se acumulam os saberes que nos dizem como devemos usar da chamada “razão instrumental” para melhor contribuirmos com a relação ensino-aprendizagem. A razão técnica ou instrumental é aquela que faz a melhor adequação entre os meios e os fins escolhidos. A didática é uma expressão pedagógica da razão instrumental. Sua utilidade é imensa, pois sem ela nossos meios escolhidos poderiam, simplesmente, não serem os melhores disponíveis para o que se ensina e se aprende e, então, estaríamos fazendo da educação não a melhor educação possível.

Mas a didática depende da pedagogia. Ou seja, depende da área onde os saberes são, em última instância, normas, regras, disposições, caminhos e/ou métodos. O termo “pedagogia”, tomado em um sentido estrito, designa a norma em relação à educação. “Que é que devemos fazer, e que instrumentos didáticos devemos usar, para a nossa educação?” – esta é a pergunta que norteia toda e qualquer corrente pedagógica, o que deve estar na mente do pedagogo.

Às vezes tomamos a palavra “pedagogia” em um sentido lato; trata-se da pedagogia como o campo de conhecimentos que abriga o que chamamos de “saberes da área da educação” – como a filosofia da educação, a didática, a educação e a própria pedagogia, tomada então em sentido estrito. Mas, de fato, é em um sentido estrito que a pedagogia nos deve interessar. Pois, quando ampliamos a extensão do termo o que resta pouco nos ajuda a entender o quadro no qual se dá a diferenciação dos saberes relativos ao ensino. A pedagogia, em um sentido estrito, está ligada às suas origens na Grécia antiga. Aqueles que os gregos antigos chamavam de “pedagogo” era o escravo que levava a criança para o local da relação ensino-aprendizagem; não era exclusivamente um instrutor, ao contrário, era um condutor, alguém responsável pela melhoria da conduta geral do estudante, moral e intelectual. Ou seja, o escravo pedagogo tinha a norma para a boa educação; se, por acaso, precisasse de especialistas para a instrução – e é certo que precisava –, conduzia a criança até lugares específicos, os lugares próprios para o “ensino de idiomas, de gramática e cálculo”, de um lado, e para a “educação corporal”, de outro.

A concepção que diz que a pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir e manter se quisermos desenvolver uma boa educação, é mais ou menos consensual entre os autores que discutem a temática da educação. Ela, a pedagogia, é aquela parte do saber que está ligada à razão que não se resume à razão instrumental apenas, mas que inclui a razão enquanto razoabilidade; a racionalidade que nos possibilita o convívio, ou seja, a vigência da tolerância e, mesmo, do amor.

Ao falarmos, por exemplo, “não seja violento, use da razão”, queremos ser compreendidos como dizendo, “use de métodos de comunicação que são próprios do diálogo” – os métodos e normas da sociedade liberal (ideal). É esse tipo de razão ou racionalidade que conduz, ou produz, a pedagogia. A didática busca meios para que a educação aconteça e, assim, é guiada pela razão técnica ou instrumental, enquanto que a pedagogia busca nortear a educação, e é guiada pela razoabilidade, pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de um ou vários objetivos; no caso, objetivos educacionais, o que é posto como meta e valor em educação. Quem estabelece tais valores?

Pedagogia, didática e educação estão ligadas. Mas a filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber-prático (e imediato) que faz a educação acontecer. O termo “filosofia da educação” aponta para um tipo de saber que, de um modo amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de justificações. Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a filosofia da educação que serve como fundamentação para a pedagogia e filosofia da educação que serve como justificação.

A filosofia da educação não está vinculada somente à razão instrumental ou à razão comunicativa liberal, mas tem como sua produtora a razão enquanto elemento que escolhe fins e, portanto, que valora. Ela pode falar em "valor de verdade" e "valor moral", pode separá-los em campos que se excluem ou não, mas, sempre, vai falar em valor e fins. A razão, aqui, é a razão que diz quais são os objetivos da educação e, então, que explicita se as normas da pedagogia podem ser mantidas ou não, e que normas são essas. Tais normais devem parecer legitimas, caso contrário, pelo menos em princípio, elas não terão seguidores. O que as torna legítimas? Um discurso – o discurso filosófico, a filosofia da educação ou fundacionista ou justificadora. Se a legitimação da pedagogia se dá através de uma metafísica que encontra um fundamento último para que a educação se processe de uma maneira e não de outra, dizemos que a filosofia da educação fundamenta a pedagogia e, conseqüentemente, a educação. Se a legitimação da pedagogia se dá através de um conjunto de argumentos que tentam justificá-la, sem requisitar um ponto arquimediano metafísico, então dizemos que a filosofia da educação justifica a pedagogia e, conseqüentemente, a educação.

Se nós acreditamos, por exemplo, no âmbito da filosofia da educação, que “somos iguais porque todos nós somos filhos de Deus” ou que “somos iguais porque somos todos seres humanos” ou que “somos iguais porque todos possuímos, diferentemente dos animais, razão”, podemos então, no âmbito da fixação de normas pedagógicas, dizer que nossa educação “tem como objetivo não destruir nossa igualdade original”. A igualdade baseada na origem divina, ou baseada na noção de ser humano ou na posse de algo que poderia chamar “razão”, funcionam, neste caso, como fundamentos metafísicos para uma pedagogia igualitária. Mas se alguém diz que tal crença metafísica não é algo que podemos crer à luz de crenças mais convincentes, e se nós não queremos abandonar a nossa pedagogia igualitária, então nos cabe ou convencer nosso interlocutor da validade do ponto metafísico (o que implica em refazer o sistema filosófico adotado) ou, então, argumentar de modo a justificar que a igualdade como fim da educação vale a pena, por exemplo, porque ela possibilitará um mundo com menos injustiça, um mundo melhor – usamos aí um argumento pragmático, que não implica qualquer metafísica. Assim, uma mesma pedagogia (uma pedagogia igualitária, por exemplo), pode ter discursos legitimadores diferentes, isto é, filosofias da educação diferentes. Quem legitima a pedagogia pode apelar para a fundamentação ou para a justificação.

Uma tal reflexão – a de como a pedagogia se legitima - é própria da “área da filosofia da educação”. É o trabalho próprio aos filósofos da educação. Não raro, é uma discussão que envolve argumentos técnicos em filosofia e, portanto, não produz um saber que possa ser de domínio imediato dos que estão executando a relação ensino-aprendizagem, embora os professores conheçam, ao menos, as máximas filosófico-pedagógicas que escapam do domínio técnico e lhes caem nos ouvidos, e, assim, eles ficam satisfeitos com suas pedagogias. Não raro, uma única máxima filosófico-pedagógica guia uma vida inteira de trabalho de um professor.

Que não se tire daí a conclusão que os professores devem apenas saber didática, ou, ao contrário, que vão ser “críticos” e bem mais capazes se souberem filosofia da educação, seja esta fundacionista ou justificadora. O saber de cada professor varia. Uns podem ter uma aptidão melhor para a reflexão filosófica, e serem desajeitados para o trabalho que implica forte aptidão didática, outros podem dominar os trâmites das normas da pedagogia, e não terem gosto pela reflexão da filosofia da educação. Outros, ainda, podem ser práticos, meramente práticos, e se saírem bem em resultados de aproveitamento com os alunos. O importante é que, na formação dos professores, se saiba que empregamos todos os tipos de racionalidades que temos em nossa linguagem (a instrumental, a da tolerância e a que fixa objetivos e valores), e que a formação deve ser harmoniosa, pois tem tudo, em suas vestes originais, para ser harmoniosa – pois fazer educação nos leva, sempre, para os quatro saberes acima apontados, e para o emprego das três formas de racionalidade.

A harmonia não vem de separarmos, eqüitativamente, o que cada professor precisa saber em filosofia da educação, pedagogia, didática e ensino (educação). A harmonia vem, sim, da nossa capacidade de termos políticas educacionais que cultivem as instituições de formação de professores que protegem uma cultura onde os quatro saberes acima descritos não fiquem a descoberto, nas mãos de leigos. Tal cultura, sem que seja preciso qualquer reunião formal, será o fator determinante de convergência das conversações, no interior das instituições onde se dá a formação do professor, e ela poderá criar legiões de bons professores, em graus diferentes de aptidões. Isso vale para qualquer instituição de ensino que forma professores.

Não É Sério - Charlie Brown Jr e Negra Li (RZO) Clip Oficial

Helião e Negra Li - Gerreiro, Gerreira

Jorge Ben - Eu vou torcer (I will pray)



Eu vou torcer para você em seu trabalho e estudo. Bom começo de semana.

Sergio Mendes & Brasil 66 - Mas Que Nada

Roda Viva - Patch Adams .

Patch Adams

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hunter "Patch" Adams (nascido em 28 de maio de 1945 em Washington, distrito de Columbia) é um médico norte-americano famoso por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos. Também fundou o Instituto Gesundheit em 1972. Patch Adams é formado pela Virginia Medical University. Em um programa de entrevistas na televisão brasileira (Roda Viva), em 2007, Patch Adams afirmou que nunca disse que "rir é o melhor remédio", e sim que o riso "faz parte de um contexto", na verdade, seu lema era "a amizade é o melhor remédio". Disse também ter uma Biblioteca de 18.000 volumes e que lê muita poesia, adora os poemas de Pablo Neruda, porque segundo ele, a poesia nos dá amor. Criticou as pessoas que têm muito dinheiro e nada fazem pelos menos favorecidos, usou o termo "lixo" para definí-las. E renegou o filme "Patch Adams" de Tom Shadyac, dizendo que ele não condiz com a verdade; criticou o Governo Americano, a quem chamou de "Terrorista", assim como as indústrias de medicamentos, que só visam os lucros bilionários. Sua filosofia de vida é o amor, não apenas no âmbito hospitalar, mas em nossas relações sociais como um todo, independente de lugar. Tem por opinião que o objetivo do médico não é curar e sim cuidar. Cuidar com muito amor, tocando nos doentes, olhando em seus olhos, sorrindo...

Aos 16 anos de idade, após perder o pai e ter sido deixado pela namorada, vivenciou uma grave crise depressiva e foi internado numa clínica psiquiátrica. Lá chegou à conclusão que cuidar do próximo é a melhor forma de esquecer os próprios problemas e, melhor ainda, se isto for feito com muito bom humor e principalmente amor. Nos anos 60, um de seus melhores amigos (e não sua namorada como visto no filme) foi assassinado. Dois anos depois, ingressa na faculdade de medicina de Virginia, onde se tornou conhecido pela sua conduta excessivamente feliz e apaixonada pelos pacientes. Ao término da faculdade, em 1972, fundou o Instituto Gesundheit. Em 1980 adquiriu 317 acres de terra montanhosa em West Virgínia para a implementação física do instituto, o qual presta assistência sem nenhum tipo de cobrança financeira.

Convencido da conexão poderosa entre o ambiente e o bem estar, acredita que a saúde de um indivíduo não pode ser separada da saúde da família, da comunidade e do mundo.

Atualmente Patch e sua trupe de palhaços viajam pelo mundo para áreas críticas em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças. Além de médico, humorista, humanista e intelectual, Patch é também um ativista em busca da paz mundial. Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, através do humor, a forma como a medicina é praticada hoje. Patch traz uma mensagem de amor ao próximo que, se praticada por todos nós, certamente irá mudar o mundo para melhor. O filme mostra os conflitos que a medicina apresentava na época e continua ainda nos dias de hoje, apesar da semente implantada.

Patch Adams também é autor de dois livros: “House Calls: how we can heal the world a visit at time” e “Gesundheit!: Good Health is a Laughter Matter ”. Este último inspirou o filme “Patch Adams - O Amor é contagioso”(1998), baseado na história de Patch e tendo Robin Williams como seu intérprete.

A seguir uma rentrevista feita no programa Roda viva da TV Cultura.

O vídeos estão todos disponiveis, no menu desta tela virtual.



Ele fala sobre os laboratórios, e a manipulação da doença. vale a pena conferir.



Pesquisa com professores que atuam na educação infantil


PESQUISA COM O PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL



INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

OBJETIVO: Conhecer o planejamento e a organização do trabalho pedagógico na educação infantil.


1- Como são planejadas as aulas na educação infantil?

2- Que atividades fazem parte do dia-dia com as crianças do Infantil?

3- Como é o atendimento oferecido para as crianças nesta fase?

4- Como se aplicada e desenvolve a metodologia de ensino?

5- De que formas são realizadas o processo de alfabetização no infantil? (linguagem oral e escrita / codificação e símbolos).

6- Como são realizadas as avaliações da aprendizagem no contexto da educação infantil? (fichas semestrais classificatórias, fichas de pareceres descritivos, menções classificatórias).

7- Como se trabalha a questão da disciplina com as crianças?


Dúvida

Sérgio Biagi Gregório "Sejamos como as crianças, isto é, sem defesas, sem preconceitos." SUMÁRIO : 1. Introdução. 2. Conceito. 3. ...