sexta-feira, 5 de junho de 2009

DJ por um dia 4. minhas seleções.


DJ por um dia 4. minhas seleções.
Hoje vou encerrar a noite com musica. Cuide de suas emoções hoje, amanhã pode ser tarde.

Justin Timberlake - What Goes Around


Taha, Khaled, Faudel - Abdel Kader


2pac - 2Pac - Ghetto Gospel


Pixote - Mande um Sinal


The Floaters - Float On


Tim Maia - Labios De Mel




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O existencialismo em Jean-Paul Sartre

O existencialismo em Jean-Paul Sartre
Influenciado pelas guerras e mudanças que marcaram o mundo no século XX, Sartre formula uma nova teoria existencialista na qual o homem tem total responsabilidade por suas escolhas

POR ISAIAS KNISS SCZUK

Jean-Paul Sartre nasceu em 1905 em ean-Paul Sartre nasceu em 1905 em Paris e morreu em 1980. Viveu 75 Paris e morreu em 1980. Viveu 75 anos do século X X, anos estes em anos do século X X, anos estes em que o mundo foi marcado, de modo que o mundo foi marcado, de modo geral, por inúmeras transformações, as geral, por inúmeras transformações, as quais contribuíram para a construção de quais contribuíram para a construção de um novo modo de ser da humanidade. um novo modo de ser da humanidade.

De 1914 a 1918 ocorreu a Primeira Guerra Mundial, período de muitas mortes. Nesse momento surgem armas sofisticadas, tais como gases asfixiantes, balas explosivas, metralhadoras, tanques e canhões. Fo i o p eríodo da juventude de Sartre.

Com 15 anos, em 1920, Sartre sai de casa para estudar. Os seus 20 anos foram de grande entusiasmo e florescimento da v ida social, numa Europa que acabava de sair de uma guerra. Em 1924, Sartre ingressou no curso de Filosofia da Escola Normal Superior, que, além de formar professores secundários, constituía um centro de discussão filosófica e política. Sartre foi um aluno muito interessado, especialmente pelas aulas de Alain (1868–1951), que dedicava atenção particular à discussão do problema da liberdade. Nos corredores da escola ou nos cafés, travavam-se apaixonados debates entre estudantes. Nesse ambiente, o jovem Sartre conheceu Simone de Beauvoir (1908–1986), “uma moça bem comportada”, a qual foi uma das figuras mais importantes de sua v ida e que o acompanhou até a morte.

Declarar-se existencialista implicava um “não-seiquê” de provocação, de escândalo, um pouco como uma rebeldia, uma indisciplina

Ao término do curso de Filosofia, em 1928, Sartre prestou ser viço militar, na cidade de Tours, exercendo a função de meteorologista. Depois disso, em 1930, voltou a Paris. Após uma breve estada na capital francesa, obteve uma cadeira de Filosofia numa escola secundária do Havre, cidade portuária. Atraído pela Fenomenologia, Sartre solicitou uma bolsa de estudos para passar um ano em Berlim (1933), onde, além da doutrina de Husserl, o jovem professor francês investigou as teorias existencialistas de Heidegger, Karl Jaspers e Max Scheler, que aprofundavam as idéias de Kierkegaard sobre a angústia e o vazio da existência humana. No espírito de Sartre, começava a amadurecer uma nova Filosofia, misto de Fenomenologia e Existencialismo. Em Berlim, Sartre presenciara a ascensão de Hitler e do nazismo. De volta à França encontrara uma atmosfera agitada; pouco depois, assistia à vitória da Frente Popular e à crise política social de 1936. Nesse mesmo ano, explodia na Espanha uma guerra civil (1936–1939). Nessa época, os existencialistas reuniam- se nos cafés, exprimindo seu ódio ao nazismo e ao fascismo.

ACERVO CIÊNCIA & VIDA
Sartre estudou teorias existencialistas que aprofundavam as idéias de Kierkegaard (imagem) sobre a angústia e o vazio da existência humana

Ao eclodir a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), Sartre tinha 34 anos e foi convocado para servir como meteorologista, atuando no fronte de Lorena. Em 21 de junho de 1940, fora tomado como prisioneiro, ficando encarcerado até o fim de março de 1941, quando conseguiu escapar, graças a um estratagema. Sartre falsificou seus documentos, fazendo-se passar por um doente crônico. Diria depois que descobriu o sentido real da liberdade quando se encontrava por trás das cercas de arame farpado. A experiência de prisão produziu efeitos marcantes na mente de Sartre (sendo que, antes dessa crucial experiência, porém, suas idéias já tinham começado a sofrer modificações). Pela primeira vez sentia uma profunda comunhão com os outros homens. A perspectiva individualista, que até então mantivera, dissolvia-se numa idéia mais ampla de ação comum contra o opressor.

Em 1945, no término da Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre emergia como uma das grandes figuras intelectuais e políticas da libertação. Nesse mesmo ano, seu movimento Socialismo e Liberdade é dissolvido, pois correspondia apenas a uma necessidade da resistência. A nova tribuna passou a ser a revista Les Temps Modernes, fundada por Sartre, Merleau-Ponty, Raymond Aron, Simone de Beauvoir e outros nomes de projeção nas letras francesas. Para Sartre, tomar uma posição política implica respeitar a concepção existencialista da liberdade. Na famosa conferência O Existencialismo é um Humanismo (1946), Sartre explica que a liberdade do indivíduo não deve permitir uma fuga das responsabilidades políticas; ao contrário: justamente por ser livre, o homem é responsável e deve ser julgado por seus próprios atos.

IMAGENS ACERVO CIÊNCIA & VIDA
Imagens da Primeira Guerra Mundial. Sartre (1905-1980) teve a infância marcada pela guerra, com muitas mortes e armas de destruição. Logo depois do confronto, sai de casa para estudar e encontra o entusiasmo da vida social em uma Europa em reconstrução

A produção intelectual de Sartre foi muito marcada pela Segunda Guerra Mundial e pela ocupação nazista na França. Ele foi um exímio integrante do grupo da Resistência francesa, agiu sobre uma concepção política de engajamento. A noção de engajamento significa a necessidade de um determinado pensador estar voltado para a análise de situação concreta em que ele vive, tornando-se solidário nos acontecimentos sociais e políticos de seu tempo. Pelo engajamento a liberdade deixa de ser apenas imaginária e passa a estar situada e comprometida na ação.

SARTRE E O EXISTENCIALISMO

Terminada a Segunda Guerra Mundial, surge na Europa, como um esforço de sua reconstrução, o Existencialismo. Na segunda metade da década de 1940, dizer-se “existencialista” não era pouco. Era bem mais que professar uma Filosofia, um credo, era, sobretudo, adotar uma atitude. Não é difícil compreender que a geração que acabava de conhecer horrores da guerra fosse naturalmente pessimista, ao mesmo tempo inconformada. Declarar-se existencialista, implicava um “não-sei-quê” de provocação, de escândalo, um pouco como uma rebeldia, uma indisciplina. As pessoas, mesmo sem entender o termo, sentiam-se provocadas e lhe atribuíam apanágios negativos, entendiam o Existencialismo como atitude proibida e profana.

Sartre, em sua conferência, O Existencialismo é um Humanismo, proferida e publicada em 1946, defende, diante das questões de alguns católicos e marxistas, que o Existencialismo não se trata de uma Filosofia pessimista, contemplativa e passiva. Sartre concebe o Existencialismo como uma doutrina que torna a vida humana possível e, por outro lado, declara que toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana. Ele diz que a maior parte das pessoas que utilizam o termo “Existencialismo” ficariam bem embaraçadas se tivessem que explicá-lo, pois essa palavra tinha assumido uma tal amplitude e extensão que já não significava absolutamente nada. Mas Sartre afirma que o Existencialismo é uma doutrina menos escandalosa e a mais austera; e destina-se exclusivamente aos técnicos e aos filósofos. No entanto, pode definir-se facilmente.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

EDUCAÇÃO HOLÍSTICA


EDUCAÇÃO HOLÍSTICA PDF Imprimir
Escrito por Malu Macedo
Dom, 13 de Julho de 2008 08:48

O termo holismo origina-se do grego holos, que significa todo. Desta forma, enquanto educadora, percebo na visão holística o caminho para a melhoria significativa do fazer pedagógico. Não objetivo neste trabalho, sugerir uma nova linha pedagógica, no entanto, uma visão transformadora do fazer. Tal visão sugere, melhorar o dia a dia da escola e para que isso ocorra efetivamente, precisa-se mudar a formação do educador, conseqüentemente, mudar-se-á a sua atuação.
Se a formação do professor tiver base holística, oportunizará uma visão do todo, pedagogicamente falando. Como afirma a professora e médica Clotilde Tavares: “Tudo o que há na natureza, seja o homem, um minúsculo inseto, uma molécula, ou até mesmo as grandiosas galáxias que brilham na noite, são considerados todos, em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. E tudo isso, todos e partes, estão interligados, são interdependentes, numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se esclarecem mutuamente. Essa concepção holística do Universo mostra a existência viva de uma relação dialética entre os fenômenos e sua essência, entre o particular e o universal, entre a base material e a consciência, entre a imaginação e a razão”.
Mesmo que a formação do professor seja efetivada por áreas específicas de conhecimento, tais formações, devem ter uma abrangência maior e mais eficaz em relação às questões que envolvam a pedagogia, ou seja, o fazer pedagógico na sala de aula. Em caso do profissional já ter uma formação não holística, necessita buscar a auto-formação com bases holísticas visando a ampliação da visão educacional, conseqüentemente a melhoria da prática.
Tal conclusão é motivada pelos anos de atuação na educação e por trabalhar com a Formação de professores, é nítida a divergência pedagógica de um curso para outro, levando-nos a conclusão de fato, que se faz necessário uma atuação pedagógica única nos respectivos cursos de formação para professores em nível superior, sendo está a visão Holística da educação. Observemos o quadro:
O holismo ressalta a necessidade de alcançar um equilíbrio em dicotomias.
Indicador
Currículo tradicional
Currículo Holístico
Equilíbrio entre individuo e grupo
Enfatizam a competição individual
Aprendizagem colaborativa
Equilíbrio entre conteúdo e processo
Aprendizagem na memorização
Qualidade de a aprendizagem aprender a aprender
Equilíbrio entre conhecimento e imaginação
Conhecimento como único processo mental
Conhecimento e imaginação
Equilíbrio entre razão e intuição
Abordagens racionais e lineares dos problemas
Equilíbrio entre razão e intuição
Equilíbrio entre avaliação quantitativa e qualitativa
Métodos quantitativos em avaliação
Métodos qualitativos avaliação de desempenho
Equilíbrio entre avaliação e aprendizagem
Centrar mais na avaliação do que na aprendizagem
Centrar mais na aprendizagem do que na avaliação-contínua
Os princípios de equilíbrio, inclusão e conexão permitem entrelaçar as diferentes perspectivas educacionais e modos de aprendizagem, mais do que tentar posicioná-las em uma alternativa isolada e excludente em relação ao saber escolar acumulado.
Qual a função social da escola Holística? Proporcionar aos educandos a reflexão, os conhecimentos e habilidades necessárias para criar consciente e deliberadamente uma visão de futuro que eles desejem, ou seja, aprender a aprender. A educação holística está centrada no estudante. Não se deseja padroniza-los. A educação holística é um processo de desenvolvimento do interior para o exterior, uma auto-descoberta, como aprender a responder perguntas: Quem sou eu? O que posso ser um dia? Qual é a minha missão na vida? “A base da educação personalizada é que a educação holística reconhece a natureza multidimensional da experiência humana e respeita as necessidades emocionais/psicológicas, físicas e espirituais, assim como as necessidades cognitivas do aluno. Cada estudante é incentivado para a auto-estima, a responsabilidade pessoal e coletiva de todos os aspectos de nossas vidas.”
A educação holística reconhece o potencial inato de qualquer estudante para o pensamento inteligente, criativo e sistêmico. Sendo que a inteligência pode ser expressa de diversas formas: cinéticas, musicais, espaciais, intrapessoais e interpessoais de atuar de maneira inteligente no mundo.
Diante do exposto, sobre a visão da escola holística, que com certeza, será a visão da escola do futuro, há urgência no refletir e agir na mudança em relação à formação do educador e na sua atuação na escola, numa perspectiva também holística.

REFERÊNCIAS

TAVARES, Clotilde. Iniciação à Visão Holística. Editora Record, 1994. 2a. edição.
Homepage:www.clonews.digi.com.br
YUS, Rafael. Educação Integral:uma educação holística para o século XXI. Trad. Daisy Vaz de Moraes . Porto Alegre:Artmed,2002.

Mantra indiano 1384 Parte 1 - Musica indiana 1384 Parte 1


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quarta-feira, 3 de junho de 2009

As leis de Carma e Darma


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terça-feira, 2 de junho de 2009

Grana extra do PIS:


Grana extra do PIS:

do Agora/SP

Muitos trabalhadores não sabem, mas podem ter direito de receber uma grana extra do saldo do PIS. A grana do fundo pode ser sacada por quem tinha cadastro no programa entre 1971 e 1988.

Pode sacar essa cota --o saldo total da conta do PIS-- quem se aposentou, completou 70 anos ou está doente. Nesses casos, o valor total que estiver parado no fundo poderá ser retirado. O dinheiro poderá ser sacado mesmo se o trabalhador, quando se aposentou, estava em um emprego diferente daquele que tinha até 1988.

Em todas situações, para conseguir sacar a grana, o trabalhador deverá procurar uma agência da Caixa Econômica Federal com um comprovante de Inscrição no PIS, a carteira de trabalho e um documento de identidade com foto.

Se o trabalhador ainda não cumprir nenhum dos requisitos definidos pelo Ministério do Trabalho para conseguir retirar a grana, é permitido apenas que ele faça o saque dos rendimentos equivalentes ao valor de sua cota. A grana, que pode ser retirada anualmente, terá rendimento de 6% para este ano.

No país, 29.361.869 trabalhadores têm direito ao saque do rendimento. No Estado, 10.449.638 possuem dinheiro que pode ser retirado, seja a cota ou apenas o rendimento.

Para sacar o rendimento, também é preciso ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. O prazo para sacar a grana neste ano é até o dia 30 de junho. Quem tinha R$ 1.000 no fundo, por exemplo, pode retirar R$ 60 agora.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, o rendimento é calculado proporcionalmente ao tempo de serviço registrado na conta e ao salário anual do trabalhador à época.

Depois que o trabalhador sacar o valor total do fundo, não será mais permitido retirar os rendimentos anuais.

Como consultar

Para saber se tem cota de PIS, o trabalhador poderá procurar uma agência da Caixa e pedir a informação. O banco orienta que o trabalhador leve o Cartão do Cidadão. Com ele, é possível conseguir consultar o saldo de PIS. Se o trabalhador tiver direito aos rendimentos, é porque ele ainda tem cota no fundo.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, esse benefício (cota do PIS cadastrado até 1988) está em extinção. Conforme os trabalhadores com direito vão se aposentando, morrendo ou sacando o fundo, o número de beneficiários diminui ano a ano.

Quem mais pode sacar

O herdeiro do trabalhador ou do aposentado que tem direito à cota do PIS também pode pedir a grana em uma agência da Caixa Econômica Federal. Mas ele tem de retirar todo o valor da cota do PIS, e não apenas o rendimento anual.


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domingo, 31 de maio de 2009

Cine Marabá reabre no Centro de São Paulo

Abertura do cine Marabá traz esperança para retomada da 'Cinelândia Paulistana'

Cinema foi um dos mais importantes de São Paulo nos anos 40 e 50.
Restaurado, ele foi aberto com cinco novas salas neste sábado (30).

Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV

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O cine Marabá, um dos cinemas mais importantes de São Paulo nas décadas de 40 e 50 foi reaberto ao público. A reforma, comandada pelo arquiteto Ruy Ohtake, juntou o charme do passado com a modernidade do presente –e traz esperança para a retomada da "Cinelândia Paulistana", como era chamada a região central, que abrigava as grandes e luxuosas salas de cinema.

Veja o site do SPTV


A mais famosa esquina de São Paulo ganha novo destaque. É na Avenida Ipiranga, quase no encontro com a Avenida São João, que está o cine Marabá, o mais novo antigo cinema de São Paulo. Erguido em 1945, foi a mais importante sala de cinema da chamada Cinelândia Paulista nas décadas de 40 e 50.

“Aqui era o grande cenário para as comemorações antes dos filmes. Os carros estacionavam na Avenida Ipiranga. A calçada larga é muito convidativa. O público via os artistas chegarem como no Oscar”, conta o arquiteto Ruy Othake.

O Marabá tinha uma única sala de projeção, enorme. Nela cabiam 1.655 pessoas de uma vez. Mas o tempo foi cruel com o cinema. “O Marabá foi uma das últimas salas que permaneceram como cinema. A frequência era de baixa qualidade. Os filmes eram de baixa qualidade. Então, você pode imaginar a depredação e a deterioração”, lembra o arquiteto.

Interior do cine Marabá, totalmente reformado (Foto: Divulgação)

A transformação deu muito trabalho e custou R$ 8 milhões. A reforma começou no ano passado. Já na entrada, no saguão tombado pelo Patrimônio Histórico, o mesmo lustre imponente dos áureos tempos domina o ambiente.

A nova dona do Marabá, Elda Bettin Coltro, se emociona com o efeito que a restauração causa nos visitantes. “Eu encontro pessoas que se encantam com o lustre de cristal, se encantam porque aqui passaram alguns momentos, namoraram, casaram”, disse Elda. “São duas surpresas. Uma quando o público chega e diz que está bonito, tudo restaurado. A outra é quando passa para a outra parte, que é a arquitetura contemporânea com as salas ovais”, falou Othake.

Dentro do cinema há mais surpresas. São cinco salas, mil e cem lugares, e, na programação, oito filmes diferentes. A sala principal ainda guarda elementos do bom e velho Marabá. A tela, que já foi testemunha de tantos momentos de glória e aventura, hoje é como se fosse um portal entre o passado e o futuro.


Marrocos, Ipiranga, Art Palácio e Dom José

A reinauguração do Marabá cria uma expectativa do que pode ser uma revitalização cultural do centro de São Paulo. Em 1997, aconteceu o fechamento do cine Marrocos, outro importante cinema do centro de São Paulo. Por todo lado, sinais de uma época de ouro para o cinema. Inaugurado em 1951, o Marrocos foi considerada a principal sala de estar da cidade de São Paulo. Até paletó e gravata eram exigidos dos frequentadores.

Hoje, os cinemas que não fecharam estão completamente decadentes, com programação de filmes pornográficos. “Aqui não tem mais nada para você ver. Só tem baderna”, disse o porteiro Aurindo Nunes. Ele trabalha ao lado do cine Ipiranga, que está fechado, mas já foi um programa de luxo. O cine Ipiranga fica bem em frente ao novo Marabá. Mas há uma diferença enorme. Por cima do mármore, uma camada de tinta esconde a beleza das colunas. “Restaurar isso aqui ficaria uma coisa linda. É bom para o centro de São Paulo”, completa o porteiro.

O sonho de seu Aurindo é também o sonho do secretário de Cultura da cidade, Carlos Augusto Calil. O cine Art Palácio, por exemplo, vai ser desapropriado para virar uma sala de música. Mas quem vê hoje o Art Palácio, não imagina como ele era.

“O Art Palácio é considerado um dos mais belos cinemas do Brasil. Ele foi planejado por um arquiteto chamado Rino Lévi, quase um ícone da arquitetura brasileira, e precisamos recuperá-lo”, disse Calil.

O projeto mais adiantado é o do cine Dom José. O próprio dono quer a revitalização. “O Ipiranga era de grandes lançamentos. O Marabá também. Enfim, era um programão. Eu acho que o centro tem que voltar a ser um programão”, concluiu Calil.

O programão começa neste sábado, com a reinauguração do cine Marabá. As sessões do cinema vão até as 21h20. O endereço é Avenida Ipiranga, nº 757, no centro. Os preços dos ingressos vão de R$ 5 a R$ 16.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1176869-7086,00-ABERTURA+DO+CINE+MARABA+TRAZ+ESPERANCA+PARA+RETOMADA+DA+CINELANDIA+PAULISTA.html

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Dúvida

Sérgio Biagi Gregório "Sejamos como as crianças, isto é, sem defesas, sem preconceitos." SUMÁRIO : 1. Introdução. 2. Conceito. 3. ...