sábado, 27 de setembro de 2014

A Teoria da "Maiêutica" defendida por Sócrates



A maiêutica de Sócrates conduz uma pessoa a descobrir o conhecimento sobre um determinado objeto de discussão.  Sócrates que supunha haver ideias inatas, sobre uma determinada coisa, a maiêutica consistia, mais precisamente, em fazer recordar, despertando os conhecimentos virtualmente possuídos. A maiêutica Socrática tem como significado de dar a luz, ou seja, parir ideias. Ela consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir: O que é isto? O que significa? Essa atitude de questionamento Sócrates tinha andando pelas ruas, fazendo perguntas simples para as pessoas, a respeito de um determinado assunto, com objetivo de conhecer a forma de pensar do homem, a respeito de valores e preconceitos da sociedade, e ter uma nova ideia, uma opinião sobre um determinado assunto. Daí auxiliá-los a MUDAR seu jeito de pensar sobre os valores que a sociedade impõe e com isso aprender a pensar por si mesmo. A maiêutica para Sócrates se baseia na ideia de que o conhecimento está oculto na mente do ser humano, e pode ser descoberto pelas perguntas e respostas. Ele não aceitava uma definição superficial, a cada resposta ia fazendo mais perguntas, indagando, até chegar à resposta mais precisa possível. Mas que nunca aceitava como uma posição definitiva. Para a Maiêutica o conhecimento está latente no homem, sendo apenas necessário criar condições para que ele passe da eficácia do ato, para crescer na capacidade de recordação e lembrança.
Tal técnica deve seu nome socrático a Sócrates, o filósofo grego do séc.v. a.c., que teria siso o primeiro a utilizá-la. O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos foram transmitidos por seu discípulo Platão. Em seus textos Sócrates, utilizou um discurso caracterizado pela maiêutica, levando a induzir uma pessoa, por ela mesma, ou seja, por seu próprio raciocínio, ou conhecimento ou a solução de sua dúvida e pela ironia, levava o seu interlocutor a entra em contradição de suas ideias, depois tentava leva-lo a chegar a conclusão de que o seu conhecimento é limitado. Só sei que nada sei e a elevação da ética e da arte de viver, visto que no ensino a felicidade seria o fim a ser alcançado na vida do ser humano. A maiêutica proposta por Sócrates é considerado até nos dias atuais um dos homens mais sábios que já existiu na face da terra. Onde ele denominava maiêutica a engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parir as ideias.

                  http://pt.wikipedia.org/wiki/Mai%C3%AAutica
Apostila: 1º Período: A filosofia da educação.

FONTE http://afilosofiaeducacao.blogspot.com.br/

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A CONTRIBUIÇÃO DA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO



A Filosofia é de grande interesse de várias áreas de estudos, entre elas a Pedagogia, a lingüística, a psicologia entre outras, no entanto, ainda para muitos alunos e para alguns profissionais destas áreas ela parece tão distante e complicada, deixando grandes dúvidas sobre sua importância para estas áreas. Na pedagogia que tem como objeto a educação a filosofia tem grande valor, e é nesta perspectiva que este trabalho irá direcionar seu olhar. 
Ao fazer a leitura do artigo de Severino (1990), percebe-se que a filosofia e a educação são interligadas desde suas origens, e a ligação entre as duas é de extrema importância no momento de se refletir sobre a educação, mesmo que, a essa relação hoje seja vista de forma deturpada e separada, ou seja, elas vistas desvinculadas uma da outra o que tem dificultado muitos estudos nesta área. Pois se sabe que muitos dos problemas que se tem hoje no campo educacional, só podem ser resolvidos com abordagens filosóficos. Um dos "eixos" da filosofia e a Filosofia da Educação, o qual tentaremos trazer à luz neste trabalho.
Desde o século VI a. C., quando ocorreu o surgimento da Filosofia, ela foi posta como uma nova ordem de pensamento. No entanto, não podemos afirmar que o fato de ser uma nova ordem de pensamento seja suficiente para definir a filosofia. Nela, há liberdade de pensamento, portanto, se torna uma tarefa impossível encontrar uma definição pronta. Encontraremos, sim, uma constante busca pelo aprender a filosofar. Como diz o grande filósofo alemão Emmanuel Kant, "Não há filosofia que se possa aprender; só se aprende a filosofar." PILETTI(1991), . Nesse sentido, é importante saber a o sentido etimológico da palavra Filosofia, que vem do grego philosophein, que em sua estrutura verbal significa amar a sabedoria, entendida como reflexão do homem acerca da vida e do mundo.
Assim, entendemos que a filosofia não é a sofia mesma, ciência e sabedoria ao mesmo tempo, e sim, o desejo, a procura por essa sofia. Desse modo, PILETTI (1991) relata:


A essência da Filosofia é a procura do saber e não sua posse. Se [...] é procura e não posse, podemos dizer que o trabalho filosófico é um trabalho de reflexão. A palavra reflexão vem do verbo latino reflectere, que significa voltar atrás. Filosofar, portanto, significa retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar, examinar detidamente, prestar atenção e analisar com cuidado.


Com efeito, entendemos que a filosofia é o meio pelo qual o homem se torna crítico, pois, é a partir do momento em que passa a pensar, refletir, analisar os conceitos da sociedade, que se vê como um membro com possibilidade de viver e de alterar o funcionamento desta. E, é somente assim que conseguimos expor idéias novas e interagir sobre o meio em que vivemos. Por conseguinte, não aceitamos exclusiva e unicamente o que nos é posto como certo a ser seguido. Sendo assim, quando começamos então, a filosofar, começamos também a ponderar a cotidianidade dos seres humanos. Para reforçar o exposto acima, informa LUCKESI (1990, p.22):

Filosofia é um corpo de conhecimento, constituído a partir de um esforço que o ser humano vem fazendo de compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido, um significado compreensivo. Corpo de conhecimentos, em Filosofia, significa um conjunto coerente e organizado de entendimentos sobre a realidade. [...] Desse modo, a filosofia é corpo de entendimentos que compreende e direciona a existência humana em suas mais variadas dimensões.


A relação da filosofia com a educação existe desde o mundo grego. Os filósofos gregos, em busca da virtude humana, foram os que deram início às discussões sobre a filosofia da educação e seu sentido no mundo. Pode-se dizer que a filosofia da educação surgiu do forte vínculo entre a filosofia e a pedagogia estabelecido no decorrer dos anos, pois a filosofia, preocupada com as formas do conhecimento perfeito, orientou o homem segundo a razão, inferindo um pensamento pedagógico que busca a perfeição.
Presente na dicotomia e na relação que parece animá-la, a filosofia da educação da segunda metade do séc. XX tematiza o contraste entre cultura científica e cultura humanística. A diversificação, bastante clara nos últimos anos, permeia de um lado a filosofia de cunho descritivo e, de outro, a filosofia de tipo histórico e ontológico. 
A filosofia da educação, no seu acontecer histórico, esclareceu muitas dúvidas, contribuindo para transformações qualitativas na sociedade. Torna-se importante retomar e discutir o sentido do filosofar nos cursos de formação de professores, para que os futuros profissionais da educação possam atribuir novos significados às práticas docentes. Na medida em que há uma racionalidade que não pode mais simplesmente explicitar o modelo de ensino idealizado ou lógico de filosofia, introduz-se a possibilidade de reconduzir as propostas pedagógicas a partir do reconhecimento intersubjetivo e hermenêutico de conjugação entre a filosofia e a prática educativa.
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim, despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de sociedade, onde, pressupõe-se que a educação é a principal responsável pelas transformações da mesma. 
Historicamente, pode-se ver que a educação vem sofrendo modificações, as quais, por sua vez, visam torná-la mais adequada à realidade. Entretanto, a Filosofia afirma que é a partir do convívio e da ação do homem com e sobre a realidade, que ele se forma e se estrutura. Assim sendo, constata-se que o senso comum a respeito da educação é o de uma formação fragmentária, incoerente, desarticulada, enfim, totalmente desprovida de certeza. Enquanto na consciência filosófica acontece o contrário, pois, é uma concepção com total coerência, unidade e articulação. E ainda fornece à educação uma reflexão sobre a sociedade na qual está situada. Entretanto, compreende-se que a educação está aberta a questionamentos. Por isso, acredita-se que a Filosofia é uma das muitas alternativas para se tentar pensar a educação como instrumento de transformação social Dessa forma, concorda-se com LUCKESI (1990, p.33) quando afirma que, "a reflexão filosófica sobre a educação é que dá o tom a pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos valores que, hoje, direcionam a prática educacional e dos valores que deverão orientá-la para o futuro". Então, se constata que a Pedagogia nada mais é do que uma concepção filosófica da Educação, a qual deve ser exercida na práxis, para obter seus melhores resultados.


CONCLUSÃO

A filosofia desperta no educador o interesse da busca de novos horizontes, neles tem a oportunidade de refletir sobre a educação, nesta visão consegue-se ultrapassar a mera busca de metodologia, didáticas e outros tipos de sistematização para a pratica educativa. Começa-se a pensar e a buscar soluções para as inquietações que surgem. A filosofia da educação torna-se importante neste sentido, pois é por meio dela que teremos oportunidade ou buscaremos conhecimentos que nos darão base para exercemos nossas profissões com responsabilidades. Todo educador deveria buscar estes conhecimentos e conhecer realmente o sentido de educação e sua relação com a filosofia. 
Corroboro com LUCKESI( 1990), que diz que, a reflexão filosófica sobre a educação é que dá o tom a pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos valores que, hoje, direcionam a prática educacional e dos valores que deverão orientá-la para o futuro", como pedagoga acredito que é essencial a busca pelo conhecimento filosófico, pois ele consegue envolver o educador plenamente na busca de resposta e de soluções em sua prática educativa.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991.
REVISTA em aberto. Brasília, ano 09 nº 45 jan/mar 1990.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-contribuicao-da-filosofia-para-a-educacao/40566/#ixzz3ESraj0d2




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Artigo a importância da psicologia da educação na práxis da pedagogia





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Psicologia E Educação






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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Acontece em setembro e outubro na Faculdade de educaçãoda UNICAMP PROGRAME-SE: PRÓXIMOS EVENTOS




 
seta 


III SEMINÁRIO VIOLAR
Mesa-redonda "Educação e criação de novas possibilidades de vida: diálogos com a Arte"

Em 29 de setembro de 2014, das 14h às 18h, no Salão Nobre da FE- Unicamp
Programação e inscrições: <clique aqui>
Realização: Violar/FE-Unicamp
 
* A programação completa, com todas as atividades do III Seminário Violar para 2014, está disponível nosite do evento.
seta FÓRUM EDUCAÇÃO E DESAFIOS DO MAGISTÉRIO
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental: aproximações e interlocuções entre múltiplos olhares
Em 01 e 02 de outubro de 2014, das 8h30 às 17h30, no Centro de Convenções da Unicamp
Programação e mais informações: <clique aqui>
Apresentação de pôsteres e exposição de obras de crianças: <clique aqui>
Realização: Gepedisc-Culturas Infantis/FE-Unicamp; Gepec/FE-Unicamp e FEF-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Formação de Professores na Região Metropolitana de Campinas
Convidados: GPPE/FE-Unicamp (a confirmar)
Em 08 de outubro de 2014, das 14h às 17h, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Realização: GPPE/FE-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Estágio Supervisionado ou experiência de trabalho precário?Convidado: Prof. Dr. José dos Santos Souza (UNIVERSIDADE Federal Rural do Rio de Janeiro)
Debatedoras: Profa. Dra. Carmen Sylvia Vidigal Moraes (Faculdade de Educação da USP) e Profa. Dra. Selma Venco (FE-Unicamp)
Em 09 de outubro de 2014, das 15h às 18h, na sala de defesa da FE-Unicamp (Primeiro andar/Bloco A)
Realização: Gepedisc/FE-Unicamp - Linha Trabalho e Educação e Decise/FE-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Motivação para  ler, compreensão autorregulada da leitura e lição de casa: resultados de pesquisa e implicações para a formação docente
Convidada: Profa. Dra. Adriana Cristina Boulhoça Suehiro (UNIVERSIDADE Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; pós-doutoranda da FE-Unicamp/CNPq)
Em 09 de outubro de 2014, das 19h às 22h30, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Realização: Gepesp/FE-Unicamp
seta V SIMPÓSIO DO GEPEJA (SIMPEJA)
Pedagogia do oprimido:  abordagem crítica e  humanizadora  para a EJA
Em 10 e 11 de outubro de 2014, na Unicamp
Mais informações: <clique aqui>
Realização: Gepeja/FE-Unicamp

fonte: http://www.fe.unicamp.br/




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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS






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Gramatíca da Língua Portuguesa Pasquale Cipro neto





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