sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

III Atividade Avaliatíva de Geo e Hist 1º e 2º ano pdf





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Uma definição simplificada de Fatos sociais





Uma definição simplificada de Fatos sociais é: São maneiras coletivas, exteriores e gerais de agir, pensar e sentir, pertencentes a determinados grupos sociais. Para que existam fatos sociais, é preciso que o ser humano seja socializado. Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria (sem a socialização, não saberíamos nem andar nem falar).
Exemplos de fatos sociais: falar um idioma, usar roupas, obedecer regras, leis normas, agir conforme os usos, costumes, etc. até mesmo atitudes consideradas fora dos padrões tais como o crime em geral (roubo, furto, assassinato, etc) são considerados como fatos sociais, já que os mesmos são reprovados e sujeitos a punição.
Durkheim define os fatos sociais, atribuindo-lhes três características:
 1 – COERCITIVIDADE: A coerção social é a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, obrigando-os a conformarem-se às regras impostas pela sociedade em que vivem. Tal força manifesta-se quando o indivíduo usa um determinado idioma, participa de determinado tipo de formação familiar ou religiosa, quando está subordinado a determinado código de leis, etc. A coerção é constatada pelas sanções (punições) que serão impostas ao indivíduo, caso ele venha a se rebelar. Essas sanções, em princípio, são espontâneas, para desvios leves, provenientes de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qual o indivíduo pertence (ex: desobedecer aos pais). Desvios considerados graves sofrem coerção através da punição (peso das leis) ex: cometer um crime e pagar a pena do mesmo.
"Na nossa cultura, o uso de vestimentas é algo que vem sendo transmitido de gerações para gerações, fazendo com que o indivíduo tenha essa prática naturalmente. Aquele que por alguma razão não o fizer, estará sujeito a ser excluído ou discriminado dentro do seu grupo, por não enquadrar-se aos padrões que a própria sociedade determinou."
- Exemplos de instituições coercitivas: Família, Escola, Religião, Forças Armadas, Empresa (pública ou privada), etc.
A coercitividade, geralmente, é considerada ruim para quem a sofre, mas é uma das ações humanas mais importantes para o progresso da humanidade: sem ela, a maioria da população seria analfabeta, ignorante, violenta, etc. Sem ela, os filhos não respeitariam os pais, nem os pais educariam os filhos, a produtividade do trabalho seria baixíssima, a preguiça, a violência e a ignorância grassariam no meio do povo.
2 – EXTERIORIDADE: A segunda característica dos fatos sociais é que eles são exteriores e superiores a nós. Podemos exemplificar com as diversas leis, portarias, decretos, etc. além disso, temos a influência das religiões e a mídia em geral com sua forte influência sobre a vida da população (em geral alienada), tais como a música, a televisão, os filmes, as novelas, a propaganda, internet, etc.
3 – GENERALIDADE:  Os fatos sociais se manifestam através da natureza ou consciência coletiva ou um estado comum ao grupo, a exemplo, os sentimentos e a moral. "É social todo fato que é geral." A generalidade de um fato social, ou seja, sua unanimidade, é garantia de normalidade na medida em que representa o consenso social, a vontade coletiva, ou o acordo de um grupo a respeito de determinada questão. O normal é aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de ter uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o desenvolvimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral acaba definindo a norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo.  A partir do normal, Durkheim analisa o patológico. As sociedades modernas são doentes porque sofrem de anomia. Estão submetidas a mudanças tão brutais que o conhecimento coletivo não estabelece um corpo de regulamentação adequado, seja pela ausência de vontade (querer algo), ou ainda, pela falta de maturidade de seus integrantes. Ante a imensa massa de homens que uma nação moderna representa, o indivíduo só pode sentir-se solitário: o suicídio procede de causas sociais e não individuais.
CONSCIÊNCIA COLETIVA (faz parte da generalidade): É o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade" que forma um sistema determinado com vida própria". Ela está espalhada por toda a sociedade e revela o tipo da sociedade, que não seria apenas o produto das consciências individuais, mas algo diferente, que se imporia aos indivíduos e perduraria através das gerações. 
 É através da consciência coletiva que identificamos o que é considerado imoral, reprovável ou criminoso.Durkheim afirma que mesmo havendo a "consciência individual", nota-se no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim chamou de consciência coletiva, ou seja, é o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade" que "forma um sistema determinado com vida própria". 
A consciência coletiva é a forma moral vigente (moral que está em vigor ou em uso) na sociedade. Ela aparece como regras fortes e estabelecidas que delimitam o valor atribuído aos atos individuais. Ela define o que, numa sociedade, é considerado errado, imoral ou criminoso.
- A consciência coletiva é mais uniformizada nas sociedades simples ou primitivas. Quanto maior é a consciência coletiva, maior é a coesão entre os participantes da sociedade estudada, ou seja, há mais semelhança de usos, costumes, crenças, etc., ao mesmo tempo que é menor a individualidade. Um bom exemplo disto são as sociedades simples ou primitivas, como as tribos indígenas isoladas. Nestas sociedades (de solidariedade mecânica), as mudanças na consciência coletiva são bem mais lentas que nas sociedades onde há divisão do trabalho (sociedades complexas). 
AS MUDANÇAS NA CONSCIÊNCIA COLETIVA: A moral social evolui, provocando, lentamente, mudanças na consciência coletiva, que antes, considerava imoral, reprovável ou criminoso determinados comportamentos. Exemplos: o direito ao emprego para os PNE, os direitos de acessibilidade, o casamento homossexual, a marcha da maconha, o fim da perseguição aos cultos de matriz africana, etc.
-Nas sociedades onde se desenvolve uma divisão do trabalho (solidariedade orgânica), a consciência comum ocupa uma reduzida parcela, permitindo a ampliação do espaço para o crescimento da individualidade, porque os indivíduos são diferenciados, ou seja, não pensam de maneira coletiva, mas individualizada, embora não totalmente. Sendo assim, a reação às mudanças na consciência coletiva são menores; Quanto mais cosmopolita é a sociedade, mais aberta às mudanças ela tende a ser. 

FATOS SOCIAIS NORMAIS: A sociedade é semelhante a um corpo, onde os fatos sociais normais representam a saúde do mesmo. Nem tudo que se vê numa sociedade que pareça ser ruim é anormal, nem sempre a dor é ruim, pois ela faz parte da saúde de um corpo. O anormal é aquilo que sai da regra, é o diferente da normalidade, da norma. Exemplo: O crime é um fato social normal porque representa a importância dos valores sociais que repudiam essa conduta como ilegal e sujeita a penalidades.  
FATOS SOCIAIS ANORMAIS: É o estado doentio da sociedade: são anormais todos os fatos que põem em risco a harmonia, o consenso e a evolução da sociedade. Caso isso ocorra, a sociedade estará doente. Eles extrapolam os limites dos acontecimentos mais gerais de uma sociedade, não refletindo os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população. É patológico o fato social que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social. Os fatos sociais anormais caracterizam o estado de anomia. Exemplos: A violência das torcidas organizadas, os comandos organizados do crime, o toque de recolher em alguns bairros, o  crescimento dos índices de violência a tal ponto que o Estado perde o controle da repressão (como o que ocorre em determinados locais dominados pelo crime organizado); ausência do Estado em comunidades carentes, onde impera a miséria, a falta de saneamento, habitação digna, educação, saúde, segurança, etc. 
SOLIDARIEDADE: É a situação em que um grupo social vive em comunhão de atitudes e de sentimentos, constituindo uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora. Divide-se em:
a) SOLIDARIEDADE MECÂNICA: prevalece nas sociedades "primitivas" ou arcaicas (agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs); os indivíduos que as integram aceitam sem questionamento todos os valores, tradições e costumes da tribo; o grupo compartilha os mesmos valores e crenças, o que assegura a coesão social. É uma sociedade mais conservadora.
b) SOLIDARIEDADE ORGÂNICA: prevalece nas sociedades modernas complexas, onde há diferenças de valores, crenças, costumes, etc. Características: 
- interesses individuais distintos
- consciência individual acentuada
- divisão econômica do trabalho social desenvolvida e complexa (diversas profissões e atividades);
- sociedade mais cosmopolita e menos conservadora (há exceções).
- A Coesão social ocorre de duas maneiras: a) através da divisão do trabalho; b) através das regras de conduta (leis, normas, punições, etc), que estabelecem direitos e deveres
. A complexidade da sociedade orgânica pode gerar a Anomia. 
– ANOMIA (OU ANOMIA SOCIAL): É o estado de uma sociedade caracterizada pela desintegração das normas que regem a conduta dos homens e asseguram a ordem social; anarquia; ilegalidade.
- Causas da Anomia: A anomia é causada pelos altos níveis de desemprego (muita procura, pouca oferta), pela desesperança de muitos em relação ao futuro incerto, já que vivem sem dignidade (habitação, saúde, segurança precários ou inexistentes), ausência do Estado nas questões cruciais da população (saúde, educação, segurança, moradia, emprego, etc), a sensação de insegurança e de impunidade.

QUESTIONÁRIO
1) Explique a importância da socialização na vida do ser humano.
2) Os Fatos sociais são coercitivos? Explique.
3) A Coercitividade é importante para o progresso da sociedade? Explique. 
4) Explique porque os fatos sociais são exteriores e superiores.
5) Por que os fatos sociais são gerais?
6) Comente a respeito da Consciência Coletiva.
7)Por que ocorre mudança na Consciência Coletiva?
8) Essa mudança na consciência coletiva deve ou não ocorrer? comente.
9 )Qual (ou quais) são as causas dos fatos sociais anormais?
10) Comente (interprete o texto, não copie) a respeito da Anomia social.
11) O que é solidariedade mecânica?
12) O que é solidariedade orgânica? 


fonte;  http://fsetemac.blogspot.com.br/2012/05/fatos-sociais-apesar-de-auguste-comte.html

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O que é Arte? ?: Por Professor Lindomar



A palavra arte  é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.
Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer. É claro que existem prioridades para a existência das pessoas, porém ao se emocionar com uma composição de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, terá tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. Há no mundo atualmente diversos povos que são conhecidos pelo resgate de seus objetos artísticos, como: cerâmicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situação, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.
Para entender melhor a arte é preciso compreendê-la dentro do contexto de sua produção cultural. Então delinearemos três vertentes da produção artística. Uma dessas formas de arte é classificada como “arte acadêmica” ou “arte de erudita”, que se refere àquelas produções artísticas pertencentes a coleções particulares e que normalmente são conservadas em museus e galerias de arte. Esta forma de arte é a apreciada por um público conhecedor das linguagens artísticas e que possui uma sensibilidade treinada para a fruição dos elementos estéticos contidos nas obras expostas. O artista acadêmico preocupa-se com o desenvolvimento da sua linguagem artística, com a transmissão da própria expressão pessoal, em captar o significado humano de existir e, ainda, em exigir uma postura do público diante do seu modo de ver o mundo. A “arte popular” ou “folclore” são aquelas produções artísticas menos, ou quase nada, intelectualizada, urbana e industrial. Suas características são o anonimato em relação à autoria, pois se pode até saber que cultura a criou, porém não há como identificar o nome do autor. Ela é uma arte anônima, produzida por colaborações de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as idéias da coletividade, dentro de padrões fixos no seu fazer artístico e é destinada para a fruição do próprio povo que a criou. Esta forma de arte não acompanha o modismo imposto pelos meios de comunicação. Estes meios de comunicação das massas são responsáveis, em grande parte, pelo fomento da terceira vertente da arte, que é a “arte de massa”, constituída por produtos industrializados e que se destina à sociedade de consumo. Sua intenção é servir ao gosto médio da maioria população de um país ou até mesmo do mundo. A Arte de massa é produzida por profissionais de uma classe social diferente do público a que ela se destina, que em geral é semi-analfabeto e/ou passivo diante da sua realidade sociocultural. O modismo e o divertimento como forma de passar o tempo é o que sustenta a arte de massa. No caso desta vertente da arte, o povo é apenas o alvo da produção e não participa da sua concepção.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA


ARANHA, Mª Lucia de arruda, MARTINS, Mª Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1999.
COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Brasiliense, 1998.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 1999.


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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I: Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.

Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I


Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.

Dica do professor

"Um bom projeto deve ter uma fundamentação teórica e conceitos que sustentem as ideias a serem trabalhadas, levando em conta que a arte é uma coisa fluída, em movimento. Cabe ao educador criar condições para que os alunos possam desenvolver suas linguagens de forma criativa e autônoma". 
Maria da Paz Melo / Santa Rita de Sapucaí (MG)
Escola Municipal Valéria Junqueira Paduan

O projeto

Buscou a construção de uma consciência estética em relação à arte contemporânea, como linguagem e forma de comunicação. Trabalhou o sensível e a percepção, entendendo o aprendizado a partir do fazer pensando – em que a produção versus a criatividade foram adequadas ao desenvolvimento de cada criança.
Linguagem: Artes Visuais

Objetivo

Possibilitar as crianças serem responsáveis pela própria produção, desenvolvendo a sensibilidade e a criatividade ao conciliar a imaginação e a vivência do aluno no processo voltado para a arte contemporânea.

Conteúdos da arte

O livro “Teoria e prática do ensino de arte” e os ensinamentos de Gisa Picosque e Ana Mae Barbosa fundamentaram o projeto. Técnicas e materiais mistos envolvendo simultaneamente a colagem, o desenho e a pintura.

Como fazer:

> Pesquisar a linha de trabalho em toda a sua potencialidade;
> Dialogar com os alunos sobre materiais e suportes;
> Desenvolver a linguagem do desenho usando canetas, gravetos ou marcadores para que as crianças adquiram segurança no traço;
> Apresentar a arte produzida nas últimas décadas, de forma que os alunos assimilem estilos diferentes de se trabalhar com materiais não padronizados. A pintura abstrata de Tapiés, Mondrian e Matisse, com suas linhas, manchas e formas funcionam como uma introdução à arte contemporânea;
> Solicitar para os pais, para a comunidade do entorno e empresas materiais recicláveis como papelões, plásticos, tecidos, imagens de livros ou revistas, embalagens de todo tipo, fios diversos, anilina, tintas, pigmentos, durex e colas;
> Explorar a liberdade da contemporaneidade com orientação, a partir de algum artista plástico que tenha relação com a proposta de incentivar o imaginário, a concentração e a tomada de decisões.

O que aprenderam

As crianças aprenderam ser possível fazer arte a partir de elementos aparentemente antagônicos e a observar os trabalhos, seus e dos colegas. Ao utilizar técnicas mistas adquiriram vários conhecimentos quanto aos inúmeros tipos de suportes, pastéis, tintas, pigmentos. Esqueceram conceitos como feio e bonito. Desaprenderam a desenhar corações e casinhas padronizadas e aprenderam que é preciso pensar antes de começar a produção - que só se aprende fazendo. E as respostas deverão ser dadas pelos alunos – construtores do próprio conhecimento.

A voz da especialista

"Uma das riquezas de um prêmio é a possibilidade de mostrar para o mundo o trabalho feito, e quem sabe, sugerir outras formas de ensinar arte. No caso da professora Maria da Paz, ela foi capaz de mostrar o universo das artes plásticas, linguagem distante do cotidiano daquelas crianças, mesmo sem estrutura, sem acesso a museus, nem a bibliotecas. Conseguiu, também, dar liberdade para que estes alunos se expressassem e desenvolvessem o seu lado artístico, mostrando que a arte não deve ser somente contemplada, mas também experimentada.
Isabel Pato – Graduada em Relações Internacionais e mestranda em antropologia, ambas pela PUC de São Paulo. Atua em ONGs com projetos educacionais e de cultura. Integrante da Comissão de Avaliação Nacional do XII Prêmio.

Documentário



Referências

Documentários: 

ARTE e matéria. Dir. Maria E. Rabello. São Paulo: SescTV, 2000. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
KARIN Lambrecht: de corpo e alma. Dir. Zezo Cintra. São Paulo: SescTV, 2002. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
MARCOS Coelho Benjamim: o fazedor de coisas. Dir. Cacá Vicalvi. São Paulo: SescTV, 2002. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
MONUMENTOS de Franz Weissmann. Dir. Amilcar M. Claro. São Paulo: SescTV, 2001. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
NUNO Ramos: arte sem limites. Dir. Maria E. Rabello. São Paulo: SescTV, 2000. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
RECORTES de Leda Catunda. Dir. Amilcar M. Claro. São Paulo: SescTV, 2001. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
Livros e catálogos: 

CANTON, Katia. Escultura aventura. São Paulo: DCL, 2004.
MATERIALIDADE: dez artistas brasileiros contemporâneos e os materiais. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2010.
fonte: http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?id=69535&

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ponerologia (dica do professor Olavo de carvalho), o estudo do mal (na política), do grego poneros (malícia, maldade)

Ponerologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ponerologia, o estudo do mal, do grego poneros (malícia, maldade),1 é a ciência da natureza do mal adaptada a propósitos políticos2 . O termo foi cunhado pelo psiquiatra polonês Andrzej M. Łobaczewski (Andrew M. Lobaczewski)3 , que estudou como os psicopatas influenciam no avanço da injustiça social e sobre como abrem caminho para o poder na política.4 5
Um sistema de governo forjado por uma minoria psicopata que assume o controle da vida de pessoas normais. Ocupam não só cargos políticos, mas posições de referência moral e intelectual – incluindo-se aí as salas de aula e cátedras universitárias, como os "pedagogos da sociedade": pessoas fascinadas por suas idéias grandiosas, frequentemente limitadas e com alguma mácula derivada de processos de pensamento patológico, que se esforçam para impor suas teses e métodos, empobrecendo a cultura e deformando o caráter das pessoas (p. 55).
Lobaczewski viveu na Polônia subjugada pelo comunismo. O seu trabalho - que contou com a colaboração de outros pesquisadores do leste europeu - é o resultado desta experiência. Da observação direta, das transformações geradas pelo totalitarismo soviético na vida e na mente dos seus compatriotas, e da análise dos ícones e líderes daquele projeto de poder totalitário. É assim que Karl Marx aparece como um exemplo de psicopatia esquizóide; Lênin, uma amostra de caracteropatia paranóica e Stálin de caracteriopatia frontal. Nestes termos, o trabalho de Lobaczewski é fundamental, porque fornece uma chave para a compreensão da realidade brasileira e da América Latina - dominada pelos herdeiros e cultuadores dos psicopatas e das anomalias descritas pelo psiquiatra polonês. A influência deles sobre o conjunto da sociedade está à mostra: degradação cultural e intelectual; corrupção dos valores morais; desorientação e histeria generalizada; consumo desenfreado de drogas; taxa de homicídios exorbitante; caos social e o império da criminalidade. Isto é o suficiente para reconhecer a importância do trabalho de Lobaczewski. Não para se produzir uma atmosfera tenebrosa e fomentar o desespero. É um passo inicial no esforço para amenizar este estado de coisas, pois a compreensão - semelhante ao processo da psicoterapia - é o princípio da cura da personalidade humana. E para recuperar um senso comum saudável - na esperança de destituir uma patocracia - a busca da verdade é o melhor remédio.
As pessoas que perderam a capacidade de raciocínio lógico (e, portanto, a capacidade de distinguir a verdade da mentira) são portanto mais inclinadas a aceitar a paralógica e a paramoral dos psicopatas e caracteropatas.
A busca da verdade revela fatos "inconvenientes", ou seja, moralmente constrangedores. Por exemplo, os senhores de escravos cristãos sendo lembrados de que manter escravos não é uma atividade muito cristã; ou americanos que normalmente não seriam preconceituosos sendo informados de que os dólares de seus impostos estão sendo gastos para finalidades racistas, ou seja, para a limpeza étnica dos palestinos nas terras cobiçadas pelos sionistas. As sociedades hedonistas reprimem o fato de que se beneficiam do sofrimento alheio.6
Segundo o jornalista brasileiro Olavo de Carvalho, o psicopata é uma pessoa de inteligência normal ou superior, às vezes dotada de uma capacidade incomum para agir no ambiente social, mas lhe falta os sentimentos morais, especialmente a compaixão e a culpa, que ele conhece-os perfeitamente, mas os vivencia de maneira puramente intelectual, como informações a ser usadas, sem participação pessoal e íntima. Quanto maior a sua frieza moral, maior a sua habilidade de manipular as emoções dos outros, usando-as para os seus próprios fins, que, nessas condições, só podem ser malignos, criminosos ou políticos.7
Andrew Lobaczewski, em seu prefácio no livro Political Ponerology (A Science on the Nature of Evil Adjusted for Political Purposes), faz três revelações dramáticas sobre as circunstâncias por trás da composição deste livro antes de chegar ao conhecimento público. Diz ele que este é, na verdade, o terceiro manuscrito que ele criou sobre o mesmo assunto. O primeiro, ele teve que jogá-lo na fornalha de seu aquecedor central, após ter sido avisado em cima da hora sobre uma busca oficial que seria conduzida apenas alguns minutos depois. O segundo rascunho ele enviou a um dignitário da Igreja no Vaticano através de um turista norte-americano, e nunca conseguiu obter qualquer tipo de informação sobre o destino da encomenda depois que saiu de suas mãos. Lobaczewski complementa que os dois primeiros rascunhos foram escritos numa linguagem muito diferente e destinada para o benefício dos especialistas com a bagagem necessária, particularmente no campo da psicopatologia. O desaparecimento da segunda versão também significou a perda da maioria dos dados e fatos estatísticos que teriam sido muito valiosos e conclusivos para especialistas da área. Diversas análises de casos individuais também foram perdidas. Lobaczewski diz que nutre a esperança de que este trabalho possa alcançar uma audiência mais ampla e disponibilizar alguns dados científicos úteis, que possam servir como uma base para a compreensão do mundo e história contemporâneos.8

Referências

  1. Ir para cima http://www.dosenhor.com/?strong=g4190
  2. Ir para cima Les Editions Pilule Rouge. La ponerología política
  3. Ir para cima SOTT.net/Signs of the Times. Ponerology 101: Lobaczewski and the origins of Political Ponerology
  4. Ir para cima Patocracia
  5. Ir para cima SOTT.net/Signs of the Times. Patocracia - Tiranía en manos de psicópatas
  6. Ir para cima http://www.ponerology.com/evil_2a.html Tradução: Caio Rossi. Pérolas da Nova Direita. 3 de setembro de 2014. Visitado em 7 de dezembro de 2014.
  7. Ir para cima O mal na política. Diário do Comércio, 30 de março de 2014. Visitado em 7 de dezembro de 2014.
  8. Ir para cima Anatoli Oliynik. Anatolli Povist Liet. 1º de maio de 2014. Visitado em 7 de dezembro de 2014.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponerologia

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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: A verdade que a mídia não mostra: Doutrinação Marx...

Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: A verdade que a mídia não mostra: Doutrinação Marx...: A verdade que a mídia não mostra: Doutrinação Marxista nas escolas do Brasil :                                             E o pio...

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QUANDO A APATIA SUBVERTE A JUSTIÇA Leia, reflita e REPASSE!

 

Leia, reflita e REPASSE!

QUANDO A APATIA SUBVERTE A JUSTIÇA

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vou buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
O povo é forte, juntos somos mais do que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais.
È UMA HISTÓRIA, mas serve para o que estamos passando hoje na política do Brasil.
Precisamos tomar as rédeas do nosso País.
Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
Estamos pensando no carnaval, preparem-se, pois quando passar o carnaval só vem bomba!
TOMARA QUE A INDIGNAÇÃO DE TODOS CESSE A "INDIGNA AÇÃO" DOS USURPADORES DO NOSSO PAÍS!
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