sexta-feira, 27 de novembro de 2015

5,6 mil disputam concurso de Nova Odessa. Data do concurso 29/11/2015, relação candidato/vaga

5,6 mil disputam concurso de Nova Odessa

Agente de trânsito tem maior relação candidato/vaga

Publicado em 2015-11-07 09:20:26 Atualizado em 2015-11-07 09:20:26 (553 visualizações)

A Prefeitura de Nova Odessa recebeu 5.595 inscrições para o concurso público. Deste total, 5.433 candidatos disputarão as 65 vagas abertas em 18 diferentes áreas e 162 participarão do processo que vai formar cadastro de reserva. As provas estão previstas para acontecer nos dias 29 de novembro e 06 de dezembro.

A maior concorrência vai ser no cargo de Agente de Trânsito com 453 disputando a única vaga. Vida mais 'fácil' vai ter os 114 candidatos às 5 vagas de prof. de Artes da Educação Básica (menor relação candidato/vaga da disputa). 

O concurso foi aberto devido necessidade de manutenção e reposição do quadro de funcionários após saída de servidores por exonerações, aposentadorias e outras situações. O processo também atende indicações feitas pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas.

Os salários oferecidos variam de R$ 1.143,10 a R$ 5.201,31 para cargas horárias de 20 a 40 horas semanais. Segundo a Secretaria de Administração, os locais e horários das provas serão divulgados nos próximos dias, conforme edital do concurso.
                                        
Local de prova:COLÉGIO NETWORK - 1.º PERÍODO


Data/Hora:29/11/2015 - 09:00:00
Cidade:Nova Odessa
UF:São Paulo
Endereço:Av. Ampélio Gazzetta
Número:200
Complemento:
Bairro:Lopes Iglesias

Esta escola é para cargos de professor da educação básica , anos iniciais.



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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Vali e Sugriva: de Inseparáveis para Irreconciliáveis. O que podemos aprender com a história desses irmãos?


Julgar sem Entender: A Receita para Arruinar Relacionamentos

17 (artigo - Filosofia e Psicologia) Julgar sem Entender (sankirtana) (bg) (2)
Chaitanya-charana Dasa

Vali e Sugriva: de Inseparáveis para Irreconciliáveis. O que podemos aprender com a história desses irmãos?

Uma das subtramas mais pungentes do Ramayana é o confronto fratricida entre os dois irmãos macacos Vali e Sugriva. No Mahabharata, a animosidade fraterna entre os Pandavas virtuosos e os maldosos Kauravas continua até a morte dos Kauravas. Em contraste, o Ramayana apresenta uma reconciliação no leito de morte entre os irmãos símios que é tão emocionalmente fascinante quanto eticamente esclarecedora.
A Dupla Impressionante
A história desses dois irmãos se desdobrou em Kiskindha, o reino dos vanaras no sul da Índia. Os vanaras foram uma raça de macacos celestiais possuidores de formidável força e inteligência, com alguns macacos líderes que tinham mais atributos sapientes do que um símio. A localização de Kiskindha era geopoliticamente significativa, estando situada estrategicamente entre o reino dos seres humanos no norte e o reino dos demônios, no sul. Ao longo da sua infância e juventude, Vali e Sugriva foram inseparáveis. Como os Pandavas, ambos tinham dois pais: um terrestre e um celestial. O pai terreno deles foi Riksharaja, o rei do vanaras, ao passo que seus pais celestiais foram Indra e Surya, respectivamente, dois dos deuses mais poderosos. Assim como Indra era superior na hierarquia cósmica a Surya, Vali, sendo mais velho e mais forte, era superior a Sugriva. Assim como Indra era dado a acessos de arrogância e impetuosidade, também assim era Vali. Assim como os dois deuses trabalhavam harmoniosamente na administração cósmica, seus dois filhos também trabalhavam harmoniosamente na administração do reino macaco. Quando Riksharaja se aposentou, de acordo com a tradição da primogenitura, Vali subiu ao trono de Kiskindha, e Sugriva tornou-se seu fiel e engenhoso assistente.
Uma vez, um temível demônio, Mayavi, foi a Kiskindha e desafiou Vali para uma luta. O monarca vanara saltou de cima de seu trono e se apresentou, sendo seguido de perto por Sugriva. Se era para ser uma luta, Vali tinha a intenção de se envolver em um combate justo face a face, porém Sugriva o acompanhou para dar segurança adicional, caso o demônio tivesse quaisquer cúmplices que pudessem atacar indevidamente. Não sabendo das boas intenções dos irmãos, Mayavi recuou com medo quando viu a impressionante dupla no comando, vindo em sua direção. Percebendo que não era páreo para essa força combinada, ele se virou e fugiu.
Vali, sabendo que o demônio iria perturbar a paz na vizinhança se não lhe fosse ensinada uma lição, decidiu persegui-lo, e Sugriva o seguiu. Mayavi, tentando desesperadamente livrar-se dos irmãos, mergulhou em uma caverna na montanha, que o levou a um labirinto de catacumbas.
Vali decidiu persegui-lo nesse escuro buraco cavernoso e disse a Sugriva para guardar a entrada, caso o demônio fugisse de Vali no labirinto e tentasse escapar. Sugriva implorou a Vali que o deixasse participar da perigosa busca subterrânea, mas Vali se recusou e, mais uma vez, repetiu sua instrução. Depois que seu irmão desapareceu na imensa escuridão, Sugriva esperou por um longo tempo, olhando para dentro da caverna, tanto quanto os olhos podiam enxergar. Ele não via nada e não ouvia nada até que, finalmente, o grito do demônio ressoou pela caverna. Foi um grito de agonia ou de vitória? Sugriva esperou, esforçando-se e rezando para ouvir algum som de seu irmão, mas a caverna manteve um silêncio mortal. Quando o silêncio ensurdecedor continuou, o coração de Sugriva se angustiou como se ele deduzisse que seu irmão heróico tivesse sido morto.
Sugriva se sentiu dividido entre seu desejo de vingar a morte de seu irmão e seu dever de proteger seu reino do demônio mortal. Se Mayavi saísse da caverna, ele poderia muito bem ser imparável. Sugriva ponderou: “Seria eu capaz de dominar um inimigo que já havia vencido meu irmão mais poderoso?”. Decidindo que a discrição era a melhor parte da coragem, Sugriva concebeu uma estratégia alternativa. Ele olhou em volta, até que avistou uma pedra gigante. Esforçando-se – suado e ofegante –, ele empurrou o pedregulho até que fechasse a caverna. Sentindo-se seguro de que isso manteria o demônio acuado, Sugriva voltou para o reino. Com o coração pesado, ele informou aos cortesãos, que ansiosamente os aguardavam, sobre o desaparecimento de seu valente monarca e ordenou um período de luto em todo o estado. Após o fim do período de luto, os ministros pediram a Sugriva que assumisse o papel de rei, apontando a ausência de qualquer outro herdeiro qualificado. Ainda afligido pelas memórias de Vali, Sugriva resolveu continuar o legado de seu irmão e aceitou o manto real.
De Inseparável para Irreconciliável
Poucos dias depois, Vali marchou de volta ao palácio, com os olhos cheios de ira. Depois de uma longa busca na caverna, ele encontrou o demônio. Tendo a intenção de acabar com a cansativa ameaça, Vali não perdeu a energia rugindo enquanto matava o demônio, que gritava. Quando voltou para a entrada da caverna, angustiou-se ao encontrar um pedregulho enorme bloqueando-a. Ele chamou Sugriva, mas não obteve resposta. Estando esgotado devido à busca e à luta, ele não pôde mover a pedra. A ausência de Sugriva e a presença do pedregulho desencadeou nele uma suspeita desconcertante: será que seu confiável irmão conspirou para prendê-lo na caverna?
Vali precisou de vários dias para recuperar sua força e chegar a um estado em que conseguisse mover a pedra. Quanto mais se empenhava, mais sua desconfiança aumentava. Certamente, a pedra era grande demais para ter sido movida pelo vento ou outras forças naturais. E mesmo se, de alguma forma, ela tivesse sido transferida naturalmente, certamente não poderia ter tanta precisão para fechar a caverna.
Quando Vali finalmente forçou sua saída, correu de volta para seu reino, cheio de dúvidas sobre seu irmão. Quando viu Sugriva sentado no trono, ele sentiu que sua suspeita fora confirmada. Enfurecido, ele atacou Sugriva, cuja alegria em ver Vali vivo rapidamente deu lugar ao desânimo. Sugriva tentou explicar a situação, mas Vali estava muito furioso para ouvir qualquer coisa e simplesmente bateu em Sugriva com seus estrondosos punhos. Sugriva ficou devastado ao ver o ódio nos olhos do seu amado irmão. O pensamento de que seu irmão não só tinha suspeitado, mas também o condenado, machucou Sugriva mais do que os golpes que choviam em cima dele. Não tendo qualquer vontade para lutar e esperando que pudesse ter, mais tarde, uma chance melhor de esclarecer quando Vali se acalmasse, Sugriva fugiu do palácio e do reino.
Ver Sugriva fugindo reforçou a convicção de Vali de que seu irmão era culpado. Caso contrário, por que ele teria fugido assim? Tendo assim julgado Sugriva como um traidor, a mente egoísta de Vali incitou-lhe a continuar a perseguir seu irmão, mesmo no exílio, antes que sofresse outro golpe.
O infeliz Sugriva fugiu para longe, mas Vali o perseguiu implacavelmente. Finalmente, Sugriva encontrou refúgio junto a Kiskindha – na área do lago de Pampa, nas imediações do eremitério do sábio Matanga. Vali havia uma vez, intoxicado pelo poder e em uma demonstração de força, atirado ao longe a carcaça de Dundubhi, um demônio que havia matado. O sangue da carcaça tinha caído na arena sacrificial de Matanga, profanando-o. O sábio, irritado e desejando retificar a arrogância de Vali, amaldiçoou o macaco dizendo que ele morreria caso entrasse até mesmo na vizinhança do eremitério.
Na zona de segurança criada pela maldição de Matanga, Sugriva viveu em uma paz inquieta, sempre com medo, olhando para fora, para quaisquer assassinos que Vali pudesse enviar para fazer o trabalho que ele próprio não podia fazer. Como a hostilidade de Vali não mostrou nenhum sinal de diminuição, Sugriva gradualmente perdeu toda esperança de reconciliação. Os dois irmãos inseparáveis ​​tinham se tornado irreconciliáveis.
A Atribuição de Erro
Ambos Sugriva e Vali chegaram a conclusões equivocadas – Sugriva sobre a morte de Vali, e Vali sobre a traição de Sugriva. Se considerarmos as informações disponíveis para eles, ambos haviam feito inferências razoáveis. A diferença entre eles era que Sugriva teve pouca oportunidade de testar a sua inferência – a possibilidade de Mayavi sair era muito perigosa. Vali, porém, teve muitas oportunidades para testar a sua inferência – sendo mais forte, ele poderia dar-se ao luxo de dar a Sugriva uma audiência. Além disso, Sugriva não era nenhum demônio indigno de confiança, mas seu honesto irmão, e um irmão que o tinha servido fielmente como braço direito durante muitos anos. Devido tanto à sua relação quanto à sua história, Sugriva merecia uma audiência adequada antes de ser julgado. Infelizmente, Vali estava muito certo de sua leitura da situação e não sentia necessidade de procurar qualquer esclarecimento.
Vali sucumbiu a um erro humano comum, que os psicólogos chamam de “erro de atribuição”. Quando vemos outros se comportando de forma inadequada, tendemos a atribuir esse comportamento às suas falhas de caráter interno, não às circunstâncias atenuantes externas. Assim, quando vemos alguém comendo exageradamente, julgamos que ele é glutão. Quando nós mesmos comemos demais, no entanto, tendemos a ser muito mais caridosos na atribuição: “Eu fiquei muito tempo sem comer”.
Nós sucumbimos ao atribuir erros devido a uma combinação perigosa de pressa e excesso de confiança. Quando confrontados com o inesperado, queremos compreendê-lo rapidamente, e, uma vez que chegamos a um entendimento, nos agarramos a ele, pensando: “Eu sou tão inteligente – como eu poderia estar errado?”.
Se somos realmente inteligentes, porém, vamos considerar a possibilidade de que podemos estar errados. Afinal de contas, as formas em que as coisas acontecem no mundo são complexas. E ainda mais complexas são as maneiras como as pessoas pensam. Então, determinar o que as faz agir de determinada maneira não é fácil. No entanto, quando sabemos algo sobre o outro, presumimos que sabemos o suficiente para descobrir seu comportamento – uma presunção que muitas vezes nos cega para os nossos preconceitos e erros. Em vez de sermos vítimas de tais presunções e chegar a julgamentos precipitados, podemos fazer melhor justiça à nossa inteligência dando aos outros o benefício da dúvida e, com a mente aberta, ouvindo seu lado da história.
Devido a sua pressa e excesso de confiança, Vali sucumbiu ao julgar Sugriva sem entender – uma receita infalível para arruinar relacionamentos. E, com certeza, seu relacionamento logo jazia em ruínas.
A Intervenção de Rama – Marcial e Verbal
Alguns anos à frente: Rama entrou em cena e fez uma aliança com Sugriva. Como parte de seu pacto, prometeu corrigir os erros que Vali tinha cometido com Sugriva. A pedido de Rama, Sugriva desafiou Vali a uma luta. Quando os dois irmãos estavam lutando, Rama, depois de uma tentativa inicial abortada, atirou em Vali uma flecha letal.
Podemos questionar a moralidade da ação de Rama, como fez Vali enquanto estava deitado no chão, mortalmente ferido. Em resposta, Rama deu várias razões, centrado no ponto de que um agressor pecaminoso pode ser morto por qualquer meio. Vali tinha cometido vários atos de agressão contra o seu próprio irmão: atacou-o com intenção assassina, estando ele despojado de toda a sua riqueza e até mesmo tomou a esposa de Sugriva, Ruma, como sua própria esposa. Um irmão mais velho que toma a esposa de seu irmão mais novo comete um pecado grave, quase semelhante ao incesto. Devido a toda essa agressão injustificada, Rama declarou que Vali merecia nada menos do que a pena capital.
A análise deste raciocínio pode ser um artigo em si. Para o nosso propósito presente, ele deve ser suficiente para que Vali encontrasse um raciocínio convincente. Se o queixoso, num caso de injustiça percebida, anuncia, após a devida discussão e deliberação, que nenhuma injustiça foi feita, nós também podemos aceitar esse pronunciamento – afinal, o autor sabe mais e se percebe mais do que nós.
Depois de analisar seu caso, Rama adiantou o julgamento para Vali: “Se você pensa que Eu agi de forma errada, vou retirar a flecha e restaurar a sua vida e força agora”. O orgulho de Vali foi destruído duplamente pelas flechas de Rama perfurando seu peito e pelas palavras-flechas de Rama penetrando suas presunções, fazendo-o ponderar suas ações e reconhecendo seu erro. Ele humildemente respondeu que, apesar de seus muitos crimes, ele havia sido abençoado imotivadamente por ter a oportunidade inestimável de morrer na presença auspiciosa de Rama – uma oportunidade que ele não queria deixar passar apenas para ter uma vida mais longa. Ele ainda confessou que, por muito tempo, também sentia que poderia ter prejudicado Sugriva, mas seu orgulho não lhe permitira considerar esse sentimento.
A Reconciliação no Leito de Morte
Com seus últimos suspiros, Vali consolou sua chorosa esposa Tara e seu filho em luto, Angada. Ele pediu para que não tivessem ressentimentos com Sugriva, mas vivessem em paz sob o seu abrigo. Em seguida, virou-se para Sugriva, pedindo-lhe que não tivesse qualquer malícia para com Tara e Angada, mas que cuidasse deles.
Buscando o perdão de seu irmão e querendo fazer as pazes, Vali tirou o colar de joias que Indra lhe dera. Esse colar celeste veio com a bênção de proteger seu portador. Na verdade, foi esse colar que tinha mantido Vali vivo por tanto tempo, mesmo depois de ter sido mortalmente ferido pela flecha de Rama. Que pai não desejaria tal armadura para seu filho? Assim como Indra tinha dado o colar para seu filho, Vali também teria sido inteiramente justificado em dar o colar para seu filho. Contudo, ele deu a Sugriva, expressando, assim, através de suas ações, o seu profundo remorso, já que ele não tinha energia ou tempo para expressar em palavras. Assim que o colar saiu das mãos de Vali, sua alma saiu de seu corpo.
Depois de ouvir de seu irmão suas dolorosas palavras e vê-lo cair para trás, imóvel e silencioso, Sugriva desmoronou. Esse foi o irmão mais velho que ele tinha conhecido e amado e perdido por tanto tempo – e estaria agora perdido para sempre. Oprimido com o pesar por ter instigado o assassinato de tal irmão, Sugriva censurou a si mesmo e resolveu expiar seu pecado de fratricídio acabando com a sua vida igual a do seu irmão.
Rama e Lakshmana consolaram Sugriva com palavras gentis, lembrando-o de seu dever para com sua família e seus cidadãos. Sugriva se recompôs, ordenou que os macacos em luto providenciassem um funeral real para seu rei falecido e começou um segundo período de luto por seu irmão.
RPDA para a Reconciliação
A história de Sugriva e Vali desafia contornos simplistas do bem contra o mal. Os dois irmãos eram virtuosos, mas foram separados por quase toda uma vida devido a um erro de julgamento infeliz pelo irmão mais impetuoso, mais poderoso. O que poderia ter sido uma história feliz de afeto fraternal tornou-se, devido a um mal-entendido não esclarecido, uma história infeliz de animosidade fraterna, que terminou em um fratricídio devastador. Felizmente, sua infelicidade foi reduzida pela intervenção de Rama, que provocou uma reconciliação pré-morte.
Nós também podemos reduzir a infelicidade em nossos relacionamentos, internalizando a lição imortal dessa história – nunca julgar sem entendimento. E se nós já julgamos outros sem compreendê-los, podemos buscar a reconciliação, como fez Vali. Nós podemos trilhar o caminho para a reconciliação com RPDA: Reconhecer, Pedir Desculpas, Alterar.
  1. Reconhecer: Nos relacionamentos nossos que estão “azedos’, podemos honestamente ser introspectivos e humildemente ouvir as outras pessoas para verificar se estamos mais errados do que acreditamos. Se descobrimos nosso erro, temos de reconhecê-lo, como fez Vali após ouvir Rama.
  2. Pedir Desculpas: Assim como as palavras arrogantes de julgamento podem machucar, as humildes palavras de aproximação podem curar. Podemos tomar grandes passos na reconstrução de relacionamentos, pedindo desculpas, assim como Vali, para as coisas erradas que fizemos, consciente ou inconscientemente.
  3. Alterar: As ações falam mais alto do que as palavras. Assim como Vali deu seu colar para Sugriva, podemos fazer o que for melhor nas circunstâncias para corrigir, ou pelo menos atenuar, as consequências do nosso erro de julgamento.
Vali precisou dos solavancos da morte para deixar de lado seu orgulho e compensar seu erro de julgamento. Esperemos que, ao meditar sobre a sua história e aprender com ele, possamos fazer isso muito antes de um choque tão extremo.
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Quando fornecida uma prova da existência de Deus, quem seria qualificado para ela?


A Prova da Existência de Deus

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Hridayananda Dasa Goswami

Quando fornecida uma prova da existência de Deus, quem seria qualificado para ela?

Muitas vezes, as pessoas nos perguntam: “Você pode provar a existência de Deus?” A palavra “prova” indica uma demonstração conclusiva que estabelece a validade de uma afirmação – neste caso, a afirmação de que Deus existe.
Contudo, tão logo falamos de uma demonstração, a pergunta seguinte é: “A quem deve ser demonstrada?”. Se falamos de evidências de dados, temos de saber quem vai ver e ouvir. Em outras palavras, quem vai julgar os resultados de um determinado experimento, teste ou julgamento.
Consideremos um exemplo hipotético. Dr. Waterport, o famoso cientista, acaba de descobrir uma fórmula sofisticada que resolve um problema matemático técnico. Ele, orgulhosamente, reúne todos seus colegas e lhes apresenta trinta páginas de símbolos ultratécnicos. Seus colegas cientistas se debruçam sobre as páginas e concluem: “Sim, eis a resposta que temos procurado”. Se o Dr. Waterport mostrasse tal prova a qualquer pessoa comum que estivesse passando pela rua, a pessoa nem mesmo saberia como segurar as páginas na posição certa. Porque não é treinada em matemática, a prova não faria qualquer sentido para ela. Portanto, a conclusão de nossa análise é que a prova exige um público qualificado.
(16)A Prova da Existência de Deus (rev) (ta)1
Uma pessoa completamente alheia a um assunto não pode compreender uma prova sobre ele.
Certamente, qualquer prova válida deve ser lógica. Porém, a forma como nós aplicamos a lógica depende de nossa experiência anterior. Por exemplo, suponha que uma macieira esteja crescendo perto de sua janela. Certa manhã, você ouve um som como o de uma maçã batendo no chão e, quando olha para fora, vê uma maçã madura debaixo da árvore. Logicamente, você concluirá que a maçã acabou de cair da árvore. Sua declaração lógica repousa sobre a sua observação anterior de que a macieira produz maçãs, maçãs maduras caem no chão e que elas fazem um som específico quando isso acontece. E sua declaração parecerá lógica para aqueles cuja experiência seja similar.
Logo, aplicamos a lógica de acordo com nossa experiência. Portanto, como esperar que Deus pareça lógico para uma pessoa que não tenha nenhuma experiência espiritual? Como Deus pode parecer lógico para uma pessoa a quem a própria terminologia da ciência de Deus é ininteligível? Assim, é ridículo quando aqueles que se encontram espiritualmente cegos, surdos e mudos demandam que Deus lhes pareça “lógico” e que a Sua existência seja “provada” em seus termos.
Em geral, não é lógico que alguém não treinado em algum campo de conhecimento exija que um fato particular pertencente a esse campo de conhecimento seja logicamente demonstrado a ele. Assim, se alguém que não tenha ideia do que seja um número demandar que eu logicamente lhe demonstre que dois mais dois é igual a quatro, eu não posso fazê-lo. Da mesma forma, se um ignorante espiritual exige que Deus seja logicamente demonstrado a ele, seu próprio pedido é ilógico. Como poderiam ser cumpridas as demandas ilógicas de ateus?
Sobre Lógica e Experiência Espiritual
Podemos facilmente fornecer inúmeras provas de Deus – desde que estejamos livres para estipular que o juiz seja uma pessoa treinada espiritualmente. Devotos do Senhor que sejam avançados na consciência de Krishna podem lógica, evidente e demonstrativamente lidar com a realidade da alma e de Deus, mas tolos materialistas exigem que Deus, um ser não-material, seja reduzido a uma fórmula material.
É absurdo exigir uma prova material para uma entidade não-material. Leis matemáticas ou físicas descrevem maneiras previsíveis em que as coisas materiais interagem, mas Deus e a alma não são materiais e, portanto, não podem ser reduzidos a descrições materiais. Isso não significa, no entanto, que a alma esteja fora da jurisdição da discussão lógica. A própria consciência é espiritual, não material, e, portanto, o estudo da consciência, ou espírito, não está além do alcance dos seres humanos.
Na verdade, todos os campos do conhecimento dependem de uma percepção tangível pela alma, uma vez que todas as ciências dependem de cientistas conscientes, que elaboram todo o pensamento e realizam todos os testes (e a consciência é espiritual). Em outras palavras, a consciência espiritual é intrínseca a todos os tipos de consciência, embora as pessoas materialistas não reconheçam que a consciência seja espiritual.
Portanto, não há falta de dados que provem a existência do espírito, já que, por definição, a própria consciência é espiritual. O problema é que os intelectuais tolos caprichosamente designam a consciência como uma entidade material, não espiritual. No entanto, assim que nós aceitamos a simples verdade de que a própria consciência é espiritual, descobrimos que, em todas as fases de sensibilização e em todos os campos de conhecimento, a nossa percepção de todos os tipos de dados está descansando em uma experiência espiritual: a experiência de estar consciente. E quando a consciência estuda a si mesma, ela atinge a fase chamada de consciência espiritual, ou autorrealização. Em última análise, quando a pessoa autorrealizada fixa sua consciência sobre a fonte de toda a consciência, ela alcança a realização de Krishna, a Suprema Personalidade de Deus.
Para aquele que não tenha percebido o prazer superior da consciência de Krishna, lhe parecerá ilógico restringir sua apreciação material. Uma pessoa consciente de Krishna, no entanto, percebe que a consciência espiritual é muito mais prazerosa e gratificante do que a consciência materialista. Ela percebe, ainda, que as atividades pecaminosas, atividades contra as leis de Deus, prejudicam essa consciência. Assim, é inteiramente lógico que uma pessoa consciente de Krishna obedeça às leis de Deus, assim como é lógico que um cidadão comum obedeça às leis do Estado.
Em última análise, devemos chegar ao estágio da lógica absoluta, que se refere à percepção absoluta, uma percepção das coisas com propriedades eternamente reconhecíveis e relacionamentos eternamente estabelecidos. Por exemplo, Deus é o mestre e desfrutador supremo e nós somos Seus servos eternos. Assim, para nós, é absolutamente lógico servi-lO, pois estamos situados em nossa posição constitucional natural. Servir a um empregador mundano pode parecer lógico, mas não é absolutamente lógico, uma vez que, após a morte do empregador, ou após sua falência, servi-lo se torna ilógico.
Em conclusão, a lógica é um processo secundário, que segue o processo primário da consciência. Somos conscientes, por exemplo, de que os números têm determinados valores e propriedades e, com base nessa percepção, podemos afirmar que uma determinada equação matemática seja lógica ou ilógica. Da mesma forma, purificando nossa existência através da prática da consciência de Krishna, somos capazes de perceber os valores e as propriedades de Deus e, portanto, podemos discernir se uma declaração específica sobre Deus é lógica ou ilógica. Ao confirmar a nossa análise com a literatura védica, livros de ciência espiritual compilados por devotos realizados de referência padrão, podemos chegar ao ponto de compreender perfeitamente a ciência de Deus na consciência de Krishna.
Todo o conteúdo das publicações de Volta ao Supremo é de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, tanto o conteúdo textual como de imagens. Tradução de Maria do Carmo.
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